Com o lançamento do programa “Municípios Verdes” em março deste ano, o crescimento do emprego sustentável se torna uma realidade em 67% das cidades do interior que assinaram os Termos de Ajustamento de Conduta. A estatística é do Departamento Intersindical de Estatísticas Socioêconômicos (Dieese), que na manhã desta sexta-feira, 12, em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), apresentou um balanço do desenvolvimento nestas regiões, com saldo positivo na criação de empregos.
Agropecuária, extrativismo mineral, construção civil e indústria de transformação, estes são os setores que apresentaram melhor desempenho neste primeiro semestre de 2011, em 10 das principais cidades polo do Pará, gerando no total 16.928 novos contratos de trabalho. Mas a boa notícia vai além, cada um destes postos já pode ser considerado um “emprego verde”, graças à adesão de 89 municípios ao programa “Municípios Verdes” do Governo do Estado.
Contando inicialmente com 73 municípios, o programa começou na cidade de Paragominas e esta se tornou referência para os demais. De acordo com a secretária de meio ambiente, Teresa Cativo, o principal motivo para a adesão - e por consequência a valorização de empregos que podem ser considerados sustentáveis - são os incentivos gerados pelo programa. Segundo ela, só o fato de cada região conseguir ter sua regularização ambiental legalizada, já é avanço para estas cidades, pois possibilita a valorização do município no mercado externo.
“Quando uma região deixa ser vista como área de desmatamento, e se mostra responsável na geração de empregos sustentáveis, o mercado passa a vê-la com outros olhos. É isto que estamos buscando”, afirma a secretária.
Teresa informa, ainda, que a gestão ambiental no Pará vem sendo provocada pelas políticas do Governo Estadual. “A Sema está criando mecanismos que vão além das condicionantes, proporcionando documentos provisórios que possam desburocratizar o processo de trabalho. Estamos inclusive pagando e negociando dívidas da gestão anterior, resgatando todas as condições de convenção para não obstruir canais que possam ser criados na construção civil”, informou.
O reflexo desse posicionamento está sendo comprovado nas cidades de Marabá, Ananindeua, Altamira, Tailândia e Paragominas, as primeiras no topo da geração de emprego neste primeiro semestre.
No entanto, o Dieese também mostra que cidades como Bom Jesus do Tocantins, Parauapebas, Tucuruí, Jacundá e Dom Eliseu perderam postos de trabalho no mesmo período. Fato que pode ser explicado a partir do processo migratório da construção civil, o que para a Sema é o grande desafio a ser vencido entre 2011 e 2012. Para isto, a secretária ressalta ser necessário desburocratizar o excesso de legislação que o estado enfrenta. “A pior poluição é a pobreza. Gosto de repetir esta frase do governador Simão Jatene, pois o que precisamos fazer agora é desenvolver a economia de forma sustável”, concluiu Tereza Cativo.
No entanto, o Dieese também mostra que cidades como Bom Jesus do Tocantins, Parauapebas, Tucuruí, Jacundá e Dom Eliseu perderam postos de trabalho no mesmo período. Fato que pode ser explicado a partir do processo migratório da construção civil, o que para a Sema é o grande desafio a ser vencido entre 2011 e 2012. Para isto, a secretária ressalta ser necessário desburocratizar o excesso de legislação que o estado enfrenta. “A pior poluição é a pobreza. Gosto de repetir esta frase do governador Simão Jatene, pois o que precisamos fazer agora é desenvolver a economia de forma sustável”, concluiu Tereza Cativo.
Fonte: Secom
O saldo positivo nesses municipios tem a ver com a economia do país, e não com esse "marketing verde". Nesses muncípios o saldo se deve principlamente à construção civil alanvancada pelas obras de programas como o minha casa minha vida e o pac.
ResponderExcluirAlberto
Concordo com o Alberto (2:28 PM) aqui em minha cidade, Paragominas, a turba tucana inclusive inaugurou hoje 969 unidades do PMCMV e fizeram isso como se a obra fosse tucana. Deixa a Dilminha saber disso que ela vai fazer uma faxina nos espertalhões que levam o programa pros seus municipios e não citam se quer o governo federal na hora de entregar as casas aos moradores.
ResponderExcluirPaulo
Economistas do Governo, seja que governo for, vive de planos e projetos muito bem redigidos, bonitos de se ver. Mas que ninguém acompánha para ver, depois, se surtiu efeito. Efeito algum. Mas servem durante meses para propaganda de administração de fachada como esses planos da economista da vez, que muita gente acha a dona da cocada mas que é só academicismo. Teoria muito bonita. Prática e resultados? Ninguém sabe, ninguém vê...
ResponderExcluirTudo muito lindo na mídia!!!!
ResponderExcluirNos bastidores de TAILÃNDIA a realidade é outra completamente diferente. Se não fosse a corrupção dos politicos (vereadores e prefeitura)a Geração de Emprego e Renda estaria acontecendo de fato. E como falar em redução no desmatamento, se o que mais se encontra na PA 150 depois das 20h são carretas e bofetes lotados de toras retiradas clandestinamente, mas esquentados com os "papéis" de Projetos de Manejo Florestal pra Inglês ver e aplaudir!!!