8 de set. de 2010

Entrevista com Ana Júlia Carepa - Coligação Acelera Pará.


Atleta, arquiteta, líder estudantil, militante política, bancária, sindicalista, Ana Júlia de Vasconcelos Carepa, nasceu em Belém do Pará, em 23 de dezembro de 1957.
Sua militância política iniciou-se em pleno regime militar, na Comunidade de Base do Jurunas (Cobajur) e já nos anos 80, já concursada do Banco do Brasil, iniciou sua militância sindical no Movimento de Oposição Bancária (MOB), vinculado à Central Única dos Trabalhadores (CUT), responsável pela grande greve dos bancários, em 1989.
Daí em diante a trajetória política seguiu em frente, veja:

- 1991: foi eleita representante dos funcionários do Banco do Brasil no Conselho Nacional do Banco e iniciou então sua militância política no Partido dos Trabalhadores.
- 1992: se elegeu vereadora em Belém, a mais votada pelo Partido dos Trabalhadores (PT).
- 1994: elegeu-se deputada federal pelo PT.
- 1996: junto com Edmilson Rodrigues, Ana Júlia Carepa venceu as eleições municipais pela Frente Belém Popular. Em 1997, renunciou ao mandato de deputada federal e assumiu a vice-prefeitura de Belém e a secretaria municipal de Urbanismo, participando decisivamente na implantação de programas do governo municipal.
- 1998: as esquerdas lançaram a dobradinha Lula-Brizola e Ana Júlia Carepa é candidata ao Senado. Ela obteve mais de meio milhão de votos, mas não foi eleita.
- 2000: foi a vereadora mais votada da história do Pará, com 26.729 votos, e liderou na Câmara o apoio aos movimentos populares e às organizações da sociedade civil.
- 2002: retomou a disputa ao Senado, frustrada em 1998, e é eleita com mais de um milhão de votos. Ana Júlia foi a primeira mulher a representar o Pará no Senado e a mais votada em toda a história política do Estado.
- 2006: sua militância política foi coroada com a eleição para o Governo do Pará, conferindo a ela o título de ser a primeira mulher a governar o Estado.

BLOG - Qual o maior problema do Estado do Pará? E como o Sra. pretende enfrentá-lo?

ANA JÚLIA - O maior problema do Pará foi o histórico de abandono público, principalmente do interior. Foram 12 anos geridos sob a concepção de estado mínimo, que privatizava o patrimônio público, como aconteceu com a Celpa, de governos que não faziam concursos públicos e não reforçavam os serviços essenciais, porque isso aumentava a despesa, não estimulavam a economia e não tiravam o Pará da condição de mero exportador de matéria-prima. A má qualidade de vida, inclusive, insuflou os movimentos emancipacionistas em nosso estado.
O meu primeiro desafio foi mudar esse modelo. Neste mandato, nós começamos a levar o desenvolvimento a todo o Estado, tratando as prefeituras com igualdade, distribuindo o dinheiro da saúde básica, máquinas e equipamentos, independente da cor política dos prefeitos.
Mudamos o modelo. Com obras estruturantes, incentivos fiscais e muita articulação e parcerias, estamos atraindo empresas. Nos últimos 12 meses, 11 mil empresas se instalaram no Estado. Foram quase 40 mil empregos gerados no mesmo período. Vamos industrializar, pela primeira vez, o minério de ferro de Carajás, o cacau da Transamazônica, a bauxita de Juruti, a madeira de Parauapebas, o óleo de palma de Tomé-Açu, estimulando pólos de desenvolvimento para mais geração de emprego e renda e o aumento da arrecadação de impostos.
Não fizemos tudo, mas para tão pouco tempo, mudamos muito. E queremos fazer muito mais no próximo mandato. Demos o pontapé do desenvolvimento com planejamento e estímulo público, com um estado ativo, e vamos seguir acelerando, trabalhando em parceria com a Dilma Rousseff, a próxima presidenta do Brasil.

BLOG - O desemprego é um problema brasileiro. Quais as medidas que tomará para minimizá-lo?

ANA JÚLIA - O Pará está crescendo no ritmo do Brasil. Assim como o presidente Lula estimulou a economia, gerando 15 milhões de empregos no país, nos últimos oito anos, no Pará também expandimos a geração de empregos, batendo o recorde na história do Estado. Foram quase 40 mil empregos criados de agosto de 2009 a julho de 2010. Somente no primeiro semestre deste ano, fomos o Estado que mais gerou empregos na região Norte, com 17 mil novas vagas, ou seja, 10 mil a mais do que no primeiro semestre de 2006, no governo do PSDB: uma evolução de quase 120%.
A geração de empregos está em rota ascendente no Pará, graças à nossa estratégia de desenvolvimento econômico e social. A projeção do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) é de serão gerados 30 mil novos empregos por ano no Pará, já a partir de 2010.
E não basta só gerar empregos. Os empregos precisam ficar nas mãos dos paraenses. Consegui com a Vale, que os 15 mil empregos da construção da Aços Laminados do Pará (Alpa), em Marabá, sejam preenchidos por trabalhadores que comprovem residir no Pará há pelo menos dois anos. Os operários já estão sendo capacitados. Estou articulando o mesmo com o Consórcio Belo Monte, no Xingu, para os empregos da construção da hidrelétrica ficarem com o povo do Pará. Tenho feito a mesma recomendação a todos os grandes e médios empreendimentos que estão chegando.
Mais de 70 mil jovens receberam capacitação profissional no Pará, por meio do Bolsa Trabalho e do Prójovem, este último, realizado em parceria com o governo federal. Muitos desses jovens já conseguiram o emprego de carteira assinada ou abriram o próprio empreendimento.
Nos próximos quatro anos, nós vamos criar o Programa de Qualificação do Trabalhador Paraense (PQTP) para qualificar 100 mil trabalhadores até 2014. Também vamos expandir e facilitar o acesso ao crédito popular, apoiar a economia solidária com o reforço do Banpará e aprimorar os programas de transferência de renda, como o Bolsa Trabalho, facilitando o acesso ao emprego, formação, saúde e renda.

BLOG - A segurança pública é uma grande preocupação da população paraense. Quais são seus projetos nesta área?

ANA JÚLIA - Nós já começamos a fazer e vamos ampliar em muito a segurança pública, em todos os sentidos, inclusive na prevenção. Nosso governo fez dois concursos públicos para a Polícia Militar. Já aumentamos o efetivo em 25%, com o ingresso de 2.800 homens e mais 800 entram em formação ainda este ano. O PSDB ficou 10 anos sem fazer concurso público e, lá no início do primeiro mandato, aumentou o efetivo em 1 mil homens. Isso mesmo: 1 mil policiais em 12 anos, em um estado de enorme dimensão. Nós já ampliamos o efetivo na média de 1 mil por ano, nestes três anos e 8 meses de mandato.
Também investimos na Polícia Civil e no Corpo de Bombeiros. Repassamos armamentos e veículos, fizemos qualificação de pessoal, reformas e construção de delegacias. Nós criamos uma nova perspectiva para o policiamento com o Programa Segurança Cidadã, de policiamento comunitário, que integra a comunidade com a força policial, e já vem trazendo bons resultados.
Nos próximos quatro anos, investiremos R$ 294 milhões para construir e reformar mais delegacias e unidades de atendimento policial, com recursos já previstos no PAC do Pará. Construiremos 111 postos de polícia comunitária para consolidar o Programa Segurança Cidadã em mais municípios e bairros, aumento dos efetivos de segurança pública, emergencialmente para a Polícia Civil, criação do “novo CIOP 190” e da Agência Estadual de Inteligência Policial, humanizar os espaços prisionais e garantir a reinserção social dos internos, egressos e assistência aos familiares. Nós também vamos melhorar a vida dos nossos policiais.

BLOG - Vira e mexe a divisão do estado do Pará volta a ser tema. Qual sua opinião sobre esse assunto?

ANA JÚLIA - Os movimentos emancipacionistas são a justa reação popular ao abandono histórico do interior, por sucessivos governantes que me antecederam. Herdei um Estado com uma profunda carência de políticas públicas de saúde, educação e segurança pública, entre outros, e extremamente necessitado de estímulos para o desenvolvimento. O que aumentou nosso desafio.
Nesta gestão, procuramos descentralizar a administração com mais obras e serviços nos 143 municípios e estimulamos muito o desenvolvimento com geração de emprego e renda. Creio que temos garantido medidas que podem mudar essa idéia do separatismo. Fizemos dessas regiões verdadeiros pólos de desenvolvimento.
Nós fomentamos o pólo mínero-siderúrgico de Marabá, que industrializará o minério de ferro dentro do Estado, pela primeira vez. A siderúrgica Alpa será a maior do Brasil e só está contratando, a meu pedido, quem comprove residir no Pará há pelo menos dois anos.
Estou articulando o mesmo com o Consórcio Belo Monte, no Xingu. Também incentivamos a industrialização da bauxita de Juruti, no Baixo Amazonas, e os pólos de biodiesel e moveleiro em Tomé-Açu e Paragominas. Santarém tem recebido mais investimentos. Tratamos todas as prefeituras com igualdade, levando máquinas para asfaltamento e repasses mensais para a saúde básica a todos os municípios. Creio que essas medidas transformarão, a cada dia mais, a disposição das pessoas.


BLOG - O que você destacaria como mérito pessoal, que lhe diferencia dos outros candidatos?

ANA JÚLIA - No meu caso, dizem que tenho um bom governo para mostrar e também que sou a “alma, o coração e a cara” do presidente Lula no Pará, como expressou o ministro Alexandre Padilha em sua última visita a Belém, no mês passado. Também tenho muita proximidade com a futura presidenta, Dilma Rousseff (PT). É evidente que essa proximidade com Lula e Dilma, que o fato de nossos projetos de governo serem tão semelhantes, é um mérito que apenas a nossa candidatura apresenta.
Agora, penso que o fato de ser mulher é um mérito também. Como governadora, eu me inspiro muito nas mulheres guerreiras do meu Pará, que são trabalhadoras, que defendem o pão de cada dia para os seus filhos e sua família, com honestidade, que são movidas pelo amor e que não se deixam abater diante das dificuldades da vida.

BLOG - A saúde sempre precisa de investimentos. Quais são seus projetos neste setor?

ANA JÚLIA - Precisa sim, de muito mais investimento, e com o curso de desenvolvimento que já garantimos, nós teremos essas verbas. Neste governo, desde 2008 repassamos recursos, todos os meses, direto para as contas das prefeituras, para a atenção básica de saúde nos 143 municípios, apesar dessa ser uma responsabilidade exclusiva das prefeituras. Com esse recurso, as prefeituras podem contratar agentes comunitários de saúde, médicos de família, abrir unidades de atendimento nos bairros, enfim, garantindo o atendimento preventivo, que evita o adoecimento e a hospitalização. O pacto pela saúde prevê que a parcela que a prefeitura recebe do fundo aumenta na medida em que o município reduz a mortalidade infantil e amplia a cobertura da saúde básica. O resultado é que 113 dos 143 municípios do Pará aderiram e reduzimos a mortalidade infantil de 20 por mil nascidos vivos, em 2006, para 16,6 por mil em 2009.
Implantamos também Unidades de Cuidados Intermediários (UCIs) neonatais em vários municípios, sobretudo no Marajó, e qualificamos as equipes de saúde desses municípios. O Hospital Ophir Loyola tem hoje o mais moderno tratamento radioterápico da região Norte e levamos a radioterapia também para o hospital regional de Santarém.
Investiremos R$ 296 milhões, nos próximos quatro anos. Entre outras coisas, vamos construir 40 novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), 334 Unidades Básicas de Saúde previstas, quatro prontos socorros regionais e mais quatro hospitais de pequeno porte nos municípios de Garrafão do Norte, Bagre, Santa Luzia e Bonito. Também transformaremos o Hospital Abelardo Santos em referência de urgência e emergência da área metropolitana e ampliaremos o atendimento de hemodiálise nos Hospitais Regionais de Altamira, Redenção, Santarém e Tucuruí, com recursos previstos no PAC-Pará.
Vamos aumentar a cobertura da Atenção Primária (básica) em 70% na Estratégia Saúde da Família e de 100% No Programa de Agentes Comunitários de Saúde. Expandiremos a cobertura da atenção básica à saúde bucal e ampliar a cobertura da população que recebe água fluoretada. Criaremos o Banco de Transplantes de Órgãos e Tecidos e implantaremos o Serviço de Transplantes de Medula Óssea no Estado do Pará. Nós também ampliaremos a Rede de Atenção Oncológica no Estado com a implantação do Unacon de Tucuruí e a conclusão do Hospital Oncológico Infantil em Belém. Também vamos fazer o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração para todos os trabalhadores de saúde do Governo do Pará.
BLOG - A educação pode melhorar? De que forma pretende fazer isso?

ANA JÚLIA - Já está melhorando e vai melhorar mais em nosso próximo governo. Já reformamos 722 escolas e construímos outras 44, na média de uma unidade construída a cada 45 dias. Reforçamos o ensino profissionalizante, instalando 32 cursos técnicos em 14 escolas profissionalizantes e criando a Rede Estadual de Escolas Tecnológicas. Interrompemos a trajetória de queda nos índices do Ideb e já ultrapassamos a meta que o Ministério da Educação estabeleceu para o estado. Crescemos o dobro do que foi estabelecido. Quando se fala do Ideb de 2007, fala-se de uma realidade do meu antecessor, com nota 2,3. No ano passado, já subimos para a 18ª posição, com nota 3,1. A meta para 2009 era de 2.9 e o Pará já antecipou a meta de 2011.
Também investimos R$ 5,8 bilhões em educação, no meu governo, isso é 60% a mais do que os que me antecederam e agora querem voltar.
Pela primeira vez, distribuímos uniformes, mochilas e material escolar a todos os alunos da rede pública, viabilizamos a educação indígena, aperfeiçoamos a educação especial, reestruturamos a Universidade do Estado (UEPA) e estendemos seu alcance a 50 municípios, com 21 cursos de graduação presencial e à distância.
Para o próximo mandato, já temos R$ 657 milhões previstos no PAC do Pará para reforma, ampliação e construção de novas unidades escolares. Vamos efetivar o PCCR da educação, associado a um plano de valorização salarial e formação continuada, garantir a superação do analfabetismo e a Educação de Jovens e Adultos (EJA) como direito universal de cidadania.
Nós vamos fortalecer e ampliar a rede de escolas tecnológicas, construindo em parceria com o governo federal mais 11 Escolas Tecnológicas em convênio com o governo federal. Também vamos conseguir assegurar a permanência do aluno pobre no Ensino Médio e no Ensino Profissionalizante. Além de consolidar o NavegaPará com a conexão de 100% das Escolas e Centros Universitários da Rede de Ensino.
BLOG - Qual será a grande obra física de seu governo caso se reeleja, e por quê?

ANA JÚLIA - Aprendi com minha que ninguém pode ser feliz sozinho. Ajudar as pessoas a melhorarem suas vidas me dá felicidade. Apesar de termos feito muitas obras físicas, como o Ação Metrópole, pontes, estradas, sinceramente, não gostaria de ser marcada por uma “grande obra física”. Nossa marca não é a do concreto com vidro fumê, não. Meu projeto é de absoluta inclusão social. Eu quero gerar empregos para todos, fazer mais escolas, saneamento básico, bom atendimento médico. Quero fazer mais casas populares, acho que todo trabalhador tem direito à casa própria. Quero ver o trabalhador bem empregado, podendo gastar nos shoppings novos que estão sendo abertos sob o nosso incentivo, comprando para os filhos mais chocolates, que agora começam a ser fabricados no Pará, viajando nas férias. Quem sabe, usando carro movido ao óleo de palma que estamos produzindo aqui. Quero ver os paraenses podendo consumir mais cultura, arte.
Meu projeto é garantir que todos os jovens estarão acessando os teclados dos computadores, em vez de buscarem as armas e as drogas, situação que toma conta das enormes periferias isoladas de estados ricos como o de São Paulo de José Serra, nas mãos do PSDB há 16 anos.
Não adianta só colocar concreto e vidro fumê, para menos da metade da população ter acesso. A minha grande obra há de ser tirar mais gente da miséria. No nosso Pará, só entre 2007 e 2008, nós tiramos 251 mil pessoas de baixo da linha da pobreza (pessoas que vivem com menos de R$ 158,00 por mês). Ainda temos muitos paraenses vivendo assim. Mudar essa realidade será a minha grande obra.

BLOG - Se pudesse realizar um sonho pessoal, qual seria ele?

ANA JÚLIA - Acabar com a miséria no nosso rico Pará. Estimular a economia, seguindo o caminho que o presidente Lula nos ensinou, para gerar empregos, ampliar a arrecadação e melhorar a vida das pessoas. Eu não acho que é apenas uma utopia garantir a todos os paraenses as melhores escolas, os melhores atendimentos médicos do país. Garantir que todos tenham casa, renda, segurança, inclusão digital. Tenho a consciência firme de que é possível realizar tudo isso nesse Estado, com planejamento e estratégias para fomentar o desenvolvimento sustentável. O caminho é o que estamos fazendo, de verticalização da produção do minério, na região do Carajás, com a industrialização do minério, na região do Marajó, com a linha de transmissão de energia, enfim, com a regularização fundiária, a atração de empresas.

BLOG - Por que a população deve lhe dar o voto?

ANA JÚLIA - Porque preciso cumprir a segunda etapa de um plano que começou a desenvolver o nosso estado. Como o presidente Lula precisou de dois mandatos para colocar o Brasil na linha de frente, eu também preciso continuar nosso projeto. Os eleitores já estão compreendendo que estão em disputa no Pará dois projetos: a velha proposta do estado mínimo, do livre mercado, que ficava na janela vendo a banda passar, enquanto nossos minérios seguiam de forma bruta para gerar riquezas em outros lugares, que não fazia concurso público e não investia na segurança pública para não gerar despesas, que privatizou a Celpa para encarecer a tarifa e piorar o serviço.
Todos sabem que meu antecessor segue a mesma cartilha de José Serra (PSDB), do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do mesmo grupo que deixou São Paulo nas mãos de facções criminosas, que cobra os pedágios mais caros do mundo nas estradas privatizadas, que vende até os bancos estaduais, que deixa os mais pobres ilhados nas periferias, morrendo afogados com ou doenças causadas pelas enchentes constantes. Gastaram milhões para despoluir o Rio Tietê, e lá está o rio, a cada dia causando mais mortes. Ora, que modelo é esse? É obvio que a maioria das pessoas não quer seguir esse caminho.
Nosso modelo é do desenvolvimento com inclusão social. Eu gastaria horas para dizer aqui o que o projeto de Lula fez pelo Brasil. Mas nem preciso, porque agora 90% da população já sabe muito bem. Aqui no Pará, com esse mesmo modelo de estado ativo, nós melhoramos as coisas e não vendemos nada. Ampliamos os investimentos púbicos e fizemos concursos para melhorar os atendimentos de saúde, educação e segurança pública. Demos isenção de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) a quem consome até 100 kW por mês e 50% a quem usa até 150 KW, beneficiando 4 milhões de pessoas, mais da metade da população paraense.
Nós somos da turma do Lula, o presidente com mais de 90% de aceitação popular, apesar da campanha midiática que sempre existiu contra ele. Foi com o Lula que eu e a Dilma Rousseff (PT), a futura presidente da República, aprendemos o caminho do desenvolvimento para este país. Todos os passos que demos neste primeiro mandato no Pará foram orientados pelo mesmo projeto político do presidente Lula.
Diante desse projeto vitorioso, vejo muita gente que sempre foi contra o Lula, que fez tudo para atrapalhar o governo dele, dizendo agora que é amigo do “cara”, nestas eleições. Ou então, para amenizar, simplesmente omite que está com o candidato do contra o Lula, que é o José Serra (PSDB). Até o jornal “O Globo” publicou isso no último domingo. O PSDB esconde Serra e quer pegar carona com Lula. Mas ninguém se esquece de que eles são todos contra o Lula e contra o modelo que Lula instalou neste país.
Juntas, eu e a Dilma, vamos continuar trazendo grandes obras de infra-estrutura ao Pará, assim como o Lula trouxe asfalto para a Transamazônica e Santarém-Cuiabá, as eclusas de Tucuruí e a hidrovia Araguaia Tocantins, entre outras parcerias para a capacitação técnica, educação de jovens e adultos, atendimento de saúde e serviços de segurança pública. É por isso que eu conto com cada um de vocês, paraenses, e peço que dia 3 votem nas mulheres do 13: Dilma e Ana Júlia.

10 comentários:

Anônimo disse...

Entrevista chapa branca.. era melhor ter lido o site com as propostas de governo.

A Ana Júlia nem fez o dever de casa, então a reeleição tá dificil.

Anônimo disse...

Até tentei ler mais essa conversa de colocar a culpa de tudo no governo passado não cola mais. Não teve competência... então FORA.

Anônimo disse...

eu não tenho mais saco de ler essas mentiras da ana julia,pira paz não quero mais.

Cláudia disse...

A verdade dói e a do dia 03 de outubro irá calar esses anônimos!

Anônimo disse...

A realidade doi naqueles cujo discurso é voltado para o passado. Queremos mais empregos, mais comida em nossas mesas e mais qualidade de vida para todos e o povo do Pará mais feliz. Obrigado ANA JULIA e conte com meu voto.

Anônimo disse...

arrumei emprego por causa da politica do governo ana julia que me deu a oportunidade de me qualificar e assim garantir melhores condições para mim e minha familia. o pará merece novamente essa oportunidade de crescimento. acelera pará, e olha que não sou petista.

Anônimo disse...

Ao anonimo das 10:39 mude de estado, porque os indices não mentem. o pará esta crescendo sim e so não ve quem não quer ou tem dor de cotovelo.

Anônimo disse...

Qual é o estado que Ana Júlia governa? Pq o Marajó esta entregue as baratas e ratos. Não temos segurança e bebemos agua puro barro, a COSANPA está falida.

Goianésia do Pará disse...

Essa Ana Julia é muito cara de pau, ainda tem coragem de dizer que tem um Governo bem avaliado, já que tem mais rejeição que aceitação.

Robertinho nagibão disse...

É VERDADE, EM FIM O PARÁ ENCONTROU SEU CAMINHO ATRAVÉS DE UMA MULHER CORAJOSA CHAMADA ANA JULIA. RIDÍCULO MESMO FICA PARA OS GOVERNOS PASSADOS QUE DEIXARAM SARNEY LEVAR NOSSAS RIQUEZAS MINERAIS PARA SER INDUSTRIALIZADAS NO MARANHÃO, QUE VERGONHA. PRECISOU DE UMA MULHER PARA COMEÇAR A MUDAR ESTE QUADRO, LAMENTAVELMENTE UM POUCO TARDE. ANA JULIA ERA PRA GOVERNAR ESTE ESTADO A 20 ANOS ATRAS. HOJE CERTAMENTE O POVO DO NOSSO ESTADO SERIA MUITO MAIS FELIZ. VALEU ANA, CONTE COMIGO..