Mais uma vez o interrogatório do ex-deputado Luis Seffer, acusado de abuso sexual contra uma garota de 9 anos, foi adiado. Segundo o TJE, o Seffer ainda não recebeu a carta precatória (tipo de comunicação judicial entre juízes de comarcas distintas) constando o depoimento da vítima do estupro. A data do novo depoimento deve ser divulgada até o final da manhã desta segunda-feira (7).
Essa é a segunda vez que o interrogatório é adiado. A primeira foi no dia 27 de novembro pelo mesmo motivo.
Na última audiência, a irmã da vítima, uma adolescente de 17 anos que disse ter sofrido violência sexual do pai, foi uma das duas testemunhas apresentadas pela defesa. Órfã de mãe, a menina, atualmente convivente de um rapaz que trabalha de vigia em uma escola, disse à imprensa que resolveu testemunhar ao assistir na televisão o caso envolvendo o ex-deputado e sua irmã. Ela contou que não vê a irmã há mais de dois anos. Sobre o pai, a menina revelou ter “ódio” por ter sido abusada sexualmente por ele, nascendo dessa relação uma criança que hoje está com 04 anos.
A adolescente disse que quando moravam juntas com o pai teria visto “ele olhar para ela diferente, não com olhar de amor de pai”. A menina “acha”, que a irmã também foi abusada pelo pai e acredita que esse pai estaria mantendo contato e manipulando a filha para denunciar o ex-deputado. Ela disse que quando a irmã estava morando no apartamento do médico teria lhe revelado estar muito bem e que gostaria de levar a irmã também para morarem juntas com o ex-deputado.
Uma terceira testemunha, Sara Baia, assistente social do Programa de Proteção à Criança e Adolescente Ameaçada de Morte (PPCAAM), requerida pela promotora Sandra Fernandes de Oliveira Gonçalves, em conjunto com a assistente de acusação Wanaia Tomé de Nazaré, também foi ouvida na audiência. A advogada do PPCAAM informou que a assistente social foi questionada pela defesa do réu para informar sobre quais são os critérios usados na inclusão ao Programa. “É que a defesa questionou por que a vítima teria sido incluída sem que esta estivesse ameaçada de morte”, disse Wanaia Tomé.
Para o criminalista Osvaldo Serrão, o pai da vítima estaria coagindo a vítima a acusar o ex-deputado, visando alguma vantagem financeira. O advogado considerou os depoimentos reveladores, e que "puxa a ponta do aicebergue", disse Serrão à impressa, chamando a atenção para a figura do pai da vítima que, segundo o advogado, estaria por trás de toda a denúncia contra o médico Luiz Sefer.
Wania Tomé acredita que a responsabilidade criminal do réu está comprovada pelo conjunto de provas que estão nos autos. No entendimento da advogada, assistente de acusação, "há provas suficientes do crime praticado pelo médico e ex-deputado Sefer", sustentou. (Diário Online)
Um comentário:
Esse pedófilo já deveia estar preso!!!!!!!!!!! Isso é uma vergonha!
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