9 de jan. de 2009

Quanto tem de verdade a fumaça na Casa Civil

As notas em jornais sobre a ida de André Farias titular da Secretaria de Integração Regional para a Casa Civil são, segundo uma fonte privilegiada que olha sobre o cangote de Ana, a senha para o que vai ocorrer.
Afinal diria a fonte, onde há fumaça há foto!
Mas para entender a substituição de Puty por Farias precisamos ir lá atrás, no início do Governo petista...
Puty, economista que é inclusive com doutorado, sempre quis fazer parte do Governo e sempre quis, fazendo parte, estar na secretaria de Planejamento. Inclusive sua posse lá era líquida e certa, até ele próprio já havia sido avisado quando surgiu pelo caminho um problema, Carlos Guedes queria a pasta e, fim das eleições ele - Guedes - com toda a força por ter sido um dos principais coordenadores da campanha e um dos dois nomes escolhidos para a transição - o outro era Chares - pediu e levou a pasta.
Naquele momento Ana não via como dizer-lhe não, e assim Cláudio Puty foi comunicado.
Quando o núcleo duro - acho esta expressão horrível - decidiu que Guedes, tempos depois, não era mais necessário no Governo, Puty indicou seu amigo pessoal José Júlio Ferreira Lima que sempre foi um companheiro de partido, para a pasta.
Aqui vale uma ressalva, neste momento Puty poderia ter assumido a pasta, mas segundo nossa fonte não quis pois corria a notícia na imprensa que ele tinha tido certa interferência na substituição de Guedes e assim acabou achando não muito elegante assumir a secretaria neste instante.
Quando o núcleo duro resolveu que Charles Alcântara não era mais necessário no governo, pela primeira vez surge o nome de André Farias para o cargo. Farias vem realizando desde o começo um excelente trabalho a frente da Integração Regional e seu contato e trânsito com prefeitos credenciou-o ao posto.
Mas Puty é quem foi o escolhido e desde a saída de Alcântara vem exercendo a função, inclusive muito bem, segundo deputados de oposição.
Mas estar exercendo a função bem aos olhos de todos não é o caso aqui,o que se comenta nos corredores palacianos é que Puty acha que na Casa Civil não está podendo oferecer 100% de sua capacidade de trabalho. Ou seja, trata-se mais e uma opção pessoal por um posto onde suas credenciais de formação intelectual poderiam ser melhor utilizadas, no caso na Secretaria de Planejamento.
Daí o nome que aparece para substitui-lo volta a ser do já antes cogitado André Farias que nesta coisa de papo com políticos se sente absolutamente incorporado, afinal vem fazendo isso desde o início do governo com apoio incondicional da Governadora.
Mas aí está o problema de hoje. Com algumas mudanças já realizadas no primeiro escalão, inclusive com a substituição de dois de seus mais fortes nomes -Guedes e Charles -, o próprio núcleo duro acha que mais uma mudança pode causar uma certa instabilidade, mesmo que esta mudança seja apenas de cadeira.
Ocorre que além deste problema se apresenta outro, o que fazer com o atual Secretário da pasta, amigo pessoal de Puty - estudaram inclusive juntos - e que segundo o governo vem exercendo direitinho sua função ?
Bom, aí, só mesmo Ana para responder.
Mas como me disse o unha-carne e cutícula da Governadora; - Que só se fala na ida de André para a Casa Civil e de Puty para a Sepof, isso só se fala.

3 comentários:

Anônimo disse...

Disseste bem, a atuaçao do Puty só pode ser boa mesmo para a oposiçao, que está ganhando todas!

Anônimo disse...

O José Júlio nuca estudou junto com o Puty! Um é arquiteto e urbanista e o outro economista!? Não sei de onde vcs tiraram isto... Eles só tiveram contato mais próximo durante a montagem da equipe que comandaria a secretaria de governo (Puty como secratário e José Júlio como adjunto), no início da gestão do governo Ana Júlia.

blog do bacana-marcelo marques disse...

Ok, registrado.