Priante lançou o desafio ontem à noite, no debate do SBT, e hoje pela manhã desmascarou Duciomar Costa na porta do pronto-socorro da 14 de Março. O candidato a prefeito pela coligação Melhor pra Belém (PMDB-PP-PRB) apresentou a planta registrada no CREA e no Ministério da Saúde e provou que diz a verdade: a obra de ampliação do PSM possui apenas 31 leitos, e não os 150 que só existem na promessa do prefeito. Desconcertado, Duciomar fugiu sem conseguir provar sua versão.
“Eu gostaria até que a afirmação do prefeito fosse verdadeira, para o bem da população de Belém, mas sou obrigado a mostrar que a verdade está aqui. Esta planta é a prova de que Duciomar mais uma vez faltou com a verdade. A obra só tem 31 leitos, sendo um de isolamento”, afirmou Priante, enquanto exibia aos jornalistas a planta baixa oficial da obra, de autoria da arquiteta Marilete Carvalho.
Priante chegou ao PSM acompanhado pelo candidato a vice-prefeito, vereador e presidente da Câmara Municipal de Belém, Zeca Pirão, além do ex-secretário de estado Mário Cardoso e dos vereadores Daniel Pegado (PPS) e Armênio Moraes (PMDB). Apesar de terem livre acesso a qualquer órgão público municipal, os parlamentares foram impedidos de entrar no prédio pela direção do PSM.
Depois de cumprimentar Duciomar, Priante disse que “queria falar ao lado do prefeito”. Demonstrando tranqüilidade e segurança, Priante explicou que fez o desafio durante o debate para “esclarecer a população sobre quem diz a verdade”, e mostrou a prova cabal. Desconcertado, apenas 10 minutos depois de chegar, o prefeito saiu correndo em direção ao carro sob uma chuva de vaias e xingamentos da população que passava pelo local e dos próprios funcionários do PSM, que aproveitaram para fazer graves denúncias sobre várias irregularidades da atual administração.
Segundo o ex-presidente do Sindicato dos Médicos, Waldir Cardoso, que também esteve no local, o episódio foi “emblemático porque revelou que o prefeito alardeia na campanha o que não é verdadeiro”. Cardoso informou conhecer bem a obra, que foi aprovada pelo Ministério da Saúde ainda na administração petista de Edmilson Rodrigues, há mais de quatro anos, apesar de até hoje não estar concluída.
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