24 de jun. de 2009

Problemas

Dudu passou, segundo fontes, um dia aborrecido com as decisões do Ministério Público de remanejamento dos camelôs do centro de Belém.
O prefeito acha que é tudo muito lindo, muito maravilhoso mas que no final o desgaste de tirar as pessoas da rua sobra só para ele.

4 comentários:

Anônimo disse...

Marcelo: Voce que é amigo do Dudumalino devia dizer ao mesmo que quem come filé tem obrigação de chupar pelo menos os ossos. Nem tudo são flores, as vezes tem espinho!

Raimundo Raulino disse...

O processo de ocupação das vias e logradouros públicos de Belém por trabalhadores e trabalhadoras do comércio informal não é uma experiência recente. A década de 80 foi marcada pelas ocupações que devem sua origem, principalmente, ao modelo econômico adotado naquele período, que desencadeou o maior índice de desemprego da história de nossa cidade, assim como a queda do poder de compra da população
O mais importante foco de ocupação neste período deu-se no centro comercial, que se consolidou como um bolsão de geração de trabalho e renda na cidade, mas, há de se compreender, contudo, que, apesar deste aspecto positivo, o espaço ofertado pela via pública gerou impacto desgastante para o Centro Histórico e Comercial necessitando de solução sustentada, para a qual sempre fomos colaboradores, afinal, engana-se quem acredita que é do gosto da categoria o trabalho insalubre nas ruas, sem segurança e sujeito aos dissabores climáticos e ao humor das “tropas” dos gestores à frente da Secretaria Municipal de Economia.
O que ampliou o quantitativo de ambulantes nas vias públicas foi a ausência de um política continuada, que imaginamos ser desenvolvida pelo atual prefeito a partir da concepção do restaurante popular da Assis de Vasconcelos, obra realizada dentro do diálogo e da participação.
A verdade é que os Trabalhadores do Mercado Informal de Belém convivem com a dicotomia entre a falta de alternativas de trabalho formal, o que levou este setor da economia à sobrevivência pela ocupação das vias e logradouros públicos, e a população da cidade que precisava ter de volta os espaços públicos ocupados pelos camelôs.
Mesmo com todos os avanços sociais, é do conhecimento de todos as graves condições de vida da maioria de nossa população, o que faz com que milhares de pessoas, como válvula de escape, acabem tendo de buscar alguma forma de ocupação no mercado informal, para desta forma sustentar com o mínimo de dignidade suas famílias;
Já quanto à atual administração, não houve até hoje uma ação efetiva, por parte da prefeitura para sanar o problema dos ambulantes dentro de uma perspectiva humanista e de responsabilidade social, razão pela qual inexiste outra explicação para o insucesso senão a falta de compromisso com o social.
Exemplo disso é que o texto exposto à imprensa cita que o Sindicato dos Trabalhadores do Mercado Informal de Belém e a PMB não assinaram o Termo de Ajuste de Conduta e que por isso o MPE está determinando que os ajustes sejam feitos. Mas a realidade é outra. Na verdade quem a todo momento se esquivou dos ajustes foi exatamente a Prefeitura Municipal de Belém.
A sociedade pode ter a certeza de que os trabalhadores do comercio informal são favoráveis ao ordenamento do espaço público a partir dos remanejamentos. No entanto, é necessário que estes espaços estejam em condições para recebê-los, com segurança, conforto e infra-estrutura de banheiros, boxes apropriados e em tamanhos compatíveis, cobertura adequada, CONFORME PREVÊ, INCLUSIVE A DETERMINAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO.
Determinação esta que nos faz exigir o cumprimento com diálogo, mas também com muita luta até o fim, para que o desenvolvimento de ações do poder público municipal integrem as pessoas em políticas emancipatórias, combinadas com projetos de gestão socialmente compartilhados para que se vislumbre o equacionamento da necessidade de ordenamento das vias públicas sem perder de vista a necessidade de garantias mínimas de sobrevivência para quem delas tira o sustento de suas famílias;
Raimundo Raulino
PRESIDENTE DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DO MERCADO INFORMAL DE BELÉM

Anônimo disse...

pra começar a maioria dos trabalhadores informais que atuam em belém nem paraenses são, deviam era voltar pras suas terras de origem......

Anônimo disse...

Como ninguem é de ferro hoje as estas horas o Dudu está em Brasilia, logico que bem acompanhado, esperando que a segunda para voltar para Belem. O amor é lindo.