Ana Júlia faz o superintendente e o presidente do conselho no Sebrae a hora que quiser. A coisa é simples, uma questão de matemática.
O Governo tem 8 votos - Basa, Caixa, Banco do Brasil e por aí vai - e a classe empresarial tem 7 votos - Fiepa, Faepa, etc. E a votação é aberta, não dá para ter trairagem.
Claro que as instituições governamentais votam com o desejo da Governadora, a manobra então fica quase impossível. Só se ela quiser.
E porque Ana iria querer? Bom, ela pode não querer e fim de papo, sua chapa será eleita mas ocorre que o Sebrae foi o primeiro oferecido ao PMDB em busca do apoio do partido a candidatura de Ana, e o PMDB vê ainda hoje este local como se sua cota pelo acordo que foi feito.
Bancando a candidatura de quem quer que seja, a Governadora banca a possibilidade de hostilidade o PMDB, o que é certo que ocorrerá, hoje, amanhã ou lá pra frente, afinal, acordo quebrado ...
Resta saber se o Sebrae vale tanto assim para a Governadora, a ponto dela querer se indispor e quebrar um acordo com o PMDB.
Saberemos dia 18.
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