O blog entrevistou o presidente da câmara municipal de Belém, Raimundo Castro, ele que reúne experiência profissional de médico às atribuições do mandato, enfatizando ações na área de saúde e a promoção da cidadania.
Dr. Castro começou sua atividade política em 1993. Foi presidente do Diretório Municipal do PDT; 1º secretário da Câmara Municipal de Belém, no biênio 95/96; vice-presidente da Comissão Técnica de Saúde e Meio Ambiente da CMB e líder da bancada pedetista no Legislativo Municipal.
Na entrevista Castro nos falou sobre seu mandato, expectativas e na reformulação dos trabalhos pela qual vai passar a câmara municipal.
Na condição de Presidente da Câmara, tem buscado firmar à sua administração a marca da democracia, responsabilidade, modernidade, harmonia e do controle dos gastos públicos.
Preservando essa linha administrativa, com total apoio da Mesa Diretora, Castro conseguiu implementar e continua priorizando uma política voltada para a valorização do funcionalismo da Câmara, contribuindo para a melhoria das condições de trabalho e consequentemente da qualidade de vida dos servidores.
Na condição de Presidente da Câmara, tem buscado imprimir à sua administração a marca da democracia, responsabilidade, modernidade, harmonia e do controle dos gastos públicos.
Blog - O que esperar da sua gestão?
Castro: Quero poder fazer uma “revitalização” da câmara e isso significa fazer com que os vereadores estejam mais nas ruas, vivendo e sentindo na pele a realidade das pessoas, porque acredito que é assim que se conhece a real necessidade de quem precisa. Obviamente com isso quero mostrar a sociedade, e para o grande público interessado, que os vereadores em mandato trabalham sim. Além disso, pretendo reformar nosso regimento interno, formular políticas de saúde para o município de Belém, através de debates...fazer forte campanha para que Brasília (via ministério da saúde) libere mais recursos e verbas.
Blog: Como você vê a gestão anterior para essa nova gestão?
Castro: Essa gestão é mais desafiante que a anterior, na gestão anterior nós tínhamos recursos dentro da câmara para fazer um trabalho na administração em si como na veiculação da mídia.
Agora estamos com dificuldades financeiras para mudar a cara da câmara, precisamos de profissionais que possa nos ajudar. Nós estamos cientes que podemos fazer essas mudanças que mostre que o vereador é um trabalhador que defende suas comunidades, que cobra da prefeitura que apresenta projetos e que sem mantém no plenário diariamente.
Blog: Esse relacionamento com a prefeitura nós não temos noção como acontece, existem muitas e muitas denúncias no Brasil, em relação às câmaras que acabam sendo compradas pelas suas prefeituras, a gente tem isso em vários locais, é uma situação complicada, delicada, é o prefeito que precisa ter a maioria, é um toma lá da cá, como é que a gente faz para diminuir isso?
Castro: A gente tem que ter respeito na nossa posição como vereadores, temos que ter também a dignidade respeitada, acho que isso é fundamental para que tenha essa relação. No momento em que você pensa no povo para votar, você está imune a essas coisas, isso que temos que pregar dentro da câmara, acho que isso que tem que ser entendimento geral dos valores da população. Nesse sentido a câmara tem tudo para mostrar serviço para a população, sem precisar ter essa promiscuidade que é tão negativa para os parlamentares em geral.
Blog: Uma coisa interessante que vem acontecendo há algum tempo, é que a população começou a cobrar mais, ela quer saber dos resultados (...) Essa cobrança é positiva? Como vocês encaram isso? Atrapalha em algum momento?
Castro: O papel da imprensa é legitimo, se a imprensa não cobrar, ela não é imprensa e quando ela mostra para a população, essa população toma interesse e vai atrás de cobrar de seus parlamentares em geral. Essa relação é o que determina a continuidade de um mandato, a partir do momento em que a população sabe que seu parlamentar não trabalha, então ela para de confiar e não vota mais. Essa aproximação é necessária.
Blog: Mototaxistas, vans, pontos de ônibus, é o que a maioria da população vive no dia a dia. As vans não são regulamentadas, os mototaxistas ocupam os pontos de ônibus, como é que a gente resolve isso? A câmara ajuda onde?
Castro: Temos que fazer uma revolução nos transportes do município de Belém. Os nossos engenheiros de trafico precisam nos dar alternativas, criar novas vias, regulamentar estes transportes...a questão é a cobrança para que o sistema funcione e ele tem tudo para funcionar. Essa é uma questão mais técnica. Temos um conselho municipal de transporte que tem de ditar diretrizes políticas para os transportes de uma forma mais séria, aí sim vamos ver o que serve, e o que não serve para Belém.
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