Continua o trabalho das equipes que acompanham a retirada de escombros do prédio da Real Class que desabou no último sábado (29) na travessa Três de Maio, em Belém. Os moradores da área próxima ao desabamento já estão voltando para suas casas, com assistência do Corpo de Bombeiros. O único impedimento é para quem mora no edifício Blumenau, que, apesar de não ter problemas estruturais, está localizado numa área muito próxima de onde as máquinas estão operando.
Segundo orientação dos Bombeiros, esses moradores ainda não podem voltar para que não sejam afetados pelos desconfortos do trabalho pesado que é feito ao lado do Blumenau, onde no momento há muita poeira e barulho de máquinas. Além disso, os moradores foram orientados a não voltar sem seus veículos particulares, para não atrapalhar o trânsito de caminhões, carretas e escavadeiras que trabalham no local.
A Diretoria de Engenharia do Corpo de Bombeiros reforçou na manhã desta terça-feira (1º) que não há problemas na estrutura dos imóveis que ficam próximos ao prédio que caiu. Contudo, quem mora nas casas próximas e quer voltar apenas com respaldo oficial está recebendo dos Bombeiros um documento atestando as condições de habitabilidade do imóvel.
O quarteirão continua isolado para facilitar a ação das equipes. Bombeiros, Defesa Civil, Polícia Militar e técnicos do Centro de Perícias Renato Chaves, além de Cruz Vermelha e outros órgãos do município, mantêm tendas no local, num trabalho que segue em regime de plantão. À medida que o trabalho avança, cresce também a expectativa de encontrar os dois operários ainda desaparecidos e que podem estar em meio aos escombros da obra.
Secom
Um comentário:
Bacana,
Temos dois três problemas muito sérios a enfrentar:
1. A musculatura do mercado imobiliário vertical em Belém está tomando esteróides.
ou seja, prédios que antes se conrtuia em 5 anos estão sendo entregues em 3, sem que se tenha ampliado também a carga de fiscalização.
Isto seria muito bom, mostraria eficiência no processo produtivo, mas a coisa não é bem assim;
2. Temos um órgão de classe o CREA que se limita a forncer as ART's e não fiscaliza "patavinas".
Preocupa-se sim em averiguar se o Raimundo da periferia está fazendo uma reforma na sua velha casa, quando "COSNTATADO O ILÍCITO" o órgão encaminha todo um arsenal de multas FEDERAIS (e ai vale a força da Lei) para ferrar o probre coitado.
Mas fiscalização que seria uma função mínima não se vê.
3. Pelo lado do Município, a Dona SEURB, que deveria fiscalizar, paralelamente, o caminhar da obra, preocupa-se em prender cadeiras as 23h dos bares e restaurantes da cidade, achando que a POSTURA da cidade somente está da terra para cima, quando o desabamento aconteceu da terra para baixo.
Os poucos e indisponíveis engenheiros não dão conta dos ESTERÓIDES de 39 andares que são importados do sul do País e que são as meninas dos olhos dos investidores latifundiários do sul e sudeste do Pará.
Acho que o prefeito Duciomar deveria criar a Secretaria de Catastrofes e teria como primeira tarefas cuidar da própria prefeitura que está um Caos.
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