O governo vai iniciar no próximo ano o processo licitatório para a exploração do rio Tapajós, que pode gerar até 10.882 megawatts (MW), o equivalente a quase duas vezes a capacidade das usinas do Rio Madeira ou a oito vezes Angra 3. Segundo Valter Cardeal, diretor de Engenharia da Eletrobrás, serão necessários investimentos de R$ 30,5 bilhões na região, que fica entre o Amazonas e o Pará. Esse valor inclui hidrelétricas e linhas de transmissão.
'O próximo estudo que deverá ficar pronto será o do rio Itacaiúnas (na região de Marabá, no sudeste paraense)”, disse Cardeal. O Tapajós é um dos oito rios da região Centro-Norte que estão sendo inventariados com o objetivo de expandir a geração de energia hidrelétrica no Brasil.
Famílias ribeirinhas ajudam turista em busca do verde na floresta de Tapajós
Das 29 comunidades estabelecidas nos 6 mil km2 da Floresta Nacional do Tapajós, no oeste do Pará, nove foram capacitadas pelo Ibama para auxiliar os visitantes no turismo ecológico. O programa começou em 2001 e ajuda na geração de renda das famílias e na conservação da floresta. Para o viajante, a idéia é que ele conheça a rotina dessas comunidades -em sua maior parte, ribeirinhas.
Entre os principais trabalhos dos locais estão a produção de artesanato e de farinha e a extração de látex. As duas comunidades mais famosas são a de Maguari e de Jamaraquá. Na primeira, que tem mais de 50 famílias, os guias oferecem passeios entre árvores de grande porte. Na segunda, as quase 20 famílias vivem principalmente da caça, da pesca e do ecoturismo. Os guias de Jamaraquá levam turistas a passeios de canoa e flutuações em igarapés.
Fonte: Pará Negócios
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