17 de fev. de 2008

JP – Hoje meu pequeno menino foi batizado. Com avós, bisavós, amigos, padrinhos, tios e primos observando.
E eu também. Ele é brancão, puxou o avô, e vestido de branco tava o próprio pai de santo – segundo meu sogro tava mais pra médico. Mas estava lindo, cabelo cortado, sorridente, saudável.
Na pequena igreja da Trindade, poucas pessoas, outras famílias passando pelo mesmo e antigo ritual. Achei que seria mais um dia, até ele resolver grudar em mim.
Observei o padre, suas palavras, os sorrisos das famílias, da minha família, o rosto do meu pequeno rapaz e me emocionei. Há quanto tempo não me emociono.
A vida é dura, mas às vezes encaramos esta dureza com mais dureza ainda. Aí, ficamos assim, meio insensíveis.
Mas um amigo me disse uma vez que eu aprenderia mais com o garoto que ele comigo. Parece mesmo verdade, hoje aprendi com meu bebê que em baixo de uma montanha de dureza, ainda existe sensibilidade dentro de um baqueado coração de um homem acostumado a estar quase sempre de armas em punho.
Salve meu pequeno professor

2 comentários:

Unknown disse...

Mande sempe um desses posts. Além de ser muito bacana,faz bem quem lê!
Muita luz para o seu pequeno professor.
O meu, que já tem 17,é chamado desde pequeno de comandante. Levou a sério a brincadeira, e já é, mesmo, o meu comandante.
Abs e boa semana.

blog do bacana-marcelo marques disse...

É o amor Juca, talvez a mais bonita forma de amor.
valeu