8 de jul. de 2011

Ipea: Tapajós e Carajás seriam estados inviáveis






O economista do Instituto de Pesquisa Economia e Aplicada (IPEA), Rogério Boueri Miranda, Doutor em Economia, disse que a divisão do Estado do Pará, e a consequente formação dos Estados do Tapajós e Carajás é totalmente inviável.



Caso cheguem a ser criados, os estado de Carajás e Tapajós além de serem economicamente inviáveis, dependerão, a longo prazo, de ajuda fincandeira do Governo Federal, para arcar com as novas estruturas de administração pública, as quais precisarão ser instaladas, afirma o economista do IPEA.



Rogério fez cálculos considerando os dados mais recentes disponíveis, referentes a 2008, e concluiu que os estados do TApajós e CArajás teriam, respectivamente, um custo de manutenção de R$ 2, 2 bilhões e R$ 2,9 bilhões ao ano. Diante da arrecadação projetada para os dois estados, os custos resultariam num déficit de R$ 2,16 bilhões, somando ambos, a ser coberto pelo Governo FEderal, conforme especialista do IPEA.



O PIB do Pará em 2008, ressaltou o economista, foi de R$ 58, 52 bilhões, e o Estado gastou 16% disso com a manutenção da máquina pública. O Estado do Tapajós gastaria cerca de 51% do seu PIB e o de CArajás 23%. A média nacional é de 12,72%. "Nessas bases, não tem Estado que se sustente", afirma Boueri.



Os cálculos de pesquisador se baseiam nas médias de gasto com a manutenção da máquina pública por habitante em cada estado. A partir disso, considerando as populações dos novos estados em discussão, ele chegou a uma projeção de quanto cada um deles gastaria.



Ainda segundo o economista, os prefeitos das cidades teriam dificuldades em suas respectivas gestões, já que teriam que modificar a atual estrutura se adequando para a nova realidade.



Para piorar a situação, a estimativa não leva em conta os altos investimentos envolvidos na criação de estados, lembra o pesquisado, como a construção de edifícios públicos e, no caso do interior do PArá, a necessidade de implantar infraestrutura, já que será necessáio ambiar aeroportos e rodovias.



Para Boueri, Tapajós e Carajás "serão Estados de boca aberta, esperando o dinheiro do Governo Federal".



Fonte: Revista Pará Mais, edição 112 - junho 2011

7 comentários:

Anônimo disse...

Inviável é ver tanto dinheiro público indo pelo ralo, ou melhor, indo parar no bolso de ladrões (Mensalão, Alepa, Ministério dos Transportes...). Se a União tem dinheiro de sobra para dar aos ladrões, então que tenha também para bancar os novos estados de Tapajós e Carajás. Aliás, essa história de inviabilidade é um argumento fajuto que os políticos contrários à redivisão do estado estão usando. Inviável mesmo, senhor Bueri é viver numa região onde os serviços básicos, como saúde, educação, abastecimento de água potável, etc são precários. Só quem vive nas regiões do Tapajós e do Carajás e que sabe o tamanho da necessidade de se divir o Pará. Então que venha a redivisão e que a sofrida população dessas regiões possam gerir seus próprios futuros. Boa sorte Tapajós e Carajás.

Juscelino Ferreira (Bragança)

Anônimo disse...

Inviável é ver tanto dinheiro público indo pelo ralo, ou melhor, indo parar no bolso de ladrões (Mensalão, Alepa, Ministério dos Transportes...)

Anônimo disse...

Daqui a uns dias o Marajó vai se libertar do Pará.
E o povinho daqui, ainda estará morando na Santa Maria do Grão Pará.
Evolução minha gente.
Quem não evolui vive de passado.
E outra, vai dar prejuizo sim, o Carajás e o Tapajós, durante um bom tempo.
Pois terão que construir tudo que não foi feito nesses tempos passados.
Vai continuar sendo Brasil, não se esqueçam disso.
E chega de mais delongas.
Viva a democracia!!!

Anônimo disse...

Precisa de cálculo pra saber disso? Todos sabem que serão mais políticos e apadrinhados mamando, e só!

Anônimo disse...

Ola Bacana, leio o seu blog todos os dias, esse rapaz do ipea, é o maior encentivador da divisão do estado do Pará, Esse rapaz só fala em numeros, esquece o que os povos das regiões que querem ter seus novos estados, o quanto sofrem com a falta da participa~]ao efetiva do Estado, o povo da capital (Elite) só conhece até alça viaria, um grande exemplo, do total dos funcionario do estado a penas 4% na vivem na capital, como um gtoverno centralizador quer que o povo que não mora na capital fica satisfeito.

Anônimo disse...

Esse economista deve ter obtido seu diploma de economia na mesma faculdade em que Duciomar Costa se formou em medicina. Ele simplesmente não sabe o que está dizendo ou, na melhor das hipóteses, não sabe fazer conta. Como ele pode dizer que um estado que ainda não existe será ou não será viável com base em números absolutos advindos de uma formação de estado que não prevê os recursos necessários para o funcionamento de um estado? Seria como dizer que um monte de metal jamais se tornará um carro. É claro. É preciso primeiro que se beneficiar o metal. Esse argumento torpe não considera que, levado a sério, os mesmos números jamais permitiriam que Mato Grosso do Sul e Tocantins jamais existiriam, porque eram desertos sem nenhuma infra-estrutura antes de ser tornarem estados e hoje são mais prósperos que o Pará.

Anônimo disse...

Isso é apenas mais um argumento que o governo e povo de belém vão usar contra a divisão. Além de tudo esses que são contra é pq nunca vieram nessas regiões e pensam só neles, querendo ficar com o estado grande morando na capital ou perto dela, e o povo do carajás e tapajós sem nenhum investimento do governo. Contudo esse economista ta muito enganado, pois o estado do carajás tem riqueza suficiente p se manter, podendo com pouco tempo ter o PIB maior que o do pará.