23 de abr. de 2010

Nota oficial do MST

NOTA À SOCIEDADE

Nós trabalhadores e trabalhadoras rurais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra- MST vimos denunciar a forma de como o superintendente Sr. Elielson Pereira da Silva vem tratando as famílias que estão acampadas, desde o dia 19 de abril de 2010, na sede da Superintendência Regional do INCRA-SR 01, para reivindicar seus direitos garantidos pela constituição.
Nossa pauta, em que há demandas de mais de cinco anos, foi apresentada na reunião com o superintendente, foi protocolada, mas não conseguimos avançar na negociação devido a morosidade e a forma preconceituosa que este senhor trata as famílias do MST.
Nestes últimos anos foram realizadas várias reuniões com este órgão, trouxemos nossa pauta preparada, porém não conseguimos avançar no que diz respeito por exemplo, a questão fundiária, licenciamento ambiental, infraestrutura, prestação de serviços, produção agrícola.
Queremos afirmar que:
1- Sempre tivemos dispostos a negociar, pois as mais de oitocentas famílias oriundas das regiões norte e nordeste do estado vem à Belém sempre que preciso para que a Reforma Agrária avance e para que se cumpra a atualização dos índices de produtividade(defasados desde 1975), que é medida administrativa prevista na Lei Agrária de 1993 e a ampliação do orçamento do Incra para desapropriação;
2- O espaço do INCRA SR 01 sempre esteve acessível para todos, esta conservado e não impedimos seu acesso;
3- As declarações do sr. Superintendente de que estamos impedindo o acesso ao órgão e depredando suas dependências são infundadas e visam criminalizar os trabalhadores e trabalhadoras que também constroem este órgão para atender os interesses das famílias do campo;
4- Continuamos em negociação com esta superintendência para retomada da reunião e continuação da discussão de nossa pauta hoje, 23, às 14:30h;
5- Nossa relação é de diálogo e respeito com os funcionários desta autarquia;
6- Nossa jornada de lutas pela Reforma Agrária é nacional, mantém as sedes do INCRA ocupadas em diversos estados e cobra do governo federal os compromissos assumidos em agosto de 2009;
7- Continuaremos mobilizados para que a pauta da Reforma Agrária seja prioridade e o povo brasileiro avance na conquista de direitos e dignidade;

MST PARÁ

Belém, 23 de abril de 2010.




NOTA DO BLOG; Reforma agrária sim, mas essas invasões do MST parece que passaram um tantinho da medida.
Ou não ???

3 comentários:

Anônimo disse...

Alguém me diga existe algum assentamento que seja modelo no pará.Até quando vamos brincar de se fazer reforma agrária.

Anônimo disse...

Pauta 1,2,3,...... reescalonar a dívida dos "trabalhadores" . Para com isso todo ano a mesma conversa!!!, eles só querem terra que já está pronta, depois dinheiro que não pagam, vivem as custas do governo e ainda querem mais, usam masssa de manobra para se manter.

Anônimo disse...

Só tem santo no MST. Dê uma ferramenta agrícola na mão de um membro do MST e ele não vai saber o que fazer com ela. A maioria dessas pessoas é massa de manobra dos comunistas, infelizmente.