5 de jul. de 2010

A candidatura do PTB ao senado gera conflitos

Com sua habitual educação, Everaldo Martins disse que a candidatura de Fernando Yamada é boa para o estado e que o empresário é um homem muito qualificado.
Mas no fundo no fundo a candidatura de Fernando pelo PTB ao senado foi uma surpresa enorme para o PT e principalmente para Paulo Rocha.
Everaldo disse que em outra ocasião foi discutido a segunda vaga para o PTB mas que o Governo achou que seria melhor a coligação sair com um candidato único ao senado, no caso Paulo Rocha.
Everaldo também falou sobre o projeto da água; " não foi colocado na pauta do apoio do PTB ao PT o projeto da água, inclusive orientamos o prefeito que retirasse o projeto mas ele não quis."
Voltando a questão da coligação, não será apenas o PTB que terá candidato ao senado, PV e PSD também devem ter.
Isso enfraquece no fundo a candidatura de Paulo Rocha.
Segundo Paulo a negociação seria dar a suplencia para o PTB com o nome do irmão de Duciomar ou de Fernando, mas lançando Fernando ao senado "o PTB quebra o acordo".
Paulo acha que tem aí um problema jurídico para o PTB resolver, mas também disse que haverá uma pressão do PT para o PTB cumprir o acordo; " eles nos deram a palavra de que ficariam com a suplência, e de uma hora para outra lançam um candidato ao senado, não tenho nada contra o Fernando, muito pelo contrário, mas o PTB não está cumprindo o acordado, haverá tensão nos próximos dias."
Existem duas vertentes para o lançamento de uma candidatura ao senado pelo PTB, uma diz que o partido optou por escutar a bancada que desejava um nome próprio para o senado e Fernando se colocou a disposição no sábado.
Joaquim Passarinho encaminhou a questão para Duciomar que tratou da candidatura no domingo com Fernando.
Passarinho acha que não houve quebra de acordo;" nunca se colocou em pauta que o PTB não teria candidato ao senado. Foi sim oferecido a suplência de Paulo", mas Joaquim disse que nenhum nome foi ventilado para ocupar este espaço.
Passarinho acha que se houve quebra de acordo, ela partiu do Governo, "que não votou com seus vereadores a favor das PPPs na Câmara Municipal."
Passarinho disse que um dos pontos acertados com a Governadora foi" o apoio do PT ao projeto do PPP na Câmara Municipal, e hoje sabemos que isso não aconteceu nem acontecerá, a bancada petista é contra."

Resumo; salada de fruta total.

Nenhum comentário: