7 de jun. de 2011

Descuido

Arma de fogo em casa que tem criança, é risco na certa. Veja esta:

"Um menino de cinco anos foi baleado na perna quando brincava com arma do avô na tarde de domingo (5) em Ponta Porã (MS). A criança havia sido deixada pelos pais, na casa dos avós.

O tiro atingiu a perna do menino perto do joelho. Ele foi socorrido e encaminhado ao hospital da cidade, onde está internado para observação.

Segundo informações da polícia, a mão do menino estava queimada de pólvora. O avô, de 74 anos, confirmou o fato e entregou aos policiais o revólver, com três munições intactas e uma deflagrada. Os pais e os avós foram encaminhados a delegacia, para prestar esclarecimentos".

Alô papais, mamães, vamos ter mais cautela.

Um comentário:

Anônimo disse...

É por causa disso que eu votei "sim" no referendo das armas. Não quis ser cúmplice de maridos que assassinam esposas, de crianças que atiram em familiares (ou em si) nem de loucos que entram atirando em escolas.

Hoje eu quero perguntar: que progresso essa tão propalada "liberdade" (de ter armas) trouxe ao Brasil?

Aquela campanha do "não" foi muito bem apoiada, estruturada e financiada por grandes indústrias de munições como a Taurus - que virou o jogo de 80% para o "sim" (cenário anterior à campanha) para 64% a favor do "não".

Fazendo um paralelo, é disso que eu tenho medo: de que grandes empresas entrem (e entrarão pesado) para impor seus interesses no plebiscito da divisão do estado, aliadas a políticos feudalistas e assim consigam nos convencer, de cara lavada, que viver em um estado pobre, sem florestas, sem indústria, sem gado, sem minério e sem turismo é a melhor coisa do mundo.