Defensores da divisão do Pará foram vaiados e hostilizados por estudantes durante debate realizado na manhã desta quinta-feira (6) na Universidade Federal do Pará, em Belém.
O auditório, com cerca de 300 pessoas, estava repleto de adesivos, cartazes e uma imensa faixa contra a divisão do Estado.
Em dezembro, os 4,6 milhões de eleitores paraenses votarão em um plebiscito para decidir se o Pará vai se desmembrar e dar origem a dois outros Estados: Tapajós (oeste do atual Estado) e Carajás (sul). O Pará remanescente da divisão ficaria com 17% de sua atual extensão territorial.
No debate, os deputados federais Giovanni Queiroz (PDT) e Lira Maia (DEM) tentaram apresentar seus argumentos a favor da mudança, mas foram diversas vezes interrompidos e criticados pelos estudantes.
"Vocês já vieram com uma ideia pré-concebida. Vamos aumentar a gestão nos locais onde o Estado não chega", defendeu Queiroz, sob vaias.
O argumento que arrancou aplausos da plateia é o da necessidade de investimentos no atual território.
"Precisamos de mais escolas, mais saúde, mais infraestrutura", disse o economista Eduardo Costa.
CAMPANHA
O acirramento no debate refletiu a situação da campanha eleitoral do plebiscito. A capital Belém e os municípios próximos resistem fortemente à ideia da divisão.
Uma boa votação nesses locais é considerada essencial, pois eles concentram mais da metade do eleitorado.
Os partidários da divisão, porém, pretendem aguardar o início do horário eleitoral gratuito em rádio e televisão para só depois intensificar o corpo a corpo na capital.
"Iremos tirar o debate do campo passional para a racionalidade", afirmou o deputado Lira Maia.
Até agora, em Belém, vê-se apenas adesivos e cartazes contra a divisão. "Nosso principal foco vai ser aqui mesmo, mas já estamos começando no interior", disse o deputado federal Zenaldo Coutinho (PSDB), defensor do atual território
Ninguém, nem alguém da imprensa, jamais conseguiu me provar o que é melhor para Belém, pra Santarém nem para Marabá. Só os políticos sabem o que é melhor (para eles).
ResponderExcluirPor exemplo; ganha o futuro Pará por deixar de repartir recursos com os outros dois futuros Estados?
Não seria melhor que toda a riqueza aqui gerada ficasse por aqui mesmo, sem repartir?
A riqueza gerada até então pelos futuros Estados,Tapajós e Carajás, fariam falta ao futuro Pará?
Onde atualmente são criados mais empregos e mais riquezas, considerando as três regiões envolvidas? (Não valem recursos cujas rendas são da União, como os produtos do subsolo...)
Não me considero suficientemente douto no assunto, mas faço as perguntas esperando alguma explicação técnica e não simplesmente política.
Em tempo, não sou ativista de nenhum dos lados interessados.
Aqui em Marabá é a mesma coisa. Quem, por opção, adesivar seu veiculo com o "Não" a divisão, é apredejado e tem o carro arranhado. Os blogueiros daqui, por exemplo, só se referem às lideranças do "Não" com apelidos depreciativos. Nós, marabaenses nato,( e somos muitos)que somos contra o "SIM" temos que ficar calados senão...! então é justo que os belenenses se manifestem com vaias, sim, afinal, os argumentos dos políticos da divisão são fictícios e demagógicos. Repilam com veemencia. Por aqui, estamos calados mas na hora do voto vamos fazer a nossa parte. Ok?
ResponderExcluirE.T.- a partir de agora vou me manifestar usando um pseudônimo: "unidos pelo Pará", assim meus conterraneos paraenses podem se comunicar que eu responderei, OK?
Ass: Unidos pelo Pará.
Lamentável, sob todos os aspectos, esta postura intolerante. A Academia tem que estar aberta à polêmica, ao debate, e não a mnifestações de caráter fascistóide. Aliás, ,pra ser justo, quero criticar manifestações de intolerância de parte a parte. O deputado Celso Sabino foi hostilizado numa de suas visitas à nossa região por defender posição contra a criação dos novos Estados. Isso é inconcebível. Não foi para isso que lutamos contra e vencemos a ditadura. Foi para fazer valer o axioma: "Ainda que não concorde com um milímetro do que falas, defenderei até a morte o direito de dizê-lo".
ResponderExcluirAtenciosamente
João Salame
lutemos por um Pará unido e mais forte e com certeza dizendo nâo no dia da eleiçâo
ResponderExcluirEsses academicos precisam conhecer o tão propalado "Pará". Tenho certeza q nunca sairam de Belém.
ResponderExcluirMeu irmão essa balela de luta por mais "recurso", "infraestrutura" etc... isso é discurso pra ingles pois estamos caindo os dentes aqui esperando por estas promessas vãs.
A DIVISÃO JÁ EXISTE DE FATO SÓ FALTA OFICIALIZÁ-LA.
TENHO DITO
CARAJAENSE NATA
A campanha tá assim porque os cartolas da política paraense articularam a saida do Dr. Sérgio Pimentel, que foi o pioneiro no lançamento em contra-ataque aos separatistas.
ResponderExcluire vcs acham q lira maia,gioanni queiroz e o povo terão alguma participação nos governos dos possiveis estados?
ResponderExcluirSe acreditam vcs tb acreditam em papai noel....
será tudo dominado pelo sul e sudeste do brasil e vcs marabaenses,mocorongos,etc...terão oportunidade de abrir uma lanchonete,serem almoxarifes,pedreiros etc..os caras de "lá" estão de olho.. e vcs entreguistas serão alijados do processopor serem burros e traidores da propria cultura
Sou de Rondon do Pará e eu sou totalmente contra essa divisão porque eu sei o quanto nosso bolso vai sofrer com tantos novos impostos pra sustentar essa boa vida dos politicos apoliticados.
ResponderExcluirAqui o que se fala é dividir, mas quando pergunto até aos cabeças porque dividir eles falam que tudo vai melhorar. (educação, saude, saneamento, etc...) Mas quando eu pergunto como, aí ninguem sabe responder.
Dar pra entender a mente idiota do ser-humano ?
Então vamos lutar pra deixar nosso bolso, nossa vida, nossa cultura e nosso estado como estar.
NÂO A DIVISÃO !
NÃO E NÃO !
PARÁ UNIDO JAMAIS SERÁ DIVIDIDO !
Entre nessa você tambem...
Wlisses Araujo
Que afirmação mais leviana... Nunca saímos de Belém?
ResponderExcluirComo tem se mostrado recorrente, os argumentos dos separatistas são sempre fracos e infantis. Conheço o meu Estado e amo o meu Estado! Sou contra a sua Divisão não apenas por uma questão regionalista por tanto preconceito que já sofremos. Mas por se tratar de uma movimentação de uma Elite econômica que deseja autonomia Política... Se extensão territorial fosse prerrogativa para uma boa administração... O Piauí teria mais destaque nacional!
Quem desconhece o novo, sempre teme mudanças... Só não se mexe em time que está ganhando, certo? Só que nesse time só ganha a região central de Belém e alguns alienados, que tem o rabo comandado como a canoa, não lutam por igualdade e sempre estão dizendo amém para o que determinarem os maiorais que se dizem governantes (desavergonhados) e não precisam lutar por igualdade nem querem fazer valer direitos como da dignidade... Os sem-personalidade e vampirizados pelos "paraenses", podem até ser contrários, mas os que já sentem a grande divisão existente demográfica, geográfica e financeiramente não tem mais nada a perder, só mesmo tempo. Diga SIM
ResponderExcluirao CARAJÁS!