Que bom. Imagina o que seria do Times, do O Globo, da Folha, do Estado, de imprensa mundial se lá atrás, em seu início, fosse necessário o diploma de jornalista.
Jornalista é quem pratica a profissão, quem aprende em redações, na rua, com a atividade.
E continuará aprendendo a vida toda.
Quando começei, aos 13 anos, jamais imaginei que existiria um dia esta mídia, este blog. Comecei escrevendo, passei pelo rádio, pela TV, por algumas redações.
Eu e milhares de pessoas.
O curso de jornalismo é importante sim, mas não descredencia quem não o tem. Pelo contrário, pode credenciar mais ou menos quem tem, depende de quem o cursa.
Ser jornalista depende mais de outras coisas.
De talento, aptidão, vocação. E com isso a gente nasce.
Ou não.
PS: Veja uma parte do que diz um post do Perereca da Vizinha sobre este assunto...
"Como bem observaram os ministros, há “características”, “qualidades” pessoais que são bem mais importantes para o bom exercício dessa profissão do que um mero diploma.
Há o caráter, a solidez cultural, o compromisso com a sociedade em que se vive.
Há o olhar crítico, “desbravador”, digamos assim, em relação ao mundo; aos entrelaçamentos socialmente estabelecidos.
Nada disso – infelizmente! – se obtém nos bancos escolares, em qualquer grau que seja.
É preciso gastar os olhos, o tempo, o dinheiro; investir numa compreensão larga e, ao mesmo tempo, profunda, do mundo em que vivemos.
E, até de nós mesmos, para que possamos, um dia, nos respeitarmos, de fato, como jornalistas.
É uma aprendizagem que não cessa – assim como a vida.
É mais que um casamento, do qual, sempre, nos podemos apartar.
E, acerca disso, as escolas de Comunicação podem nos dar, apenas, “uma pista”. Jamais, a desejável formação. "
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