5 de out. de 2010

PT muda o rumo.


Acuado pela perda de votos de evangélicos na reta final do primeiro turno, o PT ensaia deixar de lado a defesa programática da descriminalização do aborto e já planeja retirar a proposta do programa do partido, aprovado em congresso.

A medida deve ser discutida em reunião da Executiva do PT, como forma de responder aos rumores contra a candidata à Presidência, Dilma Rousseff, apontados como o principal motivo para o crescimento de Marina Silva (PV), contrária à legalização do aborto, e a consequente ida da disputa presidencial ao segundo turno.

O primeiro contra-ataque partiu do secretário de Comunicação do PT, André Vargas. "O Brasil verdadeiramente cristão não votará em quem introduziu a pílula do dia seguinte, que na prática estimula milhões de abortos: Serra", disse em seu Twitter.

O secretário de Comunicação do PT defende ainda o isolamento da ala do partido pró-legalização. "Agora é hora de envolver mais dirigentes na campanha. Foi um erro ser pautado internamente por algumas feministas. Eu e outros fomos contra".

Um dos coordenadores da campanha de Dilma, José Eduardo Cardozo, reconhece que a resolução do PT, pró-descriminalização do aborto, não é unânime no partido e não é a posição de Dilma.

Ontem, Dilma reconheceu que a campanha percebeu muito tarde a onda associando seu nome ao tema do aborto e a uma fala, que ela não disse, de que nem Jesus Cristo tiraria dela a vitória.

Sobre a presença do presidente Lula na campanha, Dilma não precisou seu papel. "O presidente Lula a gente não pode falar em dose, ele não é o remédio é solução", disse.

2 comentários:

Mayara Monique Jardim da Silva disse...

mayara monique jardim da silva.20 anos

André Vargas. "O Brasil verdadeiramente cristão não votará em quem introduziu a pílula do dia seguinte, que na prática estimula milhões de abortos: Serra", disse em seu Twitter.
A pilula do dia seguinte não é ABORTIVA. É um medicamento("pilula" anticoncepcional de EMERGÊNCIA) para ser utilizado quando houver conhecimento ou suspeita de FALHA CONTRACEPTIVA, como, por exemplo, quando verifica-se o rompimento ou uso incorreto da camisinha, esquecimento de tomar a "pilula" diária e/ou deslocamento do diafragma. Este método de contracepção de emergência também é util quando ocorre relação sexual sem ter sido utilizado qualquer outro método de prevenção.
Agora se o remédio for tomado após 72 horas da relação e o espermatozoide ja tenha sido fecundado no óvulo o remédio não aborta. o REMEDIO SE TOMADO ATÉ 72 HORAS APÓS A RELAÇÃO SEXUAl previne , OU SEJA, impede a chegada do espermatozóide no útero. Jamais se torna um remédio abortivo, pois ele não tem efeito abortivo . Ou seja, o remédio apenas elimina os espermatozoides antes deles chegarem ao útero.
Esses remédios apenas previnem uma possível gravidez. contudo, nunca uma dst, por exemplo.

Anônimo disse...

Não acredito nesses Petralhas. São mentirosos e querem enganar a população. Eles são sim, a favor do aborto, principalmentre a guerrilheira Dilma que (por favor, não corta porque ela diz que tem orgulho do passado dela), em vídeo, confirmou. Os crstãos estão atentos e no 2° turno vão dar o recado para esses comunistas comedores de criancinhas.