30 de nov. de 2010

Na ALEPA

Amanhã, quarta-feira, o governador eleito, Simão Jatene, estará na ALEPA para discutir orçamento do Estado.
As 16 horas.
Deputados lavados e perfumados vão esperar o novo governador, he he.

Incentivos.

Os deputados paraenses votaram ontem e o Governo vai dar incentivos fiscais por 15 anos a Siderurgica de Marabá da Vale, com possível renovação por mais 15 anos.

Jatene pediu para à Vale que os fornecedores sejam todos do Estado do Pará.

TRE votará logo

A renúncia de Jader- mais um furo desse blog - repercute em todo o país, nos principais jornais, blogs e sites de notícia.
O blog foi buscar informações e fonte do TRE diz que no prazo máximo de 10 dias deverá ser colocado em votação o pedido do PMDB de novas eleições.
Se for aceito, certamente Marinor entrará com recurso junto ao TSE, se não for o PMDB também recorre.
A questão caminha então para uma decisão.

Eclusas.


Lula e Dilma agora a pouco na abertura das eclusas de Tucuruí.

Click de Helder Barbalho via Twitter.

Country

Nos dias 3,4 e 5 de dezembro, acontece no Haras Hotel Fazenda Paraíso, o 5º Paraíso Classic de Três Tambores, e o 2º Paraíso Classic de Laço em dupla. O evento que oferece 50 mil em prêmios, tem o patrocínio de Azevedo Barbosa Consultoria de Imóveis.

Luaro Jardim - Veja (www.veja.abril.com.br/blog) - comenta sobre renúncia de Jader Barbalho.

Jader sem olho no Supremo

Jader Barbalho, que renunciou ao mandato esta manhã (leia mais na nota postada às 10h49), não deixou a Câmara por causa do Supremo. Nenhuma das seis ações penais a q ele responde no STF está prestes a ser julgada – faltam ser instruídas com depoimentos, diligências e opinião do Ministério Público, por exemplo.

E, ainda assim, faltando duas semanas para o início do Judiciário dificilmente esses processos estariam prontos para serem apreciados (mesmo se a instrução dos processos tiver sido concluída, os relatores dessas ações não teriam tempo hábil para levarem o caso para plenário).

Somente com essa última condição é que Jader não poderia mais renunciar ao mandato de deputado. Diz o advogado de Jader, Eduardo Alckmin:

– A renúncia de Jader não foi uma manobra. Foi um gesto político.

Por Lauro Jardim

Deu no R7 (www.r7.com)

No alvo da Ficha Limpa, Jader Barbalho renuncia ao mandato na Câmara.

Deputado deve perder foro privilegiado e processos voltam à primeira instância
Renan Ramalho, do R7, em Brasília

A pouco mais de dois meses do fim do mandato, o deputado federal Jader Barbalho (PMDB-PA) pediu nesta terça-feira (30) a renúncia do cargo. Em uma carta endereçada ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), o deputado explica que deixa o posto por causa da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que o considerou inelegível, com base na Lei da Ficha Limpa.

Na eleição deste ano, Barbalho conseguiu 1,8 milhão de votos, o que garantiria uma vaga no Senado. No último dia 27 de outubro, porém, os ministros do STF empataram o julgamento de um recurso que apresentou contra decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que o havia barrado.

Em 2001, ele renunciou ao cargo de senador para fugir de processo de cassação por quebra de decoro parlamentar. Jader deixou sua cadeira no Senado em meio a denúncias de desvios de recursos da Sudam (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia) e do Banpará (Banco do Pará). O peemedebista nega envolvimento com ilegalidades. Segundo a Ficha Limpa, a renúncia para evitar cassação configura condição para a inegibilidade.

A questão não era consensual no STF, e vários ministros argumentavam que a lei não poderia ser aplicada neste ano. Mas, diante do empate em 5 a 5, o tribunal acabou validando a decisão do TSE, instância inferior. Jader Barbalho foi o primeiro político a ser barrado com base na nova lei.

Na carta de renúncia, Jader chamou a posição do STF de "extravagante" por causa do empate. Classificou ainda a decisão de seguir o entendimento do TSE, tribunal inferior, de "absurda e grotesca".

No texto, Jader ainda destaca parecer do presidente do STF, Cezar Peluso, que havia votado a favor dele. O deputado cita frases de Peluso de que a decisão era "inócua", "contra os princípios que defendo" e "contrária aos interesses da sociedade".

Jader termina a carta em um tom de protesto e prometendo continuar lutando para continuar na política.

- Retorno ao Pará para empreender minha luta, ainda acreditando na via judicial, para corrigir a violência política [de] que sou vítima em plena democracia, junto com 1.800.000 paraenses, brasileiros, que não têm dúvida quanto a minha elegibilidade, e me escolheram como senador da República.

Deu no IG (www.ultimosegundo.ig.com.br/politica)

O deputado federal Jader Barbalho (PMDB-PA) renunciou hoje ao mandato que terminaria em 2 de fevereiro. No ofício de renúncia, protocolado às 10h24 na Secretaria-Geral da Mesa, o parlamentar afirma que está “em dupla condição” eleitoral.Jader Barbalho questiona o posicionamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o diplomou deputado em 2006 e que posteriormente o considerou inelegível com base na Lei da Ficha Limpa.

“Fui declarado (pelo TSE e Supremo Tribunal Federal, o STF) um cidadão híbrido, isto é, elegível para exercer o mandato de deputado federal e inelegível para o cargo de senador da República”, afirmou o parlamentar na carta. “Nada mais tenho a fazer na Câmara dos deputados, já que para exercer o cargo tenho que ser um cidadão elegível”, completou.

No pleito deste ano, Jader concorreu ao Senado e obteve 1,8 milhão de votos – o que lhe garantiria a segunda vaga do Pará à Casa. Porém, o STF decidiu a validade da Ficha Limpa para este ano. Houve impasse na sessão, que ficou empatada. A maioria dos ministros, porém, decidiu manter a decisão do TSE que barrava a candidatura de Jader.

Segundo o secretário-geral da Mesa Diretora da Câmara, Mozart Viana, o documento será lido na sessão plenária desta tarde.

Deu no Terra (www.terra.com.br)

Jader Barbalho renuncia ao cargo de deputado federal.


O deputado federal Jader Barbalho (PMDB-PA) renunciou nesta terça-feira ao mandato que terminaria em 2 de fevereiro. No ofício de renúncia, protocolado às 10h24 na Secretaria-Geral da Mesa, o parlamentar afirma que está "em dupla condição" eleitoral.

Segundo a Agência Câmara, a carta de renúncia será lida na abertura da sessão desta tarde, às 14 horas. Até lá, ele poderá voltar atrás. Em seu lugar assumirá a suplente Ann Pontes (PMDB-PA).

Jader Barbalho questiona o posicionamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o diplomou deputado em 2006 e que posteriormente o considerou inelegível com base na Lei da Ficha Limpa.

"Fui declarado pelo TSE e Supremo Tribunal Federal, o STF um cidadão híbrido, isto é, elegível para exercer o mandato de deputado federal e inelegível para o cargo de senador da República", afirmou o parlamentar na carta. "Nada mais tenho a fazer na Câmara dos deputados, já que para exercer o cargo tenho que ser um cidadão elegível", completou.

A inclusão de Jader Barbalho como "ficha suja" é justificada pelo fato de, em 2001, ele ter renunciado ao cargo que ocupava como senador para se livrar de um processo de cassação. Entre outras denúncias ele era suspeito na época do desvio de dinheiro do Banpará e, em outra acusação, de desviar recursos da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) para custear um criadouro de rãs. A entidade teria repassado R$ 9,6 milhões para arcar com as despesas do ranário.

No pleito deste ano, Jader concorreu ao Senado e obteve 1,8 milhão de votos e teria uma das cadeias de seu Estado asseguradas, caso tivesse seu registro de candidatura aprovado. Porém, o STF decidiu a validade da Ficha Limpa para este ano. Houve impasse na sessão, que ficou empatada. A maioria dos ministros, porém, decidiu manter a decisão do TSE que barrava a candidatura de Jader.

Deu no Jornal do Brasil (www.jb.com.br)

Jader Barbalho renuncia ao cargo de deputado federal

Agência Brasil


BRASÍLIA - O deputado federal Jader Barbalho (PMDB-PA) renunciou hoje ao mandato que terminaria em 2 de fevereiro. No ofício de renúncia, protocolado às 10h24 na Secretaria-Geral da Mesa, o parlamentar afirma que está “em dupla condição” eleitoral.

Jader Barbalho questiona o posicionamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o diplomou deputado em 2006 e que posteriormente o considerou inelegível com base na Lei da Ficha Limpa.

“Fui declarado [pelo TSE e Supremo Tribunal Federal, o STF] um cidadão híbrido, isto é, elegível para exercer o mandato de deputado federal e inelegível para o cargo de senador da República”, afirmou o parlamentar na carta. “Nada mais tenho a fazer na Câmara dos Deputados, já que para exercer o cargo tenho que ser um cidadão elegível”, completou.

No pleito deste ano, Jader concorreu ao Senado e obteve 1,8 milhão de votos – o que lhe garantiria a segunda vaga do Pará à Casa. Porém, o STF decidiu a validade da Ficha Limpa para este ano. Houve impasse na sessão, que ficou empatada. A maioria dos ministros, porém, decidiu manter a decisão do TSE que barrava a candidatura de Jader.

Segundo o secretário-geral da Mesa Diretora da Câmara, Mozart Viana, o documento será lido na sessão plenária desta tarde.

Deu no Estadão (www.estadao.com.br)

Barrado pela Lei da Ficha Limpa, Jader Barbalho renuncia ao mandato

Denise Madueño, de O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - O deputado Jader Barbalho (PMDB-PA) apresentou na manhã desta terça-feira, 30, na Mesa da Secretaria da Câmara dos Deputados a sua renúncia ao mandato que termina no dia 31 de janeiro de 2011. Ele concorreu nas últimas eleições a uma vaga ao Senado, mas teve seus cerca de 1,8 milhão de votos anulados, com base na Lei da Ficha Limpa. Em 2001, já havia renunciado ao mandato de senador para fugir de um processo de cassação.


Na carta-renúncia, endereçada ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB), Jader Barbalho afirma que, em face da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), ele se encontra na "extravagante situação" de ser, ao mesmo tempo, elegível e inelegível, em decorrência de empate que acaba por anular o voto de 1,8 milhão de eleitores no Pará, "cassando meu mandado de senador da República para o qual, repito, fui democraticamente eleito". Na vaga de Jader Barbalho assume a suplente Ann Pontes (PMDB-PA).

Jader foi o segundo colocado na disputa por uma das duas vagas do Senado reservada para o Estado. Por ter renunciado em 2001 ao mandato de senador, foi barrado pela Justiça Eleitoral, decisão já confirmada pelo STF.

O julgamento da constitucionalidade e da aplicação da Lei da Ficha Limpa nas eleições deste ano atingiu um impasse no STF e é aguardada a nomeação do substituto do ministro Eros Grau, que deverá "desempatar" a votação que terminou cinco a cinco. Em entrevista na última quarta-feira, 24, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que vai deixar a indicação do novo ministro da corte para o próximo governo.

Deu no Globo.com

"Jader Brabalho renuncia ao mandato na Câmara".

Deputados aprovam espécie de 14º salário para eles mesmos. Uma vergonha.


O blog bate palmas para Jordy, Salame, Regina Barata e Joaquim Passarinho.
E manda uma vaia enorme para os 27 deputados estaduais que tiveram a cara de pau de votar a favor do 14º salário para eles mesmos, em uma época em que o cidadão comum vê debatido no Congresso o aumento do salário mínimo que não chegará a 600 reais.
Na verdade funciona assim, se tiver convocação extraordinária - o que quase todo ano tem - o Governo tem de pagar mais um salário, o 14º.
Os deputados já tem 13º salário, regalias do cargo e recebem muito bem por mês.
Aprovar um 14º salário é rir da cara do eleitor, do cidadão trabalhador.
A Justiça do Pará pode e deve tomar providências contra essa aprovação sem cabimento.
Passarinho acha" desnecessário pagar pela convocação extraordinária, já que é um retrocesso. Independente de recesso ou não, estamos recebendo nosso salário. O executivo tem de entender que tem um prazo para mandar os projetos, até para tentar evitar a convocação extraordinária, mas se tiver não devemos receber mais um salário pra isso."

Deu na Folha.com

Jader Barbalho renuncia a mandato na Câmara


MARIA CLARA CABRAL
DE BRASÍLIA

O deputado federal Jader Barbalho (PMDB-PA) entregou à Câmara na manhã desta terça-feira uma carta de renúncia ao seu mandato.

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No documento, Barbalho apenas afirma que tomou a decisão por se encontrar "na extravagante situação de ser, ao mesmo tempo, elegível e inelegível".
01.fev.06 - Alan Marques/Folhapress
Jader Barbalho renuncia a mandato na Câmara
Jader Barbalho renuncia a mandato na Câmara

O peemedebista teve sua candidatura ao Senado barrada pela Lei da Ficha Limpa em todas as instâncias. Ele recebeu 1,8 milhão de votos nas eleições deste ano.

Barbalho foi atingido pela norma por ter renunciado em 2001, ao cargo de senador. Ele era alvo de denúncias sobre suposto desvio de dinheiro no Banpará (Banco do Estado do Pará), mas sempre negou as irregularidades.

"Nada mais tenho a fazer na Câmara, já que para exercer o cargo tenho que ser elegível, mas o TSE e o STF decidiram que, no momento, sou também inelegível, e estou impedido de ocupar a cadeira para qual fui eleito senador. (...) Retorno ao Pará para empreender minha luta, ainda acreditando na via judicial para corrigir a violência política de que sou vítima em plena democracia, junto com 1.800.000 paraenses, brasileiros, que não têm dúvida quanto a minha elegibilidade, e me escolheram como seu Senador da República", diz o peemedebista.

A suplente de Jader Barbalho é Ann Pontes, também do PMDB.

A carta de renúncia de Jader



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Niver.

Arnaldo Jordy está de aniversário hoje. Agradeceu via Twittr as inúmeras felicitações do povo do Pará.

Outras informações sobre a renúncia de Jader Brabalho...

você encontra no site: www.jaderbarbalho.com/site.

Lá você também encontra este link que dá acesso a carta de renúncia encaminhada a Michel Temer

http://www.jaderbarbalho.com/site/media/renuncia_jader.pdf

Parsifal escreve sobre renúncia de Jader Barbalho.

"O deputado federal Jader Barbalho (PMDB) acaba de entregar ao presidente da Câmara Federal, deputado Michel Temer (PMDB) a sua carta de renúncia ao mandato de deputado federal.

O mais longevo político do Pará toma a decisão como um protesto, alegando que se recusa a terminar o mandato de deputado federal como um “cidadão híbrido”: o STF o declarou inelegível, retroagindo uma legislação até oito anos, então, pela lógica da decisão, ele não poderia ter cumprido dois mandatos de deputado federal.

Jader Barbalho, que venceu a eleição de 2010 para o senado, com 1,8 milhões de votos, pela decisão do STF, que cassou estes votos por um empate, é inelegível e elegível ao mesmo tempo.

Declara ainda, Jader Barbalho, que concentrará forças na batalha judicial onde busca validar seus votos ou anular a eleição senatorial, com a convocação de novo pleito".

Helder se manifesta.

Helder Barbalho está em viagem, a caminho para participar da inauguração das eclusas de Tucuruí, mas "retwitter" a mensagem do pai sobre a renúncia agora pouco.

Renúncia.


"Acabo de renunciar ao mandato de deputado federal por uma questão de princípio. Se estou inelegível, não posso continuar em Brasília. Obrigado ao povo do Pará. Obrigado pelo imenso carinho que recebo todos os dias. Obrigado pelos 1 milhão e 800 mil votos que recebi.Fui cassado por um empate. Eu tenho que protestar contra essa decisão absurda do STF e respeitar os votos dos paraenses que me elegeram".


Jader Barbalho via Twitter.

Solidariedade.

Um sucesso a parceria entre o Castanheira Shopping e o Instituto Criança Vida, que atua com projetos sociais junto a crianças carentes da capital. Milhares de moedas já foram arrecadados na Fonte dos Desejos, que faz parte da decoração de Natal do shopping. Este ano, o tema é “Natal da Sorte”. Todo dinheiro arrecadado durante a parceira será doado para os projetos sociais do Instituto.

29 de nov. de 2010

Já está seguindo o Twitter do Bacana ?

Não ?
então clica aí ao lado e começa.

Cherokee

Tem hoje o lançamento da nova Cherokee no Hangar, evento da Green.
Lindona.

Piadinha da Alepa

Corre uma piadinha na Alepa, dizendo o seguinte;
Gabriel Guerreiro apoiou Jader, Hélio, Almir, Jatene, Ana Júlia.
E dizem que a única coisa dada como certa é que ele vai apoiar Jatene, novamente.

Casa Civil

Megale.
André Dias.
Bira Barbosa.
Esses são os mais falados para ocupar a Casa Civil de Jatene.
Mas o de Megale aparece sempre mais que os outros.

Cadê ?

No Congresso Nacional, ninguém vê Vic Pires Franco.
Tomou Doril.

Onde ?

Parsifal começa a ser apontado como um candidato a presidente da Alepa.
Mas seu nome também já é visto como um possível candidato a secretário de Jatene.

Candidato

Pioneiro é mesmo o candidato único de Jatene para presidir a Alepa.

TCE

Antonio Rocha foi lembrado por Juvenil para o TCE.

Encontro

Jader e Jatene tem um encontro hoje, até segunda ordem.

De olho

Eliel Faustino foi hoje dar uma olhada no novo gabinete da Alepa.

Eclusas

A RBA e o Diário do Pará fazem amanhã cobertura completa da inauguração das Eclusas de Tucuruí.
Lula vai estar lá.

Retorno

Orly Bezerra retornou depois de duas semanas de férias, após a batalha da eleição.

Clean

A Clean recebe hoje em São Paulo mais uma premiação.
É o 33º Fórum de Líderes Empresariais, com festa hoje para 1200 empresários.

Cabelos.

Depois do botox capilar e a hidratação de caviar, Agnaldo Mendonça já está preparando no seu Studio A mais uma inovação em tratamento para os cabelos femininos. Novidades estão por vir.

Natal.

A nutróloga Fátima João já atende em seu consultório aqueles que estão preocupados com os quilos a mais na balança com as festas do fim de ano. A médica prepara uma dieta especial para os pacientes poderem abusar um pouco na ceia de natal, sem estresses.

Faculdade

O Universo comprou prédio na Gentil para a Faculdade Universo, que deve começar no próximo ano.

Urbana

A Urbana Engenharia prepara lançamentos e entregas para o próximo ano.
Dia 8 ganha o Top de Marketing da ADVB.

Venda de ingressos.


Os ingressos para o show da cantora Amy Winehouse, em São Paulo, no dia 15 de janeiro, começam a ser vendidos a partir de amanhã, terça-feira (30). O valor das entradas varia em R$ 200 (pista) e R$ 500 (pista premium).


A compra pode ser feita pelo site www.livepass.com.br

A inglesa passará por Florianópolis (8), Rio de Janeiro (11), Recife (13) e São Paulo (15). As revelações da soul music americana Janelle Monáe e Mayer Hawtorne abrem o show de Amy.

Jader fala a Ana Célia; segunda e última parte


Ping-pong Jader V: “Sempre trabalhei”, diz, sobre o seu enriquecimento.




Perereca: O PMDB tem uma história de luta pela Democracia. Mas pena que nem sovaco de aleijado nas mãos do PT e do PSBD, porque, quando está com um deles, é acusado pelo outro de servir apenas a essa questão fisiológica, de preencher cargos, e também de possuir os políticos mais corruptos do Brasil. O senhor não acha que os tucanos e os petistas têm muita dificuldade de conviver com a Democracia?
Jader: Em primeiro lugar, essa questão da disputa de poder, dos espaços de poder, não ocorre só aqui: ocorre em todos os regimes e nos governos pluripartidários. É natural. A ministra Dilma está começando a formar o seu governo. Verifique se ela já não colocou, escolheu – todos os que são escolhidos, talvez à exceção, não sei, não conheço a ficha de filiação partidária do futuro presidente do Banco Central – todos são petistas de carteirinha. Então, isso aí é uma bobagem, ficar acusando, essa coisa toda e tal. Considero natural a luta dos partidos por ocupação dos espaços, até porque você exerce o poder exercendo o poder. Nem no Vaticano você exerce o poder de forma abstrata. Até no Vaticano a gente sabe como são divididos os cargos, tudo isso, e lá tem uma inspiração divina muito grande e ainda devem prevalecer as palavras de Jesus, “meu Reino não é deste mundo” (risos). Mas mesmo sendo assim, lá no Vaticano se disputa o poder – imagina no Brasil. E essa coisa de corrupção, não tem absolutamente nenhum governo que não seja acusado de corrupção. No Governo Fernando Henrique, quantas pessoas foram acusadas de corrupção? No Governo petista, quantos não foram acusados? Então, eu acho que essa questão conceitual de corrupção, não há autoridade a nenhum partido político de se considerar um amontoado de anjos.


Perereca: Mas o PMDB não tem, realmente, uma quantidade enorme de políticos envolvidos em rolos complicadíssimos? O senhor, o Orestes Quércia...
Jader: O meu pai dizia uma coisa para mim de forma simples, que sempre levei em conta: que você desafia alguém de ser honesto, perguntando a ele se já teve oportunidade de ser desonesto. Porque eu conheço muito Ficha Limpa, e alguns que se apresentam como candidato Ficha Limpa, que nunca administraram um centavo público; nunca tiveram a oportunidade nem de ser acusados. Mas eu gostaria de esperar pelo exercício do poder... Quem tem longo exercício de poder, quem passou por tantos cargos, evidentemente que é objeto, por parte dos adversários, de acusações. Mas quem nunca exerceu nenhuma função pública; quem nunca bebeu vinho resolver assumir uma postura de enólogo... O PT vivia acusando, quando era oposição, os outros todos de serem corruptos, de cometerem irregularidades. Oito anos do governo do Lula, quantos episódios de acusações, fundadas, infundadas, em apuração, não apareceram? Falei, há pouco, do Antonio Lemos. Mas também o Getúlio Vargas foi acusado de ser gerente geral da corrupção no Brasil – e depois a História veio para repor que isso não tinha fundamento. Juscelino foi acusado de ser a sétima fortuna do mundo; fizeram tudo para denegrir a figura do Juscelino. A história registra que não escapou nem o Duque de Caxias, acusado, após a Guerra do Paraguai, de ter cometido atos de desonestidade.


Perereca: Mas como é que o senhor explica: o senhor, quando começou a sua carreira política, morava em uma vila bastante humilde. O senhor nunca fez mais nada além de carreira política. O senhor, pelo que se diz, nunca exerceu a Advocacia. Mas hoje o senhor é dono de uma fortuna considerável: fazendas, grupos de comunicação. Então, como é que o senhor explica essa fortuna?
Jader: Em primeiro lugar, há um profundo equívoco: eu me dedico à atividade agropecuária desde 1974. Quem pegar as minhas declarações do Imposto de Renda vai verificar... Aliás, uma vez fui à televisão para mostrar que todas as minhas propriedades rurais tinham sido adquiridas antes de eu chegar ao Governo, em 1983. Fui à televisão, me lembro bem, no dia 20 de abril de 1990. Sempre cuidei de, ao lado da atividade política, até para não ficar vulnerável, não me transformar num político profissional dependendo exclusivamente disso; eu sempre cuidei, como cidadão, dos meus interesses. Acho que era uma questão até de responsabilidade, de autonomia, de independência. Quem quiser pegar as minhas declarações do Imposto de Renda até 1982, vai verificar o número de propriedades rurais e de cabeças de gado que eu possuía. Você fala que comecei numa casa de vila – sem problema. Eu quando saí para governador do estado, morava numa casa confortabilíssima – que, aliás, me arrependo até hoje de tê-la trocado, porque me recordo dela com muita saudade, na passagem Eliezer Levy. Então, eu sempre trabalhei. Agora, você impor a um cidadão que ele deva ter como profissão obter mandatos... Mandatos são coisas eventuais. E eu sempre me preocupei em trabalhar. Aliás, trabalho até hoje. Agora, você achar que deve condenar um homem público a não ter patrimônio, a não cuidar do seu patrimônio, é você condená-lo a ser um político eminentemente profissional.


Perereca: Mas como é que o senhor explica as acusações de que a sua fortuna teria se multiplicado por conta de corrupção; corrupção na Sudam, no Governo, como no caso do Banpará? Isso são acusações infundadas? No que resultou tudo isso?
Jader: Eu pergunto o seguinte: qual dessas acusações até hoje foi comprovada? Nenhuma.


Perereca: O senhor não tem nenhuma condenação?
Jader: Não tenho absolutamente nenhuma condenação. Pelo contrário: muitas dessas acusações foram arquivadas, por serem consideradas improcedentes, sem nenhum fundamento. É o que eu estava falando há pouco: Juscelino foi acusado de ser a sétima fortuna do mundo. Quando ele morreu, foi se verificar que não tinha coisíssima nenhuma de sétima fortuna do mundo. Agora, achar que o Juscelino, uma pessoa com todo o talento dele, não deveria ter patrimônio... Agora, em relação às acusações, quais delas foram consideradas procedentes? Eu desafio: quais? Aonde há uma acusação considerada procedente, passados todos esses anos? Tiveram todo esse tempo...


Perereca: Mas não são os seus advogados que estão obstando a Justiça, impedindo que os processos andem?
Jader: Em absoluto. Tenho direito à defesa, como tem qualquer cidadão neste País. Mas essas acusações, qual a consistência delas? Veja esse episódio da Sudam, qual a consistência disso? Recordo de gravações que foram feitas, 150 horas de gravações - e a única referência nelas era a de duas pessoas conversando, dizendo assim: “ah, vai ser muito bom se o Jader se eleger presidente do Congresso”. A única! Não existe absolutamente uma acusação, um envolvimento, nada! Chegaram ao ponto de cometer o absurdo de dizer que a minha mulher havia desviado para um projeto de ranário R$ 10 milhões da Sudam – minha mulher recebeu R$ 400 mil! Fez perícia judicial e ganhou, na perícia convocada, todos os órgãos envolvidos em acusação, em todos os tribunais, até o Superior Tribunal de Justiça. Recebeu R$ 400 mil – e isso apurado em perícia judicial. Agora, papel aceita tudo – e a língua dos adversários, muito mais. E principalmente eu, que tive um grupo de comunicação, que se dedicou, ao longo de 28 anos, a tentar destruir a minha imagem. Qual o político, na história deste estado, que tenha tido... Acho que nem o Barata, com a Folha do Norte, na época do velho Paulo Maranhão, teve um período tão longo... E também desafio quem tenha tido adversários tão poderosos como eu tive. Eu não só enfrentei os poderosos do Pará: enfrentei o homem mais poderoso do Brasil, e que não era brinquedo brigar com ele – que o digam os seus conterrâneos, e outros da vida pública brasileira.


Postado por Ana Célia Pinheiro às 17:56 0 comentários
Ping-pong Jader VI: O embate com ACM, o aviso de Sarney e a “perseguição” da imprensa e do MPF.





Perereca: Pois é: tantos anos depois, essa história do ACM (Antonio Carlos Magalhães) lhe alcança e lhe tira novamente do Senado. O senhor se arrepende de ter brigado com o ACM? Se pudesse voltar no tempo, o senhor faria a coisa de outra forma, evitaria o confronto?
Jader: Não; acho que cada momento é um momento. O que considero absurdo não é ter enfrentado o ACM. Pelo contrário: ele me fez uma grande homenagem, na última entrevista que concedeu à imprensa brasileira, publicada nas páginas amarelas da Veja. Quando perguntaram qual tinha sido o seu maior erro político, ele me fez uma homenagem: disse que foi ter brigado comigo. Então, contabilizo o fato de que, enquanto todos se apavoravam – inclusive, o presidente da República à época tinha um medo desmedido, e que, aliás, confessou numa reunião com alguns parlamentares, dentre os quais a mim – todos tinham medo dele. Só este caboclo do Pará não teve medo de enfrentá-lo. E com um detalhe: eu fui prevenido de tudo o que ocorreria comigo.

Perereca: Quem lhe preveniu?
Jader: O presidente Sarney. E eu lhe digo isso hoje, porque isso está no meu discurso de despedida do Senado, onde eu relatei a minha conversa com o Sarney, com ele presente no plenário, quando ele me contou que o enfrentamento com o Antonio Carlos redundaria, em primeiro lugar, pela influência dele junto à grande imprensa brasileira, numa grande campanha da imprensa contra mim. Depois disso, o envolvimento do Ministério Público Federal. E que isso tudo era uma coisa programada. E que o melhor caminho para mim era recuar.


Perereca: O senhor acha que o Ministério Público Federal lhe perseguiu?
Jader: Não só a mim tem perseguido. Tenho o maior respeito pelo Ministério Público. Acho que ele deve exercer o seu papel de fiscal da Lei e dos interesses da sociedade. O que me preocupa é, às vezes, ter um certo sentimento de ver o MP como um aglomerado político, e até, às vezes, com um comportamento de partido político. Aí me preocupa, porque eu acho que quem exerce uma função, seja no MP, seja no Poder Judiciário, não deve ter partido político, não deve ter postura ideológica, no sentido partidário, mas deve ter uma preocupação única: defender os interesses da sociedade. Agora, quando alguns acham de assumir posturas de natureza político-partidárias, posturas preconceituosas, e até posturas de luzes da ribalta, aí eu tenho de apresentar a minha modesta divergência, porque acho que essa não é a função seja do MP, seja do Judiciário. A função do MP e do Judiciário é servir exclusivamente ao interesse da sociedade.


Postado por Ana Célia Pinheiro às 17:53 0 comentários
Ping-pong Jader VII: “Nunca fui biônico, nem escolhido pelo voto indireto, nem fui eleito com o prestígio alheio”.



Perereca: Sem mandato, com tantos processos e com esse rescaldo do ACM, o senhor acha que está numa posição de fragilidade, deputado? O senhor acha que os seus inimigos podem cair matando em cima do senhor, para tentar acabar com o senhor de uma vez?
Jader: Olhe, eu não estou absolutamente preocupado, nem acho que haja essa postura. Eu estaria muito preocupado, preocupadíssimo, se eu não tivesse tido o julgamento do povo do Pará.


Perereca: Mas o senhor se sente ou não fragilizado?
Jader: Não. Eu estaria fragilizado se tivesse perdido a eleição para o Senado. Aí, confesso, não sei em que condições psicológicas, morais, eu estaria tendo essa conversa com você.


Perereca: Sim, o senhor não perdeu, mas também não assume, não tem mandato...
Jader: Não assumo em termos: a luta continua, eu tenho recurso judicial. Acredito, inclusive, que com a posse do ministro que está faltando no Supremo essa questão possa ser revista. E ela revista, eu sou o primeiro beneficiário. Tenho medida no TRE contra a proclamação desse resultado, porque o Código Eleitoral diz, não em grego, mas, em português, que quando mais da metade dos votos forem considerados nulos, há necessidade de nova eleição. E eu não tenho nenhum temor de uma nova eleição no Pará, para senador. Pelo contrário: se ela tiver de vir, eu irei novamente para a disputa eleitoral com o sentimento de que mais uma vez o povo do Pará vai fazer o julgamento que a mim interessa. Não me interessa o julgamento, como político, por mais ilustres que os personagens possam ser; não me interessa o julgamento de cinco pessoas. Entre cinco pessoas, por mais ilustres que sejam e por mais importantes os cargos que ocupem, elas são muito pequenas em relação ao 1,8 milhão de votos dos paraenses. Esse é que é o julgamento que me mantém firme politicamente, espiritualmente, para prosseguir a minha luta. Nunca consegui nada politicamente de graça; nunca fui biônico, nem escolhido pelo voto indireto, nem fui eleito com o prestígio alheio. Fui eleito no Pará graças ao meu prestígio. De vereador, a senador, a governador, graças ao apreço do povo do Pará – este é o meu maior patrimônio. Portanto, os meus inimigos, estejam eles em qualquer parte, ocupando cargos públicos ou não, interessados ou não na minha destruição política – o que eu lamento – eu quero dizer que eles não conseguem substituir o julgamento do povo do Pará. O que eu ficaria muito ruim, é se fosse um “ficha limpa” desprezado pelo povo do Pará. Aí, te confesso, que tava num baixo astral que não tem tamanho... (risos). Mas eu ser considerado ficha suja por quem não tem voto; por quem, no meu entendimento, não tem autoridade moral para me julgar... Eu sou é o ficha limpa do povo do Pará. É o povo do Pará quem faz a minha ficha.
Postado por Ana Célia Pinheiro às 17:52 0 comentários
Ping-Pong Jader VIII: “Fui seqüestrado por ordem de um bandido travestido de juiz”





Perereca: Agora, o senhor não tem medo de acabar novamente algemado, que nem em 2002? Como é que foi aquela coisa das algemas? Ficou um trauma daquele episódio? Como é que o homem, a pessoa Jader Barbalho, se sentiu com aquelas algemas diante da população? O senhor não tem medo de que isso volte a acontecer?
Jader: Olhe, eu vou dizer uma coisa: deve ser da mesma forma como a Dilma Rousseff se sentiu torturada, na época do regime militar. Fui objeto de uma violência política – tanto assim que, no mesmo dia, o Tribunal Regional de Brasília considerou como uma violência. Eu sofri um seqüestro judicial. Um juiz – ou um bandido travestido de juiz – assinou um seqüestro meu e determinou... Tudo aquilo foi uma armação. E por quê? Porque era o início de 2002 e uma série de pessoas, aqui e alhures, temiam que eu fosse candidato ou ao Governo do Estado, ou ao Senado. E achavam que aquele gesto de humilhação iria me abalar. Mas eu não fui o primeiro. Quantos não foram pendurados em pau de arara por torturadores fardados? Outros são torturados por torturadores togados. Não vejo diferença entre eles. Até fico pensando que alguns torturadores togados, graças a Deus, não estavam à mesa, quando foi elaborado o AI5, porque talvez escrevessem coisas piores que os militares. Porque não existem ditadores apenas de farda: existem ditadores também de toga; existem ditadores investidos em outras funções. Só com um detalhe: essa violência apenas me fortaleceu.


Perereca: Mas não ficou nenhum trauma? Afinal, se não me engano, o senhor foi preso na frente da sua mulher e da sua filha...
Jader: Não, absolutamente: todos compreenderam que eu estava sendo objeto de um gesto de violência. Como posso ser amarrado por um bandido, que entra na minha casa, e me amordaça e me tortura. E aí? Eu fui torturado por um bandido. Evidentemente, eu teria até maior compreensão de ser torturado por um bandido. Agora, naquela altura, eu fui torturado por um juiz de Xixiriteua, por um bandido togado.
Postado por Ana Célia Pinheiro às 17:50 0 comentários
Ping-pong Jader IX: “Eu sou cristão; a reconciliação, para mim, é um ato de quem é cristão”





Perereca: O senhor acha que havia uma articulação política. Naquela época, o governador era o Almir Gabriel. E, no entanto, o senhor agora aceitou o apoio dele ao PMDB. O senhor o recebeu!... E agora está de novo nos braços dos tucanos. Isso não é uma contradição?
Jader: Veja bem: o que foi que ocorreu naquele ano? Eu fui candidato a deputado federal e fui o mais votado, proporcionalmente, do Brasil. Qual foi a resposta do povo do Pará? De que serviu a violência? Agora, não vou responsabilizar pessoas que eu desconheço se tiveram participação ou não na construção daquele episódio; não vou. Também não trabalho de forma preconceituosa. Eu sou um cristão; a reconciliação, para mim, é um ato de quem é cristão (risos). Afinal de contas, não tenho ódio no coração. E não trabalho com o fígado: trabalho com a cabeça, com o raciocínio e com o sentimento de construir. Então, não faço como as mulheres de Sodoma e Gomorra: não faço política olhando pra trás. E não tenho postura preconceituosa. Se há pessoas preconceituosas – e eu acho que esse é um dos maiores defeitos do ser humano, o preconceito, porque é um julgamento antecipado e quase que invariavelmente injusto. Principalmente no processo político, em que você condena o adversário e depois arma a acusação. Aliás, há uma bela página de Rui Barbosa sobre o julgamento de Danton, no tribunal revolucionário. Ele diz que, no processo político, a primeira providência não é o processo em si, mas, a condenação – depois se arma o processo, depois se inventam as acusações. Como se inventou em relação a Danton – que ele estava negociando a restauração da Monarquia, ele que havia sido um dos grandes líderes revolucionários. E ele foi parar na guilhotina. Ainda bem que, no momento atual, não há guilhotinas... (risos). As violências que praticaram em relação a mim, não incluíram a guilhotina (risos)... Então, eu quero dizer pra você que isso não, absolutamente. Eu sou um homem conciliado comigo. Porque acho que a primeira preocupação que um ser humano deve ter é estar conciliado consigo. E com um detalhe: sinto que o povo do Pará continua conciliado comigo. Então, é aquela história do provérbio árabe: enquanto a caravana passa, que os cães continuem ladrando (risos

Ping-pong Jader X: “Ana Júlia perdeu pra ela mesma e Jatene foi o beneficiário”







Perereca: Agora, um PT fragilizado no Pará favorece bastante o PMDB, no caso de uma candidatura ao Governo, em 2014. O seu filho Helder, o seu herdeiro político, ele deve ser candidato ao Governo em 2014? E essa fragilização do PT pode, de fato, beneficiá-lo?
Jader: Em primeiro lugar, acho que uma semana em política já é um grande prazo. Então, não me arrisco a falar sobre 2014. Acaba de haver a eleição de 2010 e se inaugura um novo governo no estado. E a política, como a vida, é feita de circunstâncias. Então, eu não me arriscaria, absolutamente, seria uma pretensão demasiada, em fazer juízos e previsões a respeito de 2014. Não o faço. Desejo que o Jatene faça o melhor governo em favor do povo do Pará e o resto são as circunstâncias; é o que virá. A gente sempre sabe que os governos começam com festa. A gente não sabe é como eles terminam.


Perereca: Qual a sua avaliação do governo da Ana Júlia? E, na sua opinião, qual o maior erro dela, que esteve por trás dessa derrota?
Jader: Acho que o que faltou foi maturidade política. Acho que a Ana Júlia perdeu a eleição por falta de maturidade política, mais nada. Acho que ela se deixou cercar por um grupo de pessoas que não tinham experiência, mas, seguramente, pela inexperiência e pelo excesso, eu diria, de presunção... Algumas pessoas que não têm experiência política, às vezes, se enchem de presunção. E eu acho que o que acabou por acontecer foi exatamente isso.


Perereca:O senhor se decepcionou com a Ana? Afinal, o senhor foi um dos principais articuladores da candidatura dela...
Jader: Nunca tive nenhuma divergência pessoal com a governadora Ana Júlia. Pelo contrário: nas oportunidades que tive, sempre procurei ajudar, colaborar, aconselhar... Mas tenho a impressão de que, em algumas oportunidades, o meu aconselhamento foi visto como uma presunção do “velho diabo”... Como o “velho diabo”, pelo tempo de janela que ele tem...


Perereca: Qual foi o divisor de águas? Quando foi que o senhor percebeu: não vai dar mais, não tem mais como a gente continuar com o PT. Houve mesmo um momento que marcou ou foi um conjunto de circunstâncias?
Jader: Um relacionamento e um amor, já dizia Shakespeare, você não sepulta numa única sepultura – você o vai acabando em pequenas covas. É assim que acabam os amores e os relacionamentos.


Perereca: Qual foi a primeira cova e qual foi a última?
Jader: Não consigo registrar... Mas foram covas tão bobas, que acabaram nos conscientizando que não daria certo. Não tenho nenhuma divergência com a governadora Ana Júlia, de natureza pessoal. Ela sempre me tratou com o maior respeito e eu sempre a tratei com o maior respeito.


Perereca: Com o PT o senhor também não tem divergências? Então, o problema foi com a DS?
Jader: Também nunca tive embates com a DS, essa coisa toda. Com o PT tenho grandes amigos e respeito, pessoas que considero do maior valor político. Acho que até com a maioria do PT tenho a melhor convivência. Apenas cheguei à conclusão que a governadora estava cercada por uma influência que, inevitavelmente, levaria ao desfecho que levou. A Ana Júlia, na verdade, não perdeu para o Jatene: ela perdeu pra ela mesma. E o Jatene foi o beneficiário.


Perereca: E quando o senhor liberou o partido não foi justamente porque o senhor já estava diante de um fato consumado? O senhor não temeu perder o controle do PMDB, caso o senhor dissesse: não, vamos votar todos na Ana Júlia?
Jader: Não; o meu diagnóstico sobre esse resultado foi muito anterior à eleição. Eu comecei a me dar conta que, evidentemente, as coisas não acabariam bem. E, evidentemente, que não havia nenhum compromisso... Acho que ninguém deve ter compromisso em ficar em posição que não se sinta confortável. E nós passamos a não nos sentir confortáveis.


Perereca: Sim, mas o PMDB permaneceu no governo até quase o final...
Jader: Não, imaginamos... Quer dizer: imaginamos que... E as coisas foram acontecendo... Como eu disse, em pequenas covas... Simplesmente já sabíamos que o desfecho, pela não alteração dos rumos, seria esse.


Perereca: Desde quando o senhor sabia disso: há um ano, dois anos, seis meses?...
Jader: Não, não consigo medir. Só que a experiência, o sentimento, não só meu, mas, de outros companheiros, foi que não daria certo. E tenho impressão que esse sentimento não foi só nosso. Acho que esse sentimento atingiu, inclusive, setores do próprio PT. O partido da governadora deve ter sentido, nas conversas que tive oportunidade de ter, que as coisas não dariam certo. Os índices de rejeição que a governadora atingiu eram conseqüência de tudo isso. Acho até que, durante a campanha, ela até conseguiu reduzir esses índices de rejeição.


Perereca: O senhor acha, então, que o Jatene é melhor, neste momento, para o Pará? O senhor acha que o Jatene vai ser um governador melhor do que a Ana foi?
Jader: O meu sentimento é que o Jatene tem tudo para ser melhor. Primeiro porque ele tem uma vasta experiência administrativa. Não só no cargo de governador, mas, no conhecimento da máquina administrativa do Estado. Depois, já foi governador e encerrou o governo bem avaliado. E acaba de ser eleito governador. Quer dizer: ele recebe o respaldo, o estímulo, o incentivo do povo do Pará. Então, acho que ele tem tudo para fazer um bom governo. Acho que ele tem todas as condições e que essa é que é a expectativa do povo do Pará.


Perereca: Sua, inclusive, porque o senhor deve ter votado nele...
Jader: Olha, não queira descobrir votos secretos, certo? (risos).




Postado por Ana Célia Pinheiro às 17:47 0 comentários
Ping-Pong Jader XI: “Jatene é inteligente e as circunstâncias são outras”, diz, sobre a relação com os tucanos.





Perereca: Mas o senhor não teme que, com esse retorno dos tucanos, volte aquela torrente de verbas para o grupo Liberal e aquele quase sufocamento do seu grupo de comunicação? E também aquela situação, que aconteceu com o PMDB, ao qual restaram apenas dois ou três deputados? O senhor não teme que a volta dos tucanos ao poder; de uma pessoa tão inteligente quanto é o Jatene, faça com que o senhor assista, e agora sem mandato, ao repeteco de tudo isso?
Jader: Não acredito; acho que as circunstâncias da política do Pará são outras; o momento político é outro; os personagens são outros. E até por uma coisa que você acaba de dizer: que considera o Jatene uma pessoa inteligente (risos). Então, por tudo isso, acho que não há absolutamente uma... As circunstâncias daquele momento eram outras, os personagens envolvidos eram outros – hoje são novos personagens. Eu não tenho a menor dúvida de que o Jatene, hoje, à frente do Governo do Estado, vai acumular não só o poder administrativo: vai acumular o poder político. E pela experiência acumulada, pela inteligência, que você acaba de dizer, e que nós temos de reconhecer, pelo amadurecimento, não tenho a menor dúvida de que a realidade é outra, as circunstâncias são outras. E o aprendizado, né?... Eu acho que... Vou usar uma frase muito popular: errar é humano, persistir no erro é burrice.


Perereca: O PMDB tem alguma preferência por secretarias e, nessa negociação, deve tentar manter a Presidência da Assembléia Legislativa?
Jader: Eu acho que temos de ter uma conversa com o governador eleito e, partir daí, discutir o formato do governo. Afinal de contas, o governador é o Jatene. Então, vamos ter que discutir. Eu não tenho preferência por órgão nenhum e nem creio que o PMDB tenha preferência. Vamos é discutir a nossa participação político-administrativa no governo. E tenho certeza que o diálogo será bom.


Perereca: Já há nova reunião marcada com o Jatene?
Jader: Não. Sei que ele acaba de retornar, pela leitura do noticiário. Mas acho que terá de ser a curto prazo.


Perereca: E a questão da Assembléia, a Presidência, entra nesse bolo?
Jader: Claro. Temos que discutir a questão da Assembléia, a participação no Governo. Acho que tudo isso tem que ser discutido. Isso tudo aí é fundamental.


Postado por Ana Célia Pinheiro às 17:44 0 comentários
Ping-Pong Jader XII: Sem orquídeas, arrependimentos e assombrações





Perereca: E se o senhor ficar sem mandato? Se nada der certo na reversão disso? Como é que é: acabou o Jader Barbalho?
Jader: Não seja pessimista (risos). Você está tratando com um otimista... (risos)


Perereca: Sim, mas vamos dizer que dê tudo errado: não se reverta isso e fiquem o Flexa e a Marinor. Como é que é: acabou? É o canto de cisne do patriarca do PMDB do Pará? O senhor vai se aposentar, vai plantar orquídeas, que nem o Almir, ou vai assombrar a política paraense?
Jader: Em primeiro lugar, acho que toda a perspectiva que está aí é favorável. Portanto, não raciocino com perspectiva pessimista. Ou revertemos isso pela via judicial, no próprio Supremo, ou vamos reverter pela decisão de outra eleição – isso está claro. Se não acreditássemos nisso, não estaríamos insistindo nisso. Depois, acho que tenho é obrigação de lutar por isso. Lutar, menos pela questão pessoal. Mas lutar pelo respeito a esse julgamento que o povo do Pará fez por mim; o respeito por essas 1,8 milhão de pessoas, que saíram de casa, entraram em fila - e apesar de toda a propaganda de que o voto não valia. Na seção em que fui votar, encontrei um monte de pessoas lamentando não votar em mim, porque o voto ia ser nulo. O que foi distribuído de panfletos por toda parte no interior do estado, além do noticiário jornalístico e de televisão, seja a nível local, seja a nível nacional... E 1,8 milhão de pessoas, apesar de tudo isso, votam em mim... Eu tenho mais do que nunca de não substabelecer essa procuração. Não vou ser menos feliz por não ter mandato. Agora, o que não posso admitir como animal político, como liderança política, é que se desconheça 1,8 milhão de brasileiros residentes no Pará, que, apesar de toda a campanha de que não deviam votar em mim, votaram e me elegeram. Imagino se não tivesse havido essa campanha, o percentual de votos que eu teria: teria ultrapassado, na pior hipótese, dois milhões de votos. Então, tenho obrigação com essas pessoas. Não é pela vaidade de voltar a ser senador. Já fui senador, líder da maioria no Senado, presidente nacional do PMDB, presidente do Senado, presidente do Congresso – são coisas que ninguém retira da minha história. Faço como Paulo, na Carta aos Coríntios: combati o bom combate – e vou continuar combatendo. Dessa feita, pelo respeito a esse 1,8 milhão, que, repito, é muito mais do que 1,3 milhão de assinaturas que pleitearam o tal do projeto Ficha Limpa. Nunca me senti tão confortável ao circular. Tenho recebido tanta manifestação de carinho... E uma das coisas que mais sensibiliza é, inclusive, o carinho de jovens, que me abordam e dizem que votaram em mim. Então, estou vivendo um momento muito especial. E apesar desse imbróglio, dessa violência política de que sou objeto, se alguém está pensando que estou de farol baixo, não estou; muito pelo contrário. Estou conciliado comigo e satisfeitíssimo com o julgamento do povo do Pará. Eu não concederia essa entrevista para você; não concederia era a entrevista, se eu tivesse sido derrotado. Eu ia apresentar as minhas desculpas e dizer que o povo do Pará tinha encerrado a minha carreira e tinha me mandado para o arquivo. Mas o povo do Pará não me mandou para o arquivo, muito pelo contrário.


Perereca: Mas não fica nenhum arrependimento, depois de 44 anos de política, processo de satanização, processos judiciais, algemas, e agora essa cassação branca do seu mandato? Quer dizer: se o senhor pudesse voltar no tempo, o senhor não teria buscado outra carreira?
Jader: Não teria oportunidade de estar dando essa entrevista tão gostosa pra você... (risos). E a vontade que tenho é de encerrar essa entrevista plagiando Pablo Neruda: confesso que vivi... (risos).

Mirante do Lago

Ainda será lançado neste ano, mais duas torres do Mirante do Lago, empreendimento da Tenda localizado na Cidade Nova. Obra da Top Tenda, venda de Azevedo Barbosa.

Direcional.

A Azevedo Barbosa acaba de assinar contrato com a Direcional, que lança na Augusto Montenegro com a Mário Covas novo empreendimento, apartamentos de 2 e 3 quartos com suíte.

Encanto das águas.



No último dia 21, como parte da programação do lançamento do primeiro condomínio aquático de Belém, o “Encanto das Águas”, as incorporadoras Premium e Gafisa realizaram ações especiais em seu estande de vendas, que fica na Boulevard Rio Amazonas. A manhã foi regada a muito açaí e embalada por um show do cantor paraense Nilson Chaves. Na foto, Rodrigo Maia (analista de marketing da Gafisa), Júnior Oliveira (coordenador de vendas da Gafisa), Nilson Chaves e Azevedo Barbosa.

Emprego cresce.

O Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) tem boas notícias. O número de empregos formais em Belém em outubro apresentou um crescimento de 0,58%, de acordo com dados do Ministério do Trabalho analisados pelo departamento.


Só nesse mês, 8.732 paraenses foram contratados na capital contra 7.335 demitidos. Saldo positivo de 1.397 novos postos de trabalho.

Playboy de natal.


Playboy quer dar um tempo das mulheres-frutas e "realitys show" e traz na capa de dezembro Leticia Birkheuer.

A capa é de um bom gosto extremo. Sexy, sofisticada, provocante...na medida.

Coluna Bacana - 28.11.10

FOFOCÓDROMO - Simão Jatene chegou sexta a noite em Belém. Neste tempo de relax, se debruçou sobre o orçamento do Estado e ficou de cabelo em pé. Só para se ter uma idéia, o orçamento no quesito custeio para 2011, é metade do que o de 2010. Outra preocupação, o orçamento destinado à Casa Civil de 2011 é infinitamente menor que o deste ano. Jatene não gostou do que viu.

DIZEM POR AÍ...

Que Jatene vai passar o final de semana olhando os papéis que Sérgio Leão recebeu na transição. Jatene tem confidenciado aos amigos, que as informações que vem recebendo não são nada boas e já estaria preparando anúncios nada animadores sobre o “estado que as coisas se encontram”. Ou seja, vem bomba por aí.

ADVB – Eis os vencedores do Top de Marketing: Boulevard com case elaborado pela Mendes, Detran pela Castilho, Clean pela OMG, Urbana pela Gamma, Revista Leal Moreira pela Double M, Record com seu departamento de Mkt, Diário do Pará com seu departamento de Mkt, Esamaz pela CA no Midia, Tim pela CA Comunicação, Yamada pela Borges e Supermercado Nazaré com case feito pela Sim.

No Top Social ganhara: Unimed com case feito pelo seu departamento social, Universo pela DC3, Hangar pelo departamento de Mkt, Detran pela Castilho e Yamada com case feito pela Borges. A festa de entrega é dia 8 no Hangar.

ANANI - Dia 27 a Tenda lança o Flor do Anani, empreendimento próximo da prefeitura de Ananindeua, com 540 unidades de 42 metros, 100% Minha Casa Minha Vida, com direito a subsídio de 17 mil reais.

MIRANTE DO LAGO - Ainda será lançado neste ano, mais duas torres do Mirante do Lago, empreendimento da Tenda localizado na Cidade Nova. Obra da Top Tenda, venda de Azevedo Barbosa.

INPAR - O empreendimento Altos do Umarizal não tem mais a assinatura da Status, está agora apenas com a Inpar. E mais, deve reabrir as vendas.

VILLAGE – Rodolfo Ishak promete lançamentos para o segundo semestre do próximo ano pela Village.

TCE - Na ALEPA, é dado como certo que Ana Júlia não conseguirá fazer o próximo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. O tempo da força política do Governo para a aprovação deste cargo já aspirou, então o que deve acontecer é que mesmo Ana indicando, os deputados vão empurrar com a barriga.

Só para lembrar, dizem que foi prometido à Mário Cardoso o cargo. Mas...

ABL – A área bruta de locação do Parque Shopping era de 23 mil metros quadrados, agora chegou a 31 mil metros quadrados. Isso significa que estão aumentando o shopping, tudo por conta da demanda.

Café do Ponto, News Time, Ri Happy – rede de lojas de brinquedos que abre sua primeira loja em Belém - já confirmaram presença.

DISPUTA - Ana Júlia de um lado, Paulo Rocha do outro. Aliados nas eleições, agora os dois travam uma disputa nos corredores de Brasília pelos cargos do Banco da Amazônia, Sudam, Eletronorte e CDP. Quem vai levar ?

DIRECIONAL - A Azevedo Barbosa acaba de assinar contrato com a Direcional, que lança na Augusto Montenegro com a Mário Covas novo empreendimento, apartamentos de 2 e 3 quartos com suíte.

CASTRO - Dr. Castro tem todas as possibilidades de ser presidente da Câmara Municipal, segundo as fontes da casa. Xerfam pode ser o nome da oposição.

BANCADA - Jatene falou para a bancada federal que eles não deveriam escolher emendas aleatoriamente, que ele estava preocupado com o orçamento do Estado e que deveria ter uma harmonia entre o orçamento federal com o do Estado.

DE OLHO - Vale lembrar que no pós 2006, ex-governadores e candidatos derrotados do PT ficaram de fora do governo Lula. Será que a coisa se repete agora ?

MENSALÃO – Enquanto não for resolvido o processo do mensalão, os envolvidos não devem assumir cargo algum no Governo, segundo alta fonte petista.

ADVB - O Grupo Nazaré foi vencedor do prêmio Top de Marketing, da ADVB-PA, traduzindo uma mensagem que todo mundo já sabia; “No Nazaré é Muito Mais Barato”, com case da Sim Comunicação.

ADVOCACIA - Rui Frazão acaba de abrir novo escritório de advocacia na frente da Praça Amazonas.

CVC - A Cia Atlética vai fazer sua confraternização na Pousada dos Guarás dias 11 e 18, na beira do rio.

CARVALHO - Os Supermercados Carvalho de Piauí, estão prospectando o mercado de Belém. Vieram em 8 executivos, de jato particular dar uma olhada nos supermercados locais.

FORMOSA - O supermercado Formosa da Duque é o terceiro colocado em venda no país, na proporção por metro quadrado.

BIG BEN - Abre em dezembro agora, a Space Station Big Ben, na Augusto Montenegro com Independência. Projeto interno de Perla et Jr.

CONFRA - Está marcada para o dia 11 de dezembro, no Hangar, a festa de confraternização da Unimed Belém, com show de Jorge Ben Jor e sorteio de dois carros 0 km.

CONFRA I - Reinaldo Williams Gonçalves prepara para o dia 2 a confraternização da Faculdade Esamaz para a imprensa, no restaurante Doca Reduto.

ELITE NORTE - Tadeu Tremura, Moisés Monteiro e Ricardo Mendonça de Barros trazem ao mercado a concessionária Hyundai Elite Norte na Senador Lemos com Wandenkolk. Mostrando inovação, na próxima terça, no auditório Albano Franco, da Fiepa, a Elite Norte promove palestra com o empresário e banqueiro Luiz Carlos Mendonça de Barros

FONTE SOLIDÁRIA - A Fonte dos Desejos, que fica próxima à árvore de natal do Castanheira Shopping, vem atraindo milhares de pessoas. O curioso é que a fonte foi pensada apenas para integrar a decoração de natal do shopping, mas devido o grande número de moedas e pedidos depositados involuntariamente pelo público, a direção do Castanheira resolveu fazer uma parceria com o Instituto Criança Vida e fará a doação do que for arrecadado para ajudar os projetos sociais da instituição.

ARQUITETURA - A Projectu Arquitetura de Nathália Neves e Lorena Pinheiro fazem a nova loja da Eletroluz na Benjamim.

CONGRESSO - Mais de 400 pessoas, entre profissionais e acadêmicos, participarão do II Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia Hospitalar, promovido pelo Centro de Pós-Graduação (CPós) da Escola Superior da Amazônia, a partir de quarta-feira, dia 1º, no Hotel Sagres.

AMPLIAÇÃO – A Bio Mercato, especializada em alimentos orgânicos, está em fase de ampliação do seu espaço na Estação das Docas. Na 1ª semana de dezembro, o local já estará todo pronto para quem deseja degustar o que tem de mais saudável por lá.

BENEFICENTE - Nazareno Nogueira, presidente do Sindcon, reunirá com sua equipe esta semana para definir o dia e local da cerimônia de premiação do concurso de frases e desenhos desenvolvidos por alunos de escolas públicas e privadas de Belém. O que está definido, é que o evento terá cunho beneficente.

ACIA - Em Assembléia Geral, a ACIA (Associação Empresarial de Ananindeua) elegeu sua nova diretoria, que tomará posse em fevereiro, e tem como novo presidente, Francisco de Assis Sousa (Macaíba).

ANJOS – Depois da moda das golas em V e U, a Anjos da Guarda traz para Belém as masculinas em gola Twin. A coleção já está disponível no espaço da Rui Barbosa.

NIVER - Com o mote “Nossa Vida é Cuidar da Sua. Há 60 anos” a Clínica Lobo comemora seis décadas neste mês sob o comando de Arnaldo, Octávio e Arthur Lobo.

BLACKBERRY - A Sol Informática, revendedora especial de aparelhos Blackberry, lança no próximo dia 02, no Bar e Restaurante Maricotinha o BB versão c9300. Quem quiser faturar um desses, basta seguir no twitter: @BBnasol ou acessar o site www.intersol.com.br/blackberry. Serão sorteados três BlackBerry para os inscritos durante o evento.

SETOR MINERAL - A importância da mineração para o bem estar da sociedade e para melhorar a vida das pessoas foi destacada pelo ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, que veio a Belém para participar da EXPOSIBRAM Amazônia 2010. Esta foi a segunda vez que o evento foi realizado em Belém e com a participação de cerca de 100 expositores nacionais e estrangeiros.

PRÊMIO - As marcas de destaque no setor atacadista e distribuidor receberão o prêmio Parceiro Comercial 2010, no próximo dia 11 de dezembro, no Hangar Centro de Convenções da Amazônia. A Adapa - Associação de Distribuidores Atacadistas do Pará, realizadora da premiação, homenageará as empresas Hiléia, Belém Alimentos e Sinhá.

PROGRAMA - Ensino, Pesquisa e Extensão estão na pauta do 'Caminhos da Uepa', o mais novo produto de comunicação que a Universidade lança na próxima terça-feira , na Usina 265. O Caminhos é uma produção conjunta com a Academia Amazônia e será transmitida em TV aberta.

ALERTA - A Vaccini chama a atenção para os adultos que não se vacinaram contra o sarampo, por acreditar que a doença já teria sido erradicada do Brasil. Apesar de quase receber o certificado de erradicação, pela OMS, o país voltou a registrar casos em três Estados, incluindo o Pará. A vacina a ser tomada chama-se tríplice viral, e ainda protege contra a varicela e caxumba.

DIREITO/FAMILIA - Começa nesta segunda-feira, 29, às 18 horas, no Hangar, o II Congresso Amazônico de Direito de Família, promovido pelo IBDFAM-PA, com o tema “Direito, Família e Solidariedade

ASPAS - A grande festa de fim de ano da Associação Paraense de Supermercados, na próxima sexta, dia 3, na AP campestre, vai homenagear o senador Flexa Ribeiro como Supermercadista Honorário e às empresas Ambev, Avine, Mariza e Ocrim com o título de Fornecedor Destaque 2010. Encerra em grande estilo, com o novo show da Banda Sayoana.

ASPAS II - Este foi o ano que a Ambev mais investiu no Brasil, perto de R$ 2 bilhões para ampliar sua produção em 15%. A cearense Avine é única produtora de ovos do Norte e Nordeste com o certificado do Programa Alimento Seguro do Senai. Com mais de 40 produtos lançados este ano, a Mariza segue em franco crescimento e se destacando em sustentabilidade. É no Pará que a Ocrim concentra seus maiores investimentos, com destaque para a farinha de trigo Mirella, o biscoito Cream Craker e o macarrão Ricosa.

DEL REY – Na sexta feira foi aprovado por unanimidade, o plano de recuperação da construtora Vila Del Rey. A empresa de Antônio Carlos Fonseca receberá um grande aporte financeiro dos bancos Bradesco e Santander, o que resulta na imediata normalização dos ritmos das obras de seus empreendimentos. A Del Rey tem mais de 30 anos de mercado e essa credibilidade foi fundamental para o apoio bancário e também para o apoio de fornecedores. Agora, é tocar a vida.

HOT TOPS - A Mendes foi eleita uma das Hot Tops na 21ª. versão do ranking das Melhores Agências do Brasil, editada em São Paulo. Em todos os 21 anos da Revista, a Mendes é uma das 7 Agências em todo o Brasil (num mercado de mais de 3 mil) que sempre estiveram em todas as listas das Hot Tops.

SOPHOS - O Colégio Sophos realiza no dia 07, na AP, a festa de formatura de todas as turmas do Convênio do Colégio. A festa ficará por conta da Banda No Breack. O Sophos estará com as matriculas abertas do maternal a faculdade a partir do dia 1º para todas as unidades, José Malcher, Augusto Montenegro, Paragominas, Tucuruí e Parauapebas.

SOPHOS I - A Unisophos tem 9 cursos técnicos pós-médio com duração de 18 meses na unidade da José Malcher, como informática, segurança do trabalho, estética, meio ambiente e outros.

BELÉM ALIMENTOS - Antes do dia das mães do próximo ano, a Belém Alimentos inagura na BR, em Marituba, um lojão de aproximadamente 5 mil m2, em uma área de 44 mil m2. Além da loja terá um prédio comercial com 38 salas, auditórios e estacionamento para mais de 300 carros. No mix da Belém Alimentos já estão fechados a Extrafarma, Fórmula Farmácia de Manipulação, Óticas Diniz, Ice Bode e Spazzio.

BELÉM ALIMENTOS I - Roberto Malan recebe no dia 11 da Adapa - Associação dos Distribuidores e Atacadisdas do Estado do Pará - O Prêmio Parceiro Comercial 2010 na AP. A Produtora 3D está preparando o vídeo que será apresentado no dia contando a história dos 10 anos da Belém Alimentos.

PRÊMIO - Amanhã, os prefeitos Helder Barbalho de Ananindeua, Adnan Demachki de Paragominas e Odileida Sampaio de Altamira, receberão em Brasília, o prêmio “Gestor Eficiente da Merenda Escolar” pela qualidade da merenda escolar que distribuem nos respectivos municípios. O evento contará ainda, com a presença de empresários, ministros de estado e demais autoridades.

REFORÇO - Mara Silva conceituada colorista, e designer de sobrancelhas, acaba de chegar de São Paulo e a partir de segunda feira passará a integrar a equipe de profissionais do L´Image Centro de Beleza, da Benjamin.

HOLÍSTICA – Já está funcionando a empresa Jr. de engenharia e tecnologia da UEPA, dando consultoria em agroindústria, designer, processo produtivo e meio ambiente.
 
KÃMA - Está na última edição da revista Vogue, o colar de sementes naturais da Amazônia Kãma, Jóias de Rita Reis.

Curtas.

SITE - Franciani Thill inova mais uma vez. Agora os noivos que fecharem com a Banda All Dreams, que faz parte do mix de serviços que a empresa oferece, ganha como brinde um site de casamento só dos noivos. Os interessados podem acessar o site www.francianithill.com.br

PARCERIA - O Diário do Pará firmou uma delícia de parceria com a sorveteria-café Damazônia Sabores e com a loja de vinhos Grand-Cru. Os novos assinantes ganham cortesias em ambas as loja

NO CABARÉ - O empresário Guilherme Rocha já fechou as atrações para as festividades de final de ano da Cabaret Club. Entre as principais estão o grupo Crossover, do músico Júnior Lima, além dos tops djs André Marques, Sasha e Memê Mansur.

HORÁRIO - O Pátio terá horário de funcionamento diferenciado no período de antecede o Natal, funcionará aos domingos, no horário de 10h às 22h, no período de 28 de novembro até dia 02 de janeiro de 2011. A medida foi tomada para proporcionar mais conforto e comodidade aos clientes.

AÇÃO SOCIAL - A Farmácia Artesanal está apoiando a ONG “Junte-se a Nós” nas ações sociais de fim de ano. As cartelas para o IV Bingo de Natal, por exemplo, estão sendo vendidas em todas as unidades da Artesanal. Os fundos angariados vão ajudar a recuperação da Creche 14 de abril.


FRAU - De Manaus para Belém, a marca Frau é uma das que aposta na troca de experiências que o Mercado de Moda Caixa de Criadores proporciona entre os que fazem moda e design em Belém e em outros cantos do País. A estilista e dona da marca Tatiana Pisetta mostrará aos paraenses a coleção “Jardim: Pássaros e Flores”, inspirada nas cores e nas formas dos pássaros. Essa e outras marcas podem ser vistas de 5 a 9 de dezembro, na Estação das Docas.

GASTRÔNOMIA - Diversos estabelecimentos do segmento gastronômico estão participando do 5º Festival Gastronômico Amapá e da Feira Multisetorial de Macapá. A indústria Mariza Alimentos, em seu estande, apresentará o molho de Pimenta Caliente, temperado com ervas especiais da Amazônia e tucupi, dando um tom único e peculiar ao sabor.

BELEZA SOLIDÁRIA - O Centro de Estética Bete Rodrigues promove no próximo dia 11, o dia da beleza solidária. Todos os tratamentos faciais e corporais estarão saindo a R$ 50,00 cada um. Parte do valor arrecadado será revertido para a Casa Fraterna Sonho de Bianca.

Tropa


Assisti Tropa de Elite.
Assista.
Tem conexão direta com o que vem ocorrendo no Rio de Janeiro.
O Brasi precisa de um Capitão Nascimento.
O país precisa de heróis.
O filme é excelente e além de mostrar a realidade da política, da polícia, do banditismo, mostra como Wagner Moura é hoje o melhor ator do país, de sua geração.

28 de nov. de 2010

Na frente


Faz oito anos mantemos o site www.programabacana.com.br, sem nunca tirar do ar nem deixar de funcionar.
Mais de 4 milhões de acessos até hoje, juntando programa Bacana da TV RBA, Coluna Bacana do Diário do Pará, Fala Bacana! das rádios 99 FM, Clube AM, Diário FM, Bacana Tur da TV RBA, Blog do Bacana com mais de 800 mil acessos, Twitter, Revista Bacana, Revista Bacana de verão, Casa de Praia, vídeos no You Tube e alimentação de conteúdo diariamente.
O blog é o mais acessado do site do Diário do Pará, o programa de TV o de maior audiência da TV.
São vinte profissionais atuando na maior produção independente da TV paraense, que resultou em outros projetos, e novos estão vindo.
Dia 9 de março do próximo ano completamos 9 anos no ar.
Com uma festa para 3 mil pessoas.

Ai, ui, ai...


Siga o twitter @marcelobacana

Jader em entrevista a Ana Célia - primeira parte


Ping-pong Jader I: fatia do bolo ainda não foi definida







Perereca: Como é que está a relação do PMDB com o PSDB? Vocês já conversaram, já há alguma coisa em vista; o PMDB vai compor ou não o novo governo?
Jader: Eu tive uma conversa com o Jatene, às vésperas dessa viagem que ele fez recentemente. Estivemos conversando longamente, onde ficou acertada a participação do PMDB no Governo. Agora, não ficou acertado aonde, que cargos, nomes, e nem fixamos percentuais. Ficamos de, no retorno dele, discutir, de forma objetiva, qual seria a participação do PMDB no governo. Quer dizer, os espaços, os nomes, nós ficamos de discutir exatamente nesse retorno.


Perereca: Não é meio estranho, depois de toda a oposição que o PMDB fez há quatro anos, agora integrar o novo governo do Jatene? Ou isso é uma coisa até natural, já que o PMDB, ao que parece, nunca teve problemas com o Jatene, mas, com algumas alas do PSDB?
Jader: Olhe, eu considero natural, já que a grande maioria do partido, quase a unanimidade, apoiou a candidatura do Jatene no segundo turno das eleições. Tivemos um candidato próprio, o deputado Domingos Juvenil...


Perereca: Que era um laranja...
Jader: Não, não era um laranja. Quando fizemos a opção pela candidatura dele, acreditávamos que fosse possível fazer essa candidatura crescer e efetivamente se transformar numa alternativa eleitoral e ter sucesso. A história de candidaturas, não só no Pará, mas em diversos pontos do Brasil, demonstra candidaturas que começam com um percentual pequeno, mas ganham densidade durante o processo eleitoral e acabam por se tornar viáveis.


Perereca: Mas se o senhor queria uma candidatura forte, por que o candidato não foi o senhor mesmo ou o Priante, em vez de um desconhecido como o Juvenil?
Jader: Em primeiro lugar, cheguei à conclusão que não deveria me candidatar ao Governo do Estado. Já exerci o Governo duas vezes e achei que o adequado seria me candidatar ao Senado; ficaria numa posição inclusive mais confortável, para articular politicamente. Achei que com o meu retorno ao Senado teria maior possibilidade de coordenação, não só na campanha eleitoral. Também poderia, no Senado, com a experiência acumulada, com o trânsito em Brasília, ter um desempenho em favor do estado.


Perereca: O que houve, na verdade, não foi o medo de que os seus inimigos e as acusações que pesam contra o senhor levassem a uma derrota na disputa pelo Governo?
Jader: Não, até porque depois de tantas guerras que já enfrentei – e vou aí plagiar, de forma pretensiosa, uma frase usada pelo ex-presidente Juscelino Kubitschek – Deus poupou-me o sentimento do medo. Quem enfrentou a campanha de 1990 neste estado; quem se recorda em que circunstâncias aquela campanha decorreu; quem se recorda do enfrentamento que tive com o senador Antonio Carlos Magalhães, na disputa pela Presidência do Senado, não deve contabilizar nas minhas atitudes essa questão de medo. Isso não existe.

Perereca: O senhor queria encerrar a sua carreira política no Senado?
Jader: Não é encerrar, porque é a tal história: político é como um cavalo de corrida – a gente morre na pista, correndo. Evidentemente, um político por vocação, como é o meu caso. Esse negócio de encerrar... Você não é dono do seu destino; são as circunstâncias que comandam o seu destino. Achei apenas que voltar para o Senado seria o gesto politicamente mais adequado. Até porque, pelas circunstâncias da luta com o senador Antonio Carlos Magalhães, tive até de renunciar ao Senado, em 2001. Então, achei que era a oportunidade de retornar ao Senado, colaborar com o estado; com o trânsito e com a experiência acumulada em Brasília, ajudar o estado e ter um desempenho político conveniente aos interesses do Pará, além de participação, com contribuição efetiva, na política brasileira. É a tal história: se eu fosse um político iniciante, se nunca tivesse ocupado o Governo do Estado, talvez casar pela terceira vez com o Governo me desse uma motivação maior.


Postado por Ana Célia Pinheiro às 18:06 0 comentários
Ping-pong Jader II: o que fica do poder é o que se conseguiu realizar







Perereca: No Governo, você tem mais poder, tem a caneta na mão. No Senado, você está mais livre para articular. Qual a diferença, em termos pessoais, entre o Senado e o Governo?
Jader: Em termos pessoais, sou um político que no exercício tanto do Executivo quanto do Legislativo sempre me senti muito confortável. Não sou daqueles que precisa ter caneta na mão para se sentir confortavelmente no exercício da atividade política. Não me sinto deslocado no Parlamento: gosto do debate e da articulação política. Considero que a elaboração legislativa é fantástica, porque algumas pessoas ficam imaginando que o parlamentar constrói ou altera uma lei da cabeça dele - e não é assim. Quer dizer: você tem um universo imenso de contribuição, seja através da imprensa, seja através dos grupos organizados, que pressionam. Então, a vida parlamentar é profundamente dinâmica, rica. A construção legislativa não é uma construção isolada, do parlamentar. Então, a atividade parlamentar tem todo um apelo, principalmente para quem abomina a rotina.


Perereca: Mas não é melhor ter o poder do Executivo? O poder de nomear e exonerar; de colocar aqui uma pessoa ou mandar para acolá?
Jader: Se algum dia tive isso na cabeça, superei. Até porque fui duas vezes governador. Não é o confeito do poder, esse exercício menor do poder, que me empolga. E principalmente hoje.


Perereca: O que é que lhe empolga, então?
Jader: É efetivamente contribuir. Quer dizer: tive participação em determinados projetos, valeu a pena participar, porque consegui contribuir e, com a minha contribuição, alterar. Mas esse confeito do poder, pelo contrário: para um homem como eu, com 44 anos de vida pública, ele chega, às vezes, até a ser incômodo.


Perereca: Por quê?
Jader: Quando você se refere a ter que nomear fulano, ter que aceitar determinadas pressões, ter de administrá-las, isso eu vejo sob um ângulo, hoje... Não diria que estou farto de poder, mas, não é isso, hoje, que motiva a minha cabeça, as minhas aspirações; não é esse tipo de exercício do poder que me empolga. Talvez pelo fato de ter exercido duas vezes o governo, ministérios da República; ter passado pela Presidência do Congresso, de ter tido a influência política que você tem... Porque você não consegue nomear, exercer o poder apenas sendo o chefe do Executivo: você consegue exercer o poder tendo influência política, trânsito, respeito, acatamento; sendo levado em consideração por uma série de condições, circunstâncias, atributos. Não é isso, absolutamente... Não voltaria ao Governo para colocar como primordial o privilégio - se é que isso pode ser considerado privilégio – de nomear pessoas. Quando relembro a minha passagem pelo Governo, não relembro essa questão do exercício fisiológico do poder. O que me recordo, com grata satisfação, é de obras como a PA-150. Me sinto realizado por ter construído uma rodovia de 1.140 quilômetros, que não tinha só o sentido do transporte, mas até de integração do estado. Para quem tem noção exata da utilização do poder... Quer dizer: eu fiz, eu deixei e isso foi importante para o conjunto da comunidade - e ninguém pode retirar esse dado. Quando me recordo do serviço de abastecimento de água de Belém, o projeto Belém 2000, que agora no governo da Ana Júlia foi duplicada a estação de tratamento. Imagine se eu não tivesse tido condições de fazer aquilo; aquilo levaria Belém a um colapso no abastecimento de água. Quando me recordo que, quando assumi pela primeira vez o governo, a energia de Tucuruí era só em Belém e Barcarena, por causa do projeto da Albras; nem os municípios do entorno de Tucuruí recebiam a energia da hidrelétrica. Quando me recordo que promovi o maior projeto de expansão de energia elétrica no estado, levando até Conceição do Araguaia, espalhando por todo o Nordeste, substituindo todo o sistema a diesel e sabendo que aquilo representava não só bem estar para a população, energia domiciliar, mas a perspectiva da industrialização e da eletrificação rural. Quer dizer, são essas coisas que contam como fundamentais. Não vou ficar me lembrando do delegado de polícia que nomeei a pedido do deputado fulano de tal para um determinado município. O que conta é o que você conseguiu fazer. Quando me recordo do meu segundo governo, que foi muito difícil (porque o Pará padece de muita dificuldade; é muito vinculado ao Governo Federal; é muito dependente). Era o período Collor, e depois Itamar, com todas as dificuldades de negociação. E eu tinha uma idéia fixa, que era viabilizar o programa de macrodrenagem de Belém. E apostei tudo nisso. Inclusive, no sentido de pagar todas as dívidas do Estado, porque a União não daria o seu aval ao Estado, se ele não estivesse com as contas regularizadas. E me recordo da felicidade quando fui a Washington, para assinar o contrato com o BID. E me recordo, sentado no batente da casa da Elcione, na Cidade Velha; namorando com ela, no batente lá da Joaquim Távora...; me recordo do discurso do Stélio Maroja, eleito prefeito de Belém, falando das baixadas de Belém...

Postado por Ana Célia Pinheiro às 18:04 0 comentários
Ping-pong Jader III: uma extraordinária satanização.




Perereca: Pois é, o senhor tem até um livro em que resgata boa parte dessas realizações. Mas depois que deixou o governo, o senhor passou a ser visto como um “satanás” da política paraense. Muito desse processo de satanização veio dos tucanos. Quer dizer: não é estranho, depois de tudo isso, o senhor voltar a se aliar com quem lhe satanizou?
Jader: Em primeiro lugar, o processo de satanização ao qual você se refere, não só ao longo da história da humanidade, mas, do Brasil, só se faz com o líder. Não se faz processo de satanização com lideranças que eu chamo de “chá de erva-cidreira”. Havia todo um processo de tentar destruir a minha imagem, no sentido de tentar evitar um possível retorno meu ao Governo do Estado, ou de tentar abalar a minha liderança. Então, eu compreendo isso, porque sou um contumaz leitor de tantas histórias, aqui e alhures. Há pouco, estava me lembrando, principalmente nesse episódio dos “fichas limpas, fichas sujas”... O maior e melhor administrador que Belém já teve foi Antonio Lemos. E ele, apesar de já ter deixado a Intendência, como era chamada a Prefeitura, foi satanizado. Ele não queria nem voltar ao poder, estava com idade avançada (o que não é meu caso, que estou apenas com 36 anos...). Ele não tinha nenhum interesse e mesmo assim se montou a fraude de um atentado contra o Lauro Sodré e se queimou a Província do Pará, que era o jornal dele. Depois, a turba destruiu a casa dele e ele foi arrastado de pijama pelas ruas de Belém, sendo chamado de “velho ladrão”, “safado”. Depois, foi expulso, colocado num navio e seus restos mortais só voltaram para cá 60 anos depois. E não tem na história desta cidade, passado todo esse tempo, nenhum administrador público que possa ao menos, não é nem ombrear, mas se aproximar dos joelhos de Antonio Lemos.

Perereca: Mas o senhor não sente nem mesmo mágoa em relação a esse processo de satanização?
Jader: Em primeiro lugar, nunca trabalhei com ódio: sempre trabalhei com muito entusiasmo, empenho, paixão, o que é uma diferença muito grande. E depois, acho que não tenho do que me queixar, porque o julgamento que sempre me preocupou não é o julgamento dos meus inimigos e adversários. Os meus inimigos e adversários simplesmente, em determinados momentos da política do Pará, me elegeram como alvo, como obstáculo a ser removido. O que sempre me preocupou é o julgamento da opinião pública, da maioria. E isso eu não posso me queixar. Recordo a referência de uma das maiores autoridades em pesquisa qualitativa do País, que é a professora Fátima Jordão, professora aposentada da USP. Sou capítulo, um “caso”, de um livro dela. E ela diz não imaginar que outras lideranças do Brasil sobrevivessem a um processo de destruição de imagem como o que ela havia constatado em relação a mim, aqui no Pará. Então, eu só me sinto reconfortado. Porque se fui atacado, e continuo sendo atacado, é sinal de que não me transformei num irrelevante. Porque uma das coisas que sempre me preocupou foi não me transformar num irrelevante. Como não sou um irrelevante, sou uma pessoa que incomoda. E se incomodo, é sinal que sou levado em conta. Ficaria muito preocupado é se tivesse um julgamento, após todos esses anos de vida pública, desfavorável do povo do Pará. Aí, se eu tivesse sido abandonado pelo povo do Pará, aí, confesso, estaria num processo de profunda frustração política e pessoal. Mas eu não fui; não posso me queixar do povo do Pará. Pelo contrário: em que pese toda essa campanha de destruição de imagem, o povo do Pará sempre foi solidário comigo. Nessa última eleição, por exemplo: houve toda uma campanha dizendo que votar em mim seria nulo. E o povo do Pará sai de casa, cerca de 1,8 milhão de pessoas, e me elege senador da República. Então, do que é que eu posso me queixar?


Postado por Ana Célia Pinheiro às 18:02 0 comentários
Ping-pong Jader IV: A decisão do STF, o juiz de “Xixiriteua” e a Justiça como espetáculo




Perereca: Como é que o senhor viu essa decisão do Supremo Tribunal Federal? O senhor alguma vez imaginou que o STF, a mais alta Corte de Justiça do País, pudesse empatar, não decidir, um caso tão importante como a aplicabilidade da Ficha Limpa nas eleições deste ano?
Jader: Confesso que a decisão do Supremo me surpreendeu. Eu imaginava até que pudesse ocorrer um empate, já que na decisão - quem assistiu pôde verificar - além da interpretação técnica de dispositivos e preceitos constitucionais e de princípios de Direito, o que houve foi uma discussão apaixonada, o que, evidentemente, é um grande risco para os tribunais, e de modo especial para um tribunal que tem a responsabilidade, como tem o STF, de estabelecer jurisprudência para todo o País. O que assistimos foi uma discussão em que os princípios do Direito foram abandonados, para que outras preocupações, que não as do Direito, prevalecessem. Confesso que isso me surpreendeu. Como foi uma surpresa para mim que num empate - e nos tribunais, ao longo do tempo, o princípio, que é herdado do Direito Romano, que é toda a base do Direito Ocidental, é que, num empate, em favor do requerente, em favor do cidadão, em relação ao Estado. E a minha maior surpresa, em todo o debate no STF, foi que num empate eu perdi a questão: fui cassado no meu direito de eleito por 1,8 milhão de brasileiros residentes no Pará por um empate, quando o princípio, a regra, em qualquer tribunal, é que, empatando, o presidente tem o voto de qualidade - e o voto dele havia sido a meu favor; e ele havia declarado que a decisão que se buscava era inócua e contrária, inclusive, aos princípios dele e aos interesses da sociedade. E eu jamais imaginava que se fosse abolir um princípio universal do Direito que, em dúbio, pró-requerente.


Perereca: E por que o senhor acha que o STF agiu dessa maneira?
Jader: Em primeiro lugar, abstraída a figura do Jader Barbalho, confesso que, para mim, que tenho formação Jurídica (sou bacharel eu Direito), e como cidadão, tudo foi uma surpresa. Porque você imaginar, como disse o ministro Celso de Melo, que a questão da irretroatividade da lei estava estabelecida no Direito Romano no século II da Era Cristã; portanto, há 19 séculos, que uma lei entra em vigor e que os seus efeitos são a partir da sua edição. Quer dizer: ver o Supremo Tribunal Federal do meu país revogar um princípio jurídico universal dos povos civilizados, o mínimo que, por cortesia, tenho de dizer em relação ao Supremo é que me causou grande espanto. Porque se fosse um juiz de roça - um juiz, como certa vez escreveu o Hélio Gueiros, de forma irreverente, em relação a uma sentença de um juiz de Xixiriteua (risos) – se fosse um juiz de Xixiriteua, eu poderia imaginar que um juiz de Xixiriteua não levasse em conta um princípio jurídico, o que é um precedente gravíssimo. Porque não é só no campo eleitoral: ele abre um precedente para outros campos do Direito, de amanhã não se respeitar a irretroatividade das leis.


Perereca: O senhor não acha que isso aconteceu também porque a Justiça está virando um espetáculo; os juízes estão hoje mais preocupados, o próprio Supremo, com a imagem de cada qual, em vez de se preocuparem muito mais com o Direito, com as leis?
Jader: Eu não tenho a menor dúvida disso. As câmeras de televisão são um instrumento afrodisíaco (risos); o noticiário da imprensa é afrodisíaco, principalmente para alguns iniciados nisso. Alguns que, até pouco tempo atrás, eram figuras anônimas. E isso deve ter uma repercussão psicológica imensa na cabeça dessas pessoas. E essa questão da opinião pública... E aí se verificar, quando se fala em opinião pública - e há uma diferença entre opinião pública e opinião publicada... Porque, se for por opinião pública, esse projeto do tal Ficha Limpa teria sido assinado por 1,3 milhão de pessoas. Eu não vou chegar, como disse o ministro Marco Aurélio, que afirmou que sabe, às vezes, como são coletadas essas assinaturas... Mas se foi 1,3 milhão de assinaturas, se fosse opinião pública, eu tive 1,8 milhão de votos, de pessoas que saíram de casa, levaram seu documento de identidade, assinaram folha de votação e votaram secretamente. Se fosse por opinião pública - com todo o respeito, sem duvidar de como ocorreu a coleta dessas assinaturas - se desrespeitou a opinião pública do Pará. Foram 500 mil votos a mais da assinatura do projeto. E pelo que sei, no projeto original que chegou ao Congresso não estava abrigada essa questão de renúncia: ela foi colocada dentro do Congresso, para inviabilizar a candidatura do governador Roriz, no Distrito Federal. Depois, se falar em opinião pública... Eu acho que o STF, eles chegam lá sem voto... Eu, para chegar ao Senado, tenho de ter votos; e qualquer um, para chegar a cargos públicos, precisa ter votos. Já ministro do Supremo precisa é ter currículo e bons padrinhos. Então, eu acho que quando se chega ao STF, se alcançou o cargo vitalício que é o ápice da administração pública brasileira. Desconheço qualquer cargo mais importante, hierarquicamente, do que ministro do STF. Então, eu acho que essa obrigatoriedade de levar em conta a responsabilidade de interpretar a Constituição, e não estar preocupado em fazer charminho para a opinião pública... Porque se dissesse: não, ministro do STF vai fazer charminho para a opinião pública; ele vai se abstrair de princípios milenares do Direito, porque ele precisa de voto e ele precisa fazer charme, para ter votos, para renovar o seu mandato... Não, eles não precisam. Aliás, nos Estados Unidos, no Poder Judiciário, à exceção, creio, da Suprema Corte, eles precisam ter votos periodicamente, para ocuparem cargos tanto no Ministério Público, quanto para ocuparem cargo de juiz. No Brasil, não. Essas pessoas são inamovíveis, irremovíveis, cargo vitalício... E o Supremo, então, acho que o único compromisso é com a Constituição, com as leis, com a estabilidade do regime democrático. Quer dizer, imaginar – e essa é coisa profundamente dolorosa para mim e para qualquer cidadão – imaginar que juízes do STF estejam interessados em fazer charme para a opinião pública... Até porque, como já foi dito, foi a opinião pública que levou o Hitler a implantar o regime nazista; foi a opinião pública que permitiu a Mussolini implantar o fascismo, na Itália.

Alça

A Alça Viária está acabada, cheia de buracos.
Largada pelo governo, tem gente ganhando uma graninha tapando os buracos com terra.
A noite ninguém se arrisca, os moradores de Barcarena avisam que alí é local de assalto diário, com direito a violências inenarráveis.
Ave Maria.

Samaúma

O hotel Samaúma de Barcarena, famoso pela casada árvore, está ilhado por invasões, que segundo o proprietário disse ao blog aconteceram recentemente, com gente chegando lá a mando do governo.
A uns 4 anos existia na estrada que dá acesso a praia uma mata, que de tão fechada dava até frio passar por alí.
Hoje a mata for devastada, para dar lugar a uma invasão que quase chega a praia do Caripí e ao hotel.
Em tempo, o hotel vai ganhar um novo restaurante, projeto do arquiteto Castro, o mesmo que projetou a casa da árvore.

Perguntar não ofende

Porque a Prefeitura de Belém anuncia na rádio Metropolitana FM de Barcarena ?

Arapari abusa do cliente

A empresa Arapari que faz o trajeto de balsa entre Belém a Barcarena deveria ter vergonha na cara.
Quando se chega lá,alguns funcionários olham para o carro, para a cara do freguês e aí resolvem qual o valor a pagar.
Não existe uma tabela com tamanhos ou tipos de carros e seus valores respectivos, é no olhometro mesmo. Uma falta de respeito enorme com as pessoas.
Outra coisa, as caixas que tem espaço para o extintor de incêndio não tem extintor de incêndio.
Uma vergonha para uma atividade tão lucrativa.

26 de nov. de 2010

Festa


Domingo tem festão.
Casa o vice governador eleito Helenilson Pontes.

Vale tem nova agência.

A Gamma Comunicação de Marcus Pereira e Hérycles Horiguchi, acaba de assinar um contrato com a Vale. A Gamma é agora oficialmente, a única agência que atende a Vale no Estado do Pará.

História do Brasil

Dizem que Dilma tem um conflito histórico com a DS.
Isso vem da época do Rio Grande do Sul, onde existia um embate entre o brizolismo e a DS do PT, na qual Dilma era Brizola.
Daí, dizem que ela ama o pessoal da DS até hoje.
Desde aquela época.

Eletronorte

A Eletronorte não vai para a mão nem de Ana nem de Paulo Rocha.
Continua na mão do Palocci.
E o resto é papo furado.

Observação

Se um deputado estadual do PMDB for para o TCE, Ozório Juvenil viraria deputado estadual definitivamente.
Juvenil já observou isso.

TCE do Pará paga salários de R$ 42 mil

Carlos Mendes ESPECIAL PARA O ESTADO / BELÉM - O Estado de S.Paulo
Doze procuradores do Trabalho e promotores de Justiça ingressaram com ação civil pública contra todos os conselheiros do Tribunal de Contas (TCE), o Estado do Pará e o próprio Tribunal. A acusação é de que os conselheiros recebem acima do limite estabelecido na Constituição Federal.


De acordo com a ação, os conselheiros recebem R$ 42.232,49 mensais, remuneração superior ao teto remuneratório, hoje fixado em R$ 26.723,13 para ministros do Supremo Tribunal Federal e R$ 24.117,62 para desembargadores. De acordo com a Constituição, eles deveriam ganhar igual aos desembargadores.

Os autores da ação afirmam que, durante a instrução do inquérito, pediram ao TCE os contracheques dos servidores, mas o pedido foi negado. De acordo com a presidente do Tribunal, Lourdes Lima, que é uma das processadas, "os documentos contendo os valores recebidos pelos conselheiros estariam acobertados por sigilo".

O promotor dos Direitos Constitucionais e do Patrimônio Público, Alexandre Couto Neto, contestou a presidente do TCE, lembrando que comprovante de pagamento de servidor público "não é protegido por sigilo legal". Ele também afirma que na administração pública "a publicidade é a regra e o sigilo, uma exceção", precisando constar expressamente em lei ou decorrer de ordem judicial.

Os conselheiros foram intimados a prestar esclarecimentos. Apenas um deles, Nelson Chaves, autorizou expressamente que o TCE fornecesse as cópias de seus contracheques. Apesar da autorização, a direção do TCE não enviou os documentos para o Ministério Público.

No processo, que começou a tramitar na segunda-feira, é pedido que a Justiça determine ao TCE a apresentação das folhas de pagamento dos réus desde junho de 1998. Comprovado que os conselheiros recebem além do limite legal, o Ministério Público requer ainda que o Estado se abstenha de pagar a eles valores superiores ao "teto constitucional". Além disso, pretende que devolvam aos cofres públicos os valores já recebidos ao longo dos anos.

O TCE se nega a comentar o processo e nenhum conselheiro foi autorizado a falar sobre o assunto. O setor jurídico do Tribunal também não se manifesta.