De acordo com um relatório do Comitê para a Proteção dos Jornalistas, pelo menos 42 jornalistas foram mortos no México nos últimos cinco anos, tornando o país o mais letal para profissionais de mídia. Segundo dados a comissão de direitos humanos mexicana, o número seria – surpreendentemente – ainda maior: 50.
Repórteres de áreas dominadas pelo narcotráfico sofrem pressão de gangues de traficantes para diminuir a cobertura da violência e chegam a ter que obedecer ordens para transmitir mensagens ou ficar de olho no que é dito na redação sobre eles. O Exército, por outro lado, ameaça a mídia para não divulgar abusos de direitos humanos contra presos por tráfico. O governo, por sua vez, não ajuda. “O crime organizado está sob controle da política estatal, polícia e sistema judiciário”, opina Michael O’Connor, porta-voz no México do Comitê para a Proteção dos Jornalistas.
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