14 de mar. de 2010

Tucanos assanhados

“O Pará precisa promover uma tripla revolução se quiser superar o desafio de reduzir a pobreza e a desigualdade diante das grandes restrições ambientais que se colocam no mundo moderno. É preciso revolucionar o conhecimento, a produção e as formas de governança”, afirmou o ex-governador Simão Jatene durante o primeiro encontro do projeto “O Pará que Queremos”, em Belém.



A reunião lotou o auditório do Hotel Gold Mar, no começo da noite de quinta-feira, 11. O projeto, idealizado pelo Instituto Teotônio Vilela (ITV), representa um esforço para tentar qualificar o debate político no Estado, como explicou o presidente do ITV no Pará, o deputado estadual Ítalo Mácola. “Entendemos que é preciso sair dos muros do partido e debater com a sociedade, uma prática fundamental para revigorar o PSDB e revigorar, também, o debate político”, afirmou Mácola.



Além de Mácola, participaram do encontro o ex-deputado federal Nicias Ribeiro, os deputados estaduais José Megale e Manoel Pioneiro e o senador Fernando Flexa Ribeiro, além de lideranças do PPS e de outros partidos.



Segundo o ex-governador Simão Jatene, a superação dos desafios que envolvem o desenvolvimento do Pará pressupõe a formação de um pacto que leve a sociedade a trabalhar em conjunto para a resolução dos problemas. “É preciso ganhar musculatura para a negociação de aspectos importantes para o nosso futuro, como por exemplo: se a Amazônia é fundamental para as questões climáticas do planeta, a preservação da floresta deve ser considerada uma forma de produção que precisa ser remunerada”, disse o ex-governador.


Jatene lembrou, ainda, durante a palestra, que o orçamento do Estado é hoje próximo a R$ 11 bilhões anuais. “Esse valor parece muito, mas quando é dividido pelo número de habitantes do Pará, temos algo em torno de R$ 1,5 mil por ano por habitante, o que nos torna o antepenúltimo orçamento per capita da Federação”, acrescentou o ex-governador.



Para resolver o problema do orçamento, afirmou, não adianta ampliar a carga tributária, uma vez que ela hoje já atinge 40%, estando entre as mais altas do mundo. Do total da carga tributária, a União fica com 70%, os estados com 24% e os municípios com 6%. Depois das transferências, o bolo fica distribuído em 60% para a União, 24% para os Estados e 16% para os municípios.



“Para vencer o dilema que representa ter um orçamento pequeno e ter a necessidade de investir para vencer a pobreza e a desigualdade, é fundamental investir com seriedade os poucos recursos disponíveis”, afirmou Jatene.



Durante a palestra, o ex-governador mostrou números oficiais que demonstram que a participação do Pará no Produto Interno Bruto (PIB ) brasileiro vinha crescendo até 2006, mas depois começou a cair. “A gente vinha fazendo um esforço brutal para crescer aos mesmos níveis do Brasil e depois começamos a crescer mais do que o Brasil. Em 2006, atingimos o ponto máximo e, em 2007, o Brasil passa a se aproximar novamente”, explicou Jatene.



Os números apresentados pelo ex-governador também demonstraram que a receita transferida do Pará até 2003 era maior que a receita própria. A partir de 2004, a receita própria começou a superar a transferida. Em 2007, a receita transferida volta a ser superior à própria. “E eu faço questão de acrescentar que, nos meus quatro anos de governo, o governo federal deixou de transferir R$ 1,2 bilhão em recursos legais. O equivalente a doze centros de convenções semelhantes ao Hangar”.



Ainda durante a palestra, o ex-governador mostrou que o volume de investimento feito pelo Estado, a preço constante, caiu em 2007 aos níveis de 2003. “Vale ressaltar que mantivemos sempre os menores valores de orçamento global per capita do País. Mas no período, até 2006, alcançamos a quinta posição entre os estados com maior investimento per capita do Brasil. Hoje, estamos na décima quinta posição. Minas Gerais, que ocupava a vigésima terceira posição, hoje é o sétimo estado em investimento”, completou o ex-governador.
( da assessoria do PSDB)

PS ; A reunião foi quinta, não domingo como escrevemos aqui.
E mais, enquanto Simão alfineta Ana Ana também dá suas estocadas nos Governos Tucanos. Estocou em Ananindeua e vem fazendo isso pelo interior todo.
é a campanha meus caros.

6 comentários:

Anônimo disse...

Investir em obras faraônicas, como Eles fizeram nos 12 anos que estiveram no poder?!Enquanto o povo constava com os piores IDH do mundo

Anônimo disse...

Caro anônimo, o que você considera obras faraônicas?
O Tramoeste, que levou energia firme para a região oeste do Estado permitindo o desenvolvimento da economia local?

Ou seria a alça viária, que criou uma nova via de escoamento da produção de diferentes regiões consolidando a economia de vária municípios?

Seria o asfaltamento das estradas estaduais, que também deram condições para o desenvolvimento dos potenciais econômicos das regiões de entorno?

Ou você está falando da macrodrenagem, que tirou da lama milhares de belenenses?

Você considera faraônica a rede de hospitais regionais?

Ou está falando do Hangar, que alavancou o turismo de negócios na capital?

Será então que você fala das obras do Feliz Lusitânia, da Estação das Docas ou do Mangal das Garças, que também ajudaram a alavancar o turismo em Belém?

Afinal de contas, o que é para você uma obra faraônica?

Anônimo disse...

História pra boi dormir, em 2007, o orçamento do estado foi do PSDB, Jatene que explique.

Anônimo disse...

De Castanhal...

"Pará Resgatado"

É com tristeza que percebemos o quanto o Pará perdeu nesse des-governo PenTelho, não adianta querer comparar o que a desANdAnda não fez com o que o SIMÃO fez nos seus 4 anos... É INCOMPARÁVEL!

É com MUITA alegria que percebemos o quanto que o SIMÃO pode resgata esse Estado do desgoverno que está... Parabéns GOVERNADOR SIMÃO... Seja Bem Vindo e Conte conosco de Castanhal que queremos o bem desse Estado.

Anônimo disse...

O Jatene soube fazer sua pré-campanha, o encontro realizado em abaetetuba também foi um sucesso, mais de mil pessoas lotaram um auditório na nossa cidade, fiquei sabendo através de noticias de jornal e pela internet, que os encontros "O Pará que queremos" estão sendo um sucesso total.

Anônimo disse...

Dizer que os tucanos não fizeram nada em 12 anos de governo é no mínimo incongruência, para não dizer ignorância ou maldade de petralha mesmo. O anônimo de 1:25PM disse tudo, e vou mais longe: O Pará recente é visto como antes e depois do governo tucano. Não só o Pará como o Brasil. O Lula teve sorte de pegar o país em ordem, como a Ana Júlia, o Pará. É pena que eles estejam acabando com que era bom.