O incêndio que atinge desde as 7 horas desta manhã a Cidade do Samba, no centro do Rio de Janeiro, já havia diminuído por volta das 10h30, horário em que o Corpo de Bombeiros combatia pequenos focos para depois iniciar o trabalho de rescaldo. Ainda não havia informação sobre vítimas. No local estão 20 carros dos bombeiros e cerca de 80 homens de sete quartéis. Para a corporação, a maior dificuldade em combater o incêndio é a impossibilidade de entrar nos barracões, que já estão com a estrutura comprometida. Parte de uma parede do barracão da Grande Rio desabou e há possibilidade de a mesma coisa acontecer com a estrutura de outras escolas.
Segundo o assessor de imprensa da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), Vicente Tatoli, os barracões da Portela, União da Ilha, Grande Rio e da própria Liesa foram atingidos. Os barracões das escolas de samba abrigam os carros alegóricos e as fantasias. No da Liesa são desenvolvidos projetos sociais.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, chegou à Cidade do Samba por volta das 10h30 para conferir os estragos provocados pelo incêndio. Ele afirmou que Portela, União da Ilha e Grande Rio desfilarão neste carnaval e que a prefeitura vai empenhar recursos para que as alegorias e fantasias destruídas sejam refeitas. "Vamos buscar nos próximos 30 dias ajudar de todas as formas possíveis. É óbvio que não dá para recuperar em um mês o trabalho de um ano inteiro, mas elas vão entrar na avenida de qualquer jeito. Com a raça dessa gente e a força do carnaval carioca", disse o prefeito ao chegar.
Fonte DOL
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