Glauco Lima explica saída da DC3

O boa praça Glauco Lima resolveu dar uma micro entrevista ao blog para acabar com o ti ti ti de sua saída da DC3. Taí.



Glauco Lima, por que você saiu da sociedade da Dc3 Comunicação??



- Olha, primeiro quero dizer que é muito difícil deixar uma empresa como a Dc3. É uma agência saudável financeiramente e economicamente, muito bem estruturada como empresa, com um time sensacional. No plano do produto publicitário, é hoje talvez a mais criativa e eficiente agência de propaganda do Norte do Brasil. Quem diz isso é o resultado do certame promovido pela Revista Meio & Mensagem, onde a DC3 foi campeã do Norte.Além de várias outras formas de mensuração, que colocam a Dc3 como uma agência cheia de brilho e vigor. Ou seja, sair quando as coisas estão ruins é muito fácil. Mas sair assim, deixando uma marca forte, consistente, respeitada e eficiente, é muito difícil.



Então qual o real motivo da sua saída?



- Bem, foi um decisão avaliada muito por, no mínimo, 3 anos. Pensei, analisei, me questionei e resolvi sair pra fazer algo onde eu possa imprimir mais a minha marca pessoal. Meu relacionamento com Célio Sales e Haroldo Valente é muito bom no plano humano, somos quase como irmãos. Mas é evidente que existem divergências na forma de vislumbrar o amanhã, de antecipar o que está por vir, de estilo profissional e empresarial. Por isso resolvi sair pra ficar livre para escolher um novo projeto, um novo formato de operação, algo mais afinado com os meus sentimentos, minha visão de mundo, minha evolução na profissão e com a realidade de um negócio que está vivendo um estrondoso processo de transformação. Eu me orgulho muito dos quase 15 anos de minha vida onde ajudei a construir uma das ma is admiradas agências de comunicação da Amazônia, mas é hora de agir, algo no meu coração e na minha cabeça me empurra pra buscar esse novo tempo. Estou feliz, animado e confiante no virá.



E você já tem alguma definição sobre o seu futuro profissional??



- De imediato vou cuidar da campanha eleitoral da Governadora Ana Júlia e da coligação Acelera Pará. É um trabalho enorme, estou compromissado com essa tarefa, na qual estou envolvido mais diretamente desde o início de 2010, atuando em várias disciplinas da comunicação e do marketing. Estamos com uma equipe forte, reforçada por empresas e pessoas de alto nível para fazer uma campanha profissionalizada, onde consigamos transmitir tudo o que esta administração fez no estado, pela melhoria de vida das pessoas, pela aceleração do desenvolvimento, mas também explicar porque alguns compromissos não foram cumpridos e mostrar o horizonte de propostas e possibilidades para os próximos 4 anos.

Depois da eleição vou decidir entre alguns dos projetos de aliança que estou avaliando. Quero fazer um trabalho mais autoral, com maior suporte, mas sei que ninguém trabalha sozinho, preciso de parcerias fortes. Alguns grupos locais e até de outros estados já estão conversando comigo e tenho certeza que o Pará já pode e quer uma empresa de comunicação para acompanhar o crescimento que estamos vivendo e que vamos viver na próxima década para acompanhar a evolução do Brasil.



Você vai trabalhar só com marketing institucional e político??



- Não , de forma alguma. Quero trabalhar com comunicação, com gestão de imagem, com mercadologia, seja na comunicação de massa, comunicação below the line, comunicação de empresa privada, de mercado, comunicação estatal, comunicação de organização não governamental. Quero aprender mais, quero conhecer outras habilidades, tabelar com talentos diferentes, pessoas com outros olhares e experiências de mercadologia e comunicação. Não quero limitações territoriais ou de qualquer outra ordem, Quero ajudar meus clientes a resolverem problemas, a serem entendidos e assimilados por seus públicos, seus clientes, seus eleitores. Dominar novos meios de comunicação, novas linguagens, quero estar sempre feliz e desafiado pelo trabalho. Sou muito novo ainda, quero seguir melhorando, seguir a roda da vida e acompanhando meu tempo e , se possível, me antecipando a ele.