Por que não cobram também de Artur Virgílio e de Efraim?
Poupado pela imprensa que o apresenta como paladino da moralidade no Senado, o caso de Artur Virgílio é o mais grave. Ele deve responder como réu confesso por quatro ilícitos: nomeação de seu professor de jiu-jitsu; de toda uma família em seu gabinete - sendo que um dos integrantes desta era funcionário fantasma e estudava na Europa durante dois anos; pelo pagamento do tratamento de saúde de membros de sua família pelo Senado, uma despesa de R$ 700 mil; e pelo empréstimo ilegal de USS 10 mil que tomou junto a Agaciel Maia, ex-diretor-geral do Senado, para pagar despesas de seu cartão de crédito internacional em Paris.
Outro cujas "peripécias" são esquecidas pela imprensa é o Senador Efraim Morais. Se Sarney está sendo crucificado, Efraim também tem que responder - e como tem que explicar!
Ele deve esclarecimentos pelas licitações suspeitas que comandou na 1ª Secretaria do Senado; pelo aumento de seu patrimônio; pelo rombo de R$ 30 milhões que provocou com uma só concorrência aos cofres da Casa; pela contratação de 13 parentes, inclusive filha e genro, em seu gabinete; e pela nomeação de 52 cabos eleitorais pagos pelo Senado para fazerem política para ele na Paraíba e em Brasília.
( Zé Dirceu)
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