Até que eu tenho vontade de fazer um programa de entrevistas neste período eleitoral. Mas nossa lei eleitoral é tão sem pé nem cabeça, que se torna quase impossível.
Veja como é a lei; partidos se coligam na proporcional, não na majoritária e vice - versa. Em um estado um partido apoia um candidato a presidente, em outro estado o mesmo partido apoia outro.
É uma confusão essa lei. Parece que foi feita para pegar o sujeito enroscado no novelo de lã que é ela mesma.
Uma pegadinha, digamos.
A lei eleitoral no Brasil virou um samba do criolo doido, coisa de maluco. E confesso, tenho maior admiração pelos políticos que conseguem conviver com as regras.
Eu desistiria na primeira.
E o programa de entrevistas ?
Sei lá, vai ficar na vontade, não tenho mais paciência para chateações deste tipo, a lei tornaria ele chatíssimo.
E de chato, chega alguns políticos.
Agora vamos esperar o horário eleitoral gratuito, que diga-se, deveria ser pago, afinal se uma empresa tem de pagar para aparecer na TV porque um candidato que está lá, se vendendo, não deveria ?
Nos EUA paga. E caro.
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