11 de abr. de 2010

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Considerado um dos maiores do mundo, o Palácio de Versalhes possui 2.153 janelas, 67 escadas, 352 chaminés, 700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de parque. É um dos pontos turísticos mais visitados de França, recebe em média oito milhões de turistas por ano e fica a três quarteirões da estação ferroviária. Construído pelo rei Luís XIV, o "Rei Sol", a partir de 1664, foi por mais de um século modelo de residência real na Europa, e por muitas vezes foi copiado.
Junto ao palácio o jardim, ma-ra-vi-lho-so é o mínimo que se pode dizer. Muitas fontes, recantos, curvas, vistas esplendorosas, flores lindas.
E até show de fontes.
Fica no subúrbio de Paris e para conhecer todo se gasta pelo menos um dia. A pequena cidade onde está localizado é uma graça, vale o passeio.

Incumbido da tarefa de transformar o que era o pavilhão de caça de Luís XIII, no mais opulento palácio da Europa, o arquiteto Louis Le Vau reuniu centenas de trabalhadores e começou a construir um novo edifício ao lado do já existente. Foram assim realizadas sucessivas ampliações - apartamentos reais, cozinhas e estábulos - que formaram o Pátio Real.

Le Vau, não conclui as obras. Após sua morte Jules Hardouin-Mansart tornou-se, em 1678, o arquiteto responsável por dar continuidade ao projeto de expansão do palácio. Foi quem construiu o Laranjal, o Grande Trianon, as alas Norte e Sul do Palácio, a Capela e a Galeria de Espelhos (onde foi ratificado, em 1919, o Tratado de Versalhes). A última, trata-se de uma sala com 73m de comprimento, 12,30m de altura e iluminada por dezessete janelas que têm a sua frente, espelhos que refletem a vista dos jardins.

Hoje é um dos pontos altos do turismo francês, com salões riquíssimos e magestosos. Uma loja pequena ao lado dá direito a CDs com trilhas sonoras de filmes gravados ali, além de vídeos e outras coisinhas mais de lembrança.

Em 1837 o castelo foi transformado em museu de história. O palácio está cercado por uma grande área de jardins, uma série de plataformas simétricas com canteiros, estátuas, vasos e fontes trabalhados, projetados por André Le Nôtre. Como o parque é grande, um trem envidraçado faz um passeio entre os monumentos.

A primeira vez que fui a Paris não fui visitá-lo, só em outra ocasião. Uma tarde deliciosa, a gente se remete a um outro tempo, outra época e ganha um colírio para os olhos difícil de esquecer.

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