13 de jan. de 2010

Passeios, charutos, mojitos, cubas, rangos de Habana...






Um dos grandes atrativos de Havana, capital de Cuba, é a facilidade no planejamento dos gastos. Depois de devidamente instalado na ilha de Fidel, o turista pode decidir com tranqüilidade se quer desembolsar muito ou pouco. Do transporte à alimentação, do básico ao acabamento, os CUCs (pesos conversíveis, trocados por euro logo no desembarque na cidade) podem ou não voar do seu bolso como os pombos da Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Os meios de transporte, por exemplo, estão entre as melhores possibilidades de economia. Apesar de Havana não ser uma grande metrópole e abrir chance para caminhadas, fica impossível conhecê-la por completo a pé. Vá de táxi ou cocotáxi. Mas opte pelos triciclos motorizados (são feito de fibra de vidro e têm formato de coco, por isso o nome) se quiser gastar menos. Normalmente, uma viagem de até 10km não passa de 6 CUCs. E sempre se pode negociar o preço com o cocotaxista. Além de barata, a viagem se faz emocionante. É um belo divertimento e rende belíssimas fotos.

Os táxis oferecem conforto, mas são bem mais caros do que os pouco discretos cocatáxis. O mesmo serve para as charretes, muito comuns no bairro de Havana Vieja. O passeio nos veículos puxados por cavalos custam no mínimo 25 CUCs e ainda têm o problema da lentidão. Já os ônibus coletivos não são indicados para o turista regular. Estão sempre abarrotados de gente e não têm nada de pontual.

Comida e charutos

Comer também pode ser barato em Havana. Para começar, uma dica: esqueça os restaurantes do hotel. Cobram preços absurdos. O buffet mais barato do Hotel Habana Libre, por exemplo, custa 21 CUCs. Por pessoa.

Procure rango na rua. Informe-se com turistas que estão na cidade a mais tempo do que você. Numa dessas conversas, descobrimos o La Roca. O excelente restaurante de cardápios internacional e local fica ao lado hotel (bairro Vedado) e um prato delicioso sai por 4 CUCs. Lagosta e camarão? Também tem. E são só 7 CUCs.

Também há os paladares (restaurantes mais populares) e sempre dá para comer alguma coisinha no deslocamento. Em Habana Vieja, há padarias sensacionais, com pães e doces que custam centavos de CUCs. Os restaurantes do bairro são meio caros, mas, se a fome apertar, vale a pena. Alguns pontos de visitação são obrigatórios, como o La Bodeguita, famoso por causa de Ernest Hemingway, mas os preços são salgados. Se pretende economizar, vá para olhar e tirar fotos. Tome no máximo um daiquiri ou um mojito.

Já os charutos são caros em qualquer lugar. Normalmente, as lojas e as fábricas vendem apenas em caixas. Na rua, porém, há muita gente oferecendo o produto mais tradicional de Cuba. Vale a ressalva: o barato pode sair caro. Não há como ter certeza se são “legítimos cubanos”, apesar de terem sido produzidos na própria terra. É bem provável que tenham saído das próprias fábricas, mas certamente não passaram pelo rígido controle de qualidade. Devem apresentar pequenos defeitos e, claro, não carregam o selo “Hecho em Cuba”.

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