16 de ago. de 2009

Governabilidade

Jader e Ana tiveram um almoço longo, só os dois. E o que saiu de lá?
Ninguém fala, ninguém diz. O pouco que se descobriu foi que Barbalho reclamou do comando do Governo, reclamou do tratamento dado ao pessoal do PMDB e disse que aquela conversa poderia incluir uma parceria até o final DESTE governo, nada foi tratado sobre parceria em 2010.
Até porque é dado como certo no ninho peemedebista que o partido terá candidato próprio ao Governo em 2010. Teve sempre em outras ocasiões muito piores que a de hoje, sem ter as 40 prefeituras que tem no Pará, porque não teria agora?
Quem será candidato do partido?
Hoje, Jader Barbalho.
Mas muita água pode correr em baixo deste rio. Certo, hoje, é que o PMDB não entra em composição com o PT, deixando para decidir o que ocorrerá no segundo turno, afinal, ele mesmo - PMDB - pode estar no segundo turno.
Falaram sobre este governo e principalmente sobre a governabilidade, preocupação de Ana caso o partido pulasse fora agora da aliança.
Secretarias foram oferecidas, reclamações foram ditas, mas o papo foi de alto nível.
Além disso o que se sabe é que Jader pediu um tempo para falar com os seus sobre as ofertas de Ana.
Jader não quis falar sobre 2010, foi lá falar sobre o atual governo, e foi o que falaram.
A reunião só aconteceu graças a intervenção do ex senador Luiz Otávio, que a pedido da Governadora convenceu Barbalho a ir no almoço.
O Governo comemora pois acha que a governabilidade está assegurada.
A preocupação do Governo era um rompimento brusco do PMDB, o que poderia levá-los ao colo tucano já, inclusive com possibilidades de CPIs na Alepa, tornando assim a vida do Governo um inferno.
Este pesadelo parece - eu disse parece - adiado.
Mas, hoje, o que se sabe é que em 210 cada um seguirá o seu caminho, PT, PMDB e PSDB.
Alianças entre PT e PMDB e PMDB e PSDB no primeiro turno estão praticamente descartadas.
No segundo turno é que são elas.

Um comentário:

Anônimo disse...

Até out/2010, todos rodando a bolsinha e se oferecendo...
Que coisa feia.