Amanhã o prefeito de Ananindeua, Helder Barbalho, reunirá com os prefeitos do PMDB, que estão sendo convidados para tratar de diversos assuntos referentes aos interesses partidários.
A peça de resistência do encontro, todavia, é auscultar a tendência dos mesmos sobre a eleição estadual, mais particularmente a posição do PMDB quanto aos três caminhos que o partido pode tomar.
Os caminhos: candidatura própria ao governo com Jader Barbalho como candidato; candidatura própria ao governo com outro nome que não o de Jader, e aliança com o PT.
Uma possível aliança com o PSDB em primeiro turno não é cogitada, devido à posição nacional já definida, tendo Michel Temer como candidato a vice de Dilma Rousseff.
A experiência que tenho indica que os prefeitos tomarão a seguinte posição: a candidatura própria com Jader Barbalho terá 100% de apoio; a candidatura própria com outro nome será parcialmente aceita, todavia, com aquele trejeito que indica grande probabilidade de tangencia ao largo da fidelidade partidária.
Ao bom entendedor, e na mesa não haverá ingênuos, o sumo da reunião deverá ser um ensaio de resolução intuindo que, na visão dos alcaides, em não havendo uma candidatura de Jader, o menos pior é apoiar Ana Júlia.
Esta será a posição dos prefeitos, que estão recebendo do governo todo tipo de mimos e reverencias típicas destas épocas eleitorais.
Sempre foi assim e não tenho mais idade para acreditar que esta neurologia possa mudar enquanto não mudar a neurologia da maioria do eleitorado nacional.
Ainda é lei aquela máxima creditada, ou debitada, a Thoreau: “Os homens hão de aprender que a política não é a moral e que ela se ocupa apenas do que é oportuno.".
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