22 de abr. de 2009

Vereadores

Entraram hoje com ação na Câmara para ver a história do presidente Arbage e de sua empresa que prestou serviços para a prefeitura.
O caso Vanessa ficou para segunda.

Um comentário:

Aline Rodrigues disse...

É, Walter Arbage negou a CPI da saúde, mas quero vê-lo mostrar decência em relação a sua empresa. Tem coisas que são graves demais, mas algumas merecem atenção urgente. Por que não se fala mais em solução para o problema da saúde? Por que não há interesse por trás? Sem dúvida alguma que a crise no setor da saúde em Belém é grave. E os agravantes não são de hoje. Muitas omissões nesse setor já vem acontecendo e ninguém protesta, ninguém faz nada, ninguém cobra tão euforicamente do governo. Até surgirem interesses pessoais embutidos em revolta e desrespeito com o povo. O que é isso? Expor as dores enlutadas, as misérias humanas na mídia não é mais grave do que mostrar quem assinou ou não pela CPI da saúde? O assunto rende audiência a alguns programas televisivos, é certo, mas esses mesmos programas denunciam-se declaradamente imorais, pois são as dores dos outros que estão sendo exploradas, humilhadas, degradadas, quando deveriam ser, a todo custo, respeitadas.
O que me intriga é a certeza que muitas coisas boas também estão sendo feitas, mas que não são divulgadas com tanto calor pela mídia. Nem um pouco. Um notório exemplo são alguns vereadores – que não assinaram a dita CPI – também promoverem integração social, apresentarem excelentes propostas para o bem estar do povo, além de se mostrarem extremamente humanizados, como o Vereador Vandick Lima. Por que a mídia não busca isso? Esse político promove alegria e oferece conforto a muitas pessoas que não o tem, por ser humano e respeitar quem confia em seu trabalho. Se ele não pôde assinar a CPI, isso não o torna um péssimo político, pois sua eficiência, capacidade e respeito pelo povo estão muito além de meros interesses políticos.
Caso haja dúvida a respeito disso, basta observar suas ações antes e agora do mundo político. Um notório exemplo foi sua dedicação ao cuidado de Gessica. Experimentado pela dor de uma menina, que ele mal conhecia, buscou ajudá-la, incondicionalmente, almejando apenas sua cura. Isso todos aqueles, que o julgam somente por não ter podido assinar pela CPI, esquecem. Não publicam, não divulgam, não insistem em mostrar. Nem mesmo ele faz isso. Pois se quisesse estaria se aproveitando e fazendo desse seu grande feito um palco de politicagem, a exemplo de muitos políticos que quando fazem o bem, olham sim a quem. E se ele não estivesse realmente preocupado com o funcionamento da saúde no município, por que apresentaria como projeto à câmara o teste do pezinho estendido – DLE? Por que se preocuparia em criar o dia municipal da doação de órgãos? E a implantação de uma ouvidoria na unidade de saúde dos municípios? É ridículo, realmente, julgar sem conhecer o porquê dele não ter assinado. No entanto médicos vereadores também não assinaram e não foram freneticamente julgados, expostos e mal falados por tendenciosos programas televisivos e jornais de qualidade que não está acima de qualquer suspeita. Ai eu pergunto: afinal o que esses programas e jornais querem? Denunciar com moralidade o problema da saúde no município ou aproveitar a boa oportunidade para ficarem atacando os políticos?
Esse tipo de ação não condiz com ética. É óbvio que denúncias devem ser feitas, mas abrangendo todos os setores. A saúde está ai indo de mal a pior, mas não só ela. À educação não há investimentos efetivos; as obras de saneamento básico que iriam beneficiar não sei quantos bairros de Belém estão há muito paradas; o trânsito continua uma desordem; obras paradas são várias desde quando a campanha eleitoral acabou; o asfalto parou de chegar; as chuvas continuam alagando e o dinheiro para solucionar tantos problemas continuam em algum lugar escondido do povo. Alguém não está vendo isso para se prontificar e, enfaticamente, dia após dia denunciar e mostrar que nada está sendo feito, que o problema não é só quem assinou ou não pela CPI da saúde e que denunciar os que não assinaram efetivamente não resolve o problema? Acho que não! Como já dito, é terrível quando no meio de tudo surgem interesses pessoais tentando arrebatar uma volumosa fatia do bolo.
Tudo bem, denunciem, mas mostrem qualidade, como fez, antes mesmo de entrar na política, o vereador Vandick, pois ele viu a situação de muitas crianças carentes com sonhos alcançáveis e tentou ajudar na concretização de alguns ao montar uma escolinha de futebol. Ao manter uma escolinha de aulas particulares às crianças com problemas escolares. Ao conseguir proporcionar dia das crianças e natais felizes àquelas que de tão carentes mal percebiam o passar dessas datas. E depois de entrar para a política tudo mudou? Ele acabou com esses projetos, como fazem alguns políticos que uma vez eleitos fecham a tenda e dão thau ao povo? Não. Continua tudo como antes. Ainda mantém as escolinhas de futebol, as aulas particulares, suas ações solidárias. Obteve o respeito daqueles que quando pensam em alguém que ajude por emoção chamam o Vandick, como os organizadores do projeto prosseguir (Ophir Loyola). Além de tantas outras obras. E é justamente por ser confiável, que foi o terceiro vereador mais votado nessas eleições. Que é um dos políticos mais querido e lembrado pelo povo, que é competente por excelência, que é incansável quando o assunto é o outro e que por isso, e mais muitas razões, sabe fazer jus aos seus 9.835 votos recebidos na última eleição.
Portanto, será que uma não assinatura pela implantação da CPI da saúde o torna severamente um mau político? É claro que não. O problema é que quando falta notícia para publicar, arranja-se aquela que a princípio chama atenção, mas que depois enche o saco, por ser absolutamente sem o menor fundamento. Logo, em certos momentos o bom mesmo é valer-se da máxima de que em boca fechada não entra mosquito.