A Cohab terá quase 16 milhões de reais para construir casas populares no Pará. Os recursos são provenientes do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS), do Ministério das Cidades, e devem ser utilizados em 2008. Esta semana, a governadora Ana Júlia Carepa assinou sete contratos, com a Caixa, para concretizar o repasse da verba.
Os recursos vão beneficiar comunidades quilombolas, indígenas e famílias de pequenos núcleos urbanos, onde há menos condições de habitabilidade. Em Castanhal, a Cohab prevê a construção de 165 unidades, no Jardim Castanheira. A área receberá ainda infra-estrutura urbana.
Para Castanhal, o investimento do governo federal é de R$ 2.471.100,00 e a contrapartida do Estado, R$ 450.062,4. Os moradores do Jardim Castanheira vão ter direito à drenagem, esgoto sanitário, iluminação pública e sistema viário. Com as obras, o Jardim Castanheira fará jus ao nome.
Pela primeira vez, o FNHIS vai liberar verbas para a construção de moradias na comunidade dos Guaranis, em Jacundá, Região do Lago de Tucuruí. A assessoria da Cohab informou que serão construídas 30 casas co letivas para os índios. Para eles, o valor do investimento é de quase 500 mil reais.
Os índios Sororós, de São Geraldo do Araguaia, na Região Carajás, também vão receber o mesmo benefício. Os quilombolas de Icatu, na Região Tocantins, terão 50 casas novas, com os recursos do Ministério das Cidades. Para eles, o valor do investimento é de 493 mil reais.
Na Grande Belém, Ananindeua também recebe os investimentos, com a construção de unidades habitacionais que beneficiarão 239 famílias na comunidade Ville Verde. A Cohab informou que serão construídos ainda 300 apartamentos, de 48 metros quadrados, no Residencial Liberdade I, na Perimetral.
As obras de Belém e Ananindeua somam mais de 10 milhões de reais. O último contrato entre o Governo do Estado e o Ministério das Cidades diz respeito aos recursos para elaboração do Plano de Habitação de Interesse Social. O investimento é de R$ 245.850,00.
Na avaliação do diretor de Planejamento e Desenvolvimento da Cohab, Arthur Farias, a maior vantagem do plano é que ele vai permitir um diagnóstico mais completo da situação habitacional no Estado, para melhor combater o déficit, hoje considerado muito alto (474 mil moradias).
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