25 de ago. de 2011

Quem é a mais poderosa?



Dilma Rousseff




A presidente desbancou Michelle Obama que no ano passado liderava a lista. Michelle despencou pra o oitavo lugar e Dilma angariou o terceiro lugar entre as mais poderosas do mundo.
O primeiro Lugar foi para a Chanceler da Alemanhã , Angela Merkel e o segundo com a secretária de estados dos EUA , Hillarry Clinton.
A seleção foi realizada pela revista Forbes. Confira a matéria:

Dilma Rousseff, apontada pela Forbes como "a terceira mulher mais poderosa do mundo", aderiu, segundo a revista, a "uma abordagem mais pragmática e capitalista" em seu governo e enfrenta hoje "um Congresso Nacional rebelde". Na mídia alemã, a presidente brasileira mantém-se presente, da mesma forma que seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva, mas nem sempre apenas pelo viés do elogio de conduzir a mais forte economia da América Latina.




Entre outros assuntos, os escândalos envolvendo corrupção em Brasília, a recente detenção dos funcionários do Ministério do Turismo, a suspensão da distribuição de material contra a homofobia nas escolas brasileiras, bem como as controvérsias envolvendo a construção da usina de Belo Monte trouxeram Rousseff às manchetes europeias. Apesar de tudo, como salientou o jornal suíço Neue Zürcher Zeitung, em artigo de julho último sobre a corrupção no governo brasileiro, a presidente consegue "manter sua confiabilidade".




A escolha do nome de Dilma Rousseff pela Forbes reflete, de fato e acima de tudo, a relevância que o Brasil vem ganhando no cenário político internacional. Em artigo recente, o Süddeutsche Zeitung destacou a importância dos países do Bric e o potencial de conflito com as nações industrializadas que essa ascensão gera.




Para o jornal, "essa nova consciência" do Brasil, China, Índia e Rússia "não apareceu de repente", mas se dá devido à fragilidade crescente das potências ocidentais, ao endividamento dramático sobretudo dos EUA e à luta da União Europeia para sobreviver como instituição.
"O sistema financeiro global, construído pelo Ocidente, está em vias de desmoronar", alertou o jornal. Enquanto isso, os países do Bric "procuram seus lugares neste mundo, no qual sabedorias antigas esfarelam-se. E eles, hoje, dispõem de uma base econômica para tal.


Fonte: DW.World.DE

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