26 de jul. de 2008

PARIS E AS PESSOAS

Não ví nada feio em Paris. Nada.
A arquitetura é mesmo encantadora, os carros nas ruas são novos e possantes - um mundo de Audis, Mercedes, BMWs - as pessoas se vestem elegantemente, as ruas e calçadas são limpas, os jardins são bem tratados, a cidade não tem poluição visual, conseguimos apreciar as faixadas.
Minha implicância foi mesmo com os franceses, jamais com a cidade. Como disse um brasileiro que conheci por lá, com tantos turistas na cidade, sempre e a todo instante eles definitivamente não se dão ao trabalho de serem educados. Mas disso já falei.
Agora, vá preparado financeiramente, ou pelo menos com os seus cartões de crédito com os limites ok. Paris é cara.
E nem poderia ser diferente. Com o Euro a R$ 2,75 para nós, um café por lá custa 3 Euros. Barato? Não, mas e aí,estamos em Paris!
Uma das coisas que mais gostei na cidade é justamente o turista. São tantos, de tantas partes do mundo, tão distintos, tão diferentes que uma das coisas que mais gostei de fazer por lá foi mesmo sentar em um dos tradicionais Cafés e olhar, olhar este mundo de gente com turbantes, laços, véus, roupas multicoloridas, roupas sóbrias, roupas decotadas, cabelos espetados, ondulados, armados, entrelaçados, cheio de cores, chapéus. Gente branca que chega a ser rosa, gente negra em todo possível degrade, gente amarela, gente de vários tons de pele e de cabelos, olhos pretos, olhos azuis, olhos verdes, puxados, redondos, escondidos entre óculos enormes - isso é uma unanimidade na cidade, os óculos grandes - olhos que vêem por uma fresta do véu, corpos que se mostram e se escondem totalmente sob panos e mais panos.
Gente com uma sacola, com mil sacolas, falando alto, cochichando, sussurrando. Gente rica de Rolex e gente simples de havaiana.
Por Paris o mundo e sua gente passa. E observar esta gente toda, maravilhada com a cidade, é divertido.
Os árabes estão por lá em grande número, seguidos de marroquinos, indús, e todos os outros asiáticos, os orientais também - sei lá de que país, ora bolas - , e os brasileiros coloridos além dos africanos. É impressionante como árabes e orientais compram, gastam, a grana, afinal, está com eles.
Muitas vezes me deparei com homens de bermuda e suas esposas enroladas em panos e lenços dos pés a cabeça. Mas tecidos Dior, que fique claro, com óculos Chanel, bolsas LV e relógios Rolex.
Algumas já andam com o rosto a mostra, e dizem em Paris que são as maiores compradoras de maquiagem. Também, como disse uma amiga minha, além de óculos, bolsas, sapatos, lenços e maquiagens, o que mais elas podem comprar? E ao passarem, tantas vezes passavam ao lado outras mulheres, de salto alto, pernas de fora. É o mundo...
Os indianos são parecidos, os homens de bigode sempre, já os africanos se vê sempre a diferença gritante entre o turista rico e o pobre, o primeiro sempre muito bem vestido e o segundo...
Os orientais são indecifráveis, não dá para saber quem [e rico ou não, quem é do Japão ou não. Se vestem iguais e os olhinhos puxadinhos e os cabelos negros e lisos não ajudam a decifrar de onde são.
São tantas pessoas, que hoje eu diria que são uma atração turística da cidade.
Paris é uma festa, principalmente se você for turista.

Um comentário:

Anônimo disse...

eu amo paris mesmo nâo tendo visitado e gostei muito desse texcto''paris e as pessoas''