19 de mar. de 2010
Zenaldinho faz sucesso
Pode ser que o Flexa nunca passe para ele a presidência do PSDB.
Pode ser que ele seja sempre o presidente sem nunca ter sido.
Pode ser que jamais ele sente no trono.
Mas ontem Zenaldo era só ele.
Tava em seu habitat natural, a Associação Comercial do Pará.
E lá, hoje, ele manda muito.
Afinal é o único deputado que teve a coragem de levantar a bandeira da não divisão do Pará.
Zenaldo é o porta voz informal da campanha da ACP que quer manter o Pará, como ele é hoje, sem fatiar.
E lá na ACP, Zenaldo foi mais pararicado que o presidente.
Só deu ele.
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4 comentários:
O Zenaldo é coerente, porque muitos políticos so querem a divisão por questões eleitoreiras. Só tem um pequeno detalhe, que ninuém conta. Todas as divisões de Estado que ocorreram, o Estado de origem e os outros saíram lucrando. Ninguém ainda pnesou ou escreveu que a divisão do Pará será a saída para os problemas que vive hoje. Um Estado menor, enxuto, como aparece no mapa das ORM seria perfeito. A herança maldita - problemas sociais - seriam mínimos, se comparáveis ao que existe hoje. Herança que seria deixada pros outros Estados cuidar. Por incrível que pareça, depois desses políticos eleitoreiros, ou antes e principalmente, quem ganha é esse pequeno Estado, que será uma potência. Anotem.
Há dois Municípios estratégicos ao desenvolvimento do Estado do Pará que estão sendo cooptados pelo movimento “pró Estado do Carajás”: Tucuruí que acolhe a Hidrelétrica de Tucuruí de onde a Eletronorte exporta energia elétrica, e Parauapebas que acolhe a Serra dos Carajás: onde a Vale do Rio Doce extrai ouro, cobre, manganês, ferro e outros minerais.
Companheiros, o Estado do Pará teve seu território delimitado no decorrer da História com o vigor e a coragem de seu povo, separar estes dois Municípios do Estado do Pará, compromete a sustentabilidade socioeconômica da região core do nosso Estado: a Região da capital Belém e o Nordeste Paraense.
Caso haja a divisão territorial do Estado do Pará, com a Criação do novo Estado do Carajás, estes Municípios, sob o amparo da teoria das terras descontínuas, devem continuar a integrar o Estado do Pará “ad eternum”.
O Estado do Carajás, no momento de sua instituição não pode furtar o que o povo do Estado do Pará construiu no decorrer de sua História, e que dá suporte ao desenvolvimento socioeconômico de seu povo.
Devo ressaltar, sobretudo a quem desconhece a realidade que vivemos no oeste do Pará, que neste momento não discutimos a criação em si do estado, mas apenas o direito constitucional do plebiscito para criá-lo
Povo meu, irmãos meus do Oeste do Pará, nossos vínculos são profundos, nossa história é una e heróica, temos uma cultura bem definida sim, faltando, apenas, melhor difundi-la. Nossas queixas são semelhantes, nossos ideais são os mesmos. Nós nos superamos, tanto faz dizer no campo econômico, político, cultural, esportivo ou histórico. Se deixarmos de lado certos liames, podemos dizer de “boca cheia” que temos vida própria, porque sempre vencemos e com nossas pernas e braços as adversidades e abandonos; que somos auto-suficientes e que queremos caminhar sempre de mãos-dadas nas sendas e trilhas da Nova Unidade da Federação; que haveremos de conquistar, através do voto ou do reconhecimento das nossas verdades incontestáveis, o nosso sonho maior e nossa maior necessidade: autonomia, descentralização política, autodeterminação, preservação e consolidação duradoura de nossas peculiaridades regionais, participação no poder político, independência, soberania, formando um Estado forte de modo a enriquecer nossa sagrada democracia!
Deus está do nosso lado e nos há de proteger. Coragem e determinação nos sobram, só queremos a luz de Deus e sensatez dos homens à nossa justa causa. A sorte está lançada! Que Deus abençoe o Estado do Tapajós !
Paulo Paixão
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