Deu confusão na licitação da conta publicitaria da prefeitura de Belém. A i9mais, Griffo e C8 que ganharam foram surpreendidas pela DC3 que entrou com ação contestando o resultado da licitação.
Há dois dias a Prefeitura recebeu a notificação, agora tem 10 dias para se pronunciar. Detalhe, o orçamento até o final do ano é de 9 milhões e o mercado publicitário está todo babando em cima, aguardando esta graninha.
4 comentários:
Cá entre nós. Foi a maior sacanagem da história da propaganda paraense.
Existe um quesito chamado Repertório, nele a agência mostra o que fez de melhor na sua história. Eu pergunto: Como pode a I9 ficar a frente de uma Mendes? de uma DC3? Qual é a história que essa agência tem no mercado paraense? Qual foi a grande campanha que ela realizou? Qual o case de sucesso premiado???
O caso da Griffo não se discute. É uma empresa séria e competente do ramo. O Orly é hoje o principal nome do marketing político regional.
Outro caso que causou estranheza foi o da C8. Comenta-se nas rodas do mercado publicitário que a C8 é uma agência/produtora de 5ª categoria. Pouco tempo antes da licitação a C8 se envolveu num escândalo que causou até mesmo a saída de um cliente da sua agência. Foi provado que a C8 simplesmente "chupava" as idéias de outras agências e de outros profissionais e aplicava a logomarca dos seus clientes.
Que moral tem uma empresa dessa para assumir a conta de uma prefeitura? Para assumir uma verba de 9 milhões?
Pelo visto o esquema funcionaria assim: A Griffo trabalha, cria as campanhas e manda para a C8 produzir. A I9 autorizaria a midia sem fazer absolutamente nada.
É bom ficar de olho, tem muitas agências muito mais capacitadas no mercado. E muito mais sérias também.
Marcelo acho uma puta injustiça você publicar um comentário como esse da C8 no seu blog, que degrine a imagem da C8 construida a 17 anos de longas lutas, mesmo quando vc ainda não tinha nem chagado ao Pará, e não publicar as respostas que as grandes agências merecem e pedem para ouvir. É por essas e outas que esse cartel de supostas grandes agências se prevalecem para meter o pau nos que estão tomando o espaço delas por unica e exclusiva incompetência delas. No caso da DC3o trabalho deles e as articulações não foram satisfatórias para a PMB, por isso o espaço se abriu para outros, ninguém é escolhido sem méritos. Espero que vc publique as colocações que o mercdado publicitário, como um todo, comenta por ai. Até mais Marcelo, e não figue mudo para as grandes agências com medo de perder os investimentos dela nos seus espaços, pois na maioria das vezes quem manda anunciar no seu programa são os próprios clientes e não as "Grandes" agências.
Eu leio blog só de vez em quando e por isso acabo entrando atrasado em alguns debates, mas deixe-me aqui concordar com o Gallo Marketeiro e discordar do Júnior da C8, que advoga em proveito próprio e, por isso, perde peso a sua argumentação que, de resto, não é argumentação alguma. Licitação de publicidade têm três fases: a primeira é a análise de documentos; a segunda é a leitura das propostas técnicas; a terceira é a avaliação de portifólio e histórico das empresas. Ok, digamos que todas tenham passado da primeira fase com louvor, ainda que a C8 seja, ao mesmo tempo, produtora de vídeo e agência de publicidade, o que a Abap proibe. Mas tudo bem. Passaram. Vem então a proposta técnica. Digamos que a C8 e a Inove tenham feito como a Mendes (que contratava o Juvêncio Arruda para escrever suas propostas) e acabaram vencendo da Dc3 nesse item. Mas dizer que elas podem vencer da DC3 em portifólio e cases é brincadeira. O que o Júnior quis dizer e não disse é que ele e a Inove fizeram um acordo melhor com a prefeitura e por isso entraram na licitação. Fez muito bem a DC3 de jogar areia nessa paçoca apodrecida. Mas o que Belém inteira quer saber é o que fará com 9 milhões de verba publicitária um prefeito que avacalhou Belém como nenhum outro, que destruiu todos os projetos sociais da administarção passada e está deixando o lixo e a imundicie tomar conta da cidade? Ah, sim. O prefeitinho imundo pode, com essa verba, calar de vez a imprensa que já não o incomoda. E esse pilantra ainda quer ser senador da república. Valha-me Nossa Senhora.
A frase "o Orly é hoje o principal nome do marketing político regional" carece de comprovação científica. Essa afirmação poderia, antes de ser escrita, ser cotejada com os fatos. A última eleição que Orly ganhou foi a de Simão Jatene em 2002, com uma força brutal de Jader Barbalho. De lá para cá, só acumula derrotas. Nas últimas eleições ele só fez perder, mesmo quando montado em um orçamento milionário como foi a campanha de Almir Gabriel para o governo, do deputado Lira Maia para a prefeitura de Santarém ou da jornalista Valéria Pires Franco para a prefeitura de Belém.
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