28 de ago. de 2010

Em entrevista, Almir Gabriel critica Ana e Jatene e declara seu voto para Juvenil



· Em oito anos, o senhor fez um governo histórico, que colocou o Pará no caminho do crescimento. Qual era a filosofia daquele governo?
Almir – Nós seguimos alguns princípios. Por exemplo: desenvolver sem devastar, incentivar a produção nas áreas já alteradas e democratizar o acesso da população a todos os bens que o estado era capaz de produzir. Essas foram as linhas gerais que todos seguiram dentro do governo. Em oito anos, conseguimos poupar 3 bilhões e 200 milhões de reais. O presidente Fernando Henrique Cardoso me ajudou com mais 1 bilhão e duzentos milhões em recursos federais. Com esses 4,4 bilhões de reais fizemos 3.200 obras em 2.920 dias, o que dá uma média de mais de uma obra por dia. É um resultado extraordinário.
· Desde aquela época o senhor já fazia obras que preparavam a cidade para receber, no Mangueirão, grandes eventos como a Copa do Mundo. Isso não torna ainda mais trágico nós termos perdido a chance de trazer a Copa de 2014 para cá?
Almir – Há uma diferença fundamental entre governos que pensam geração e governos que pensam eleição. No ano 2000, aproximadamente, metade do meu segundo governo, nós vendemos a Celpa. Uma parte do dinheiro, 380 milhões de reais, foi utilizada para fazer com que todas as cidades e todos os lugarejos ao longo da Transamazônica recebessem energia de baixa tensão. O restante, 70 milhões, nós resolvemos aplicar na conclusão do Mangueirão. Então nós chamamos o nosso secretário de Esportes, Amaro Klautau, para planejar a adaptação do Mangueirão com vistas, inclusive, a uma Copa do Mundo. Ele esteve com representantes da FIFA, que recomendou diminuir o tamanho do campo de futebol, melhorar a drenagem, alterar os vestiários, fazer o acesso adequado das rampas, enfim, uma série de obras que preparariam o estádio para uma Copa. Mas a FIFA estabelecia também que fossem feitas obras periféricas para permitir o escoamento rápido e seguro para a própria população. Nós, há mais de dez anos, prevíamos que Belém poderia ser altamente beneficiada. O certo é que tanto esta governadora, quanto o governador que me sucedeu, ambos deixaram de dar atenção para esse assunto. Eu lamento profundamente que eles tenham deixado de levar adiante um projeto que traria para cá, além do enorme prazer de assistir a grandes jogos, investimentos da ordem de 400 milhões de reais em hotéis e estradas, entre outras obras. E mais ainda: o aeroporto foi ampliado para receber um fluxo extraordinário, que saltou de 8 mil para 27 mil passageiros/ano. Nós previmos um crescimento equivalente a 15 anos. Fizemos, ainda, a duplicação da Júlio César. E os outros que vieram depois deixaram de dar continuidade. Então o povo deve julgar bem o que é um governo que trabalha para uma geração e um governo que trabalha para uma eleição. Tanto a Ana Júlia quanto o [Simão] Jatene, infelizmente, são dessa segunda categoria.
· Não apenas nesse aspecto que o senhor já ressaltou, mas em todas as áreas do governo, o desempenho de seus sucessores foi muito menor. A que o senhor atribui esse baixo desempenho nos dois últimos governos?
Almir – Eu não sou daqueles que acha que o que o povo diz é a palavra de Deus. Acho que o povo erra como cada um de nós erra. Mas o povo também tem a obrigação de se corrigir. E os líderes políticos também tem a obrigação de se corrigir. Então, qual é a minha hipótese? O Jatene perdeu uma grande oportunidade de fazer mais pelo Pará, quando recebeu um plano de governo que nós, repetidamente, dizíamos que se referia a 20 anos de progresso para o estado, e ele não cumpriu. E a Ana Júlia pertence a um partido em que ninguém manda, ou todos mandam, e por isso não tem governo. Ora, se um governo como o da Ana Júlia não é capaz de poupar nada, se ela depende em tudo do presidente da República, então qual é a confiança que ela pode inspirar? Então a Ana Júlia é um desastre como governo no Estado do Pará.
· O senhor se desfiliou do PSDB, um partido importante na história recente do Brasil que o senhor ajudou a fundar, e apóia agora a candidatura de Domingos Juvenil para o Governo do Pará. Por que o senhor fez essa escolha?
Almir – Eu sou um dos fundadores do PSDB do Pará e ajudei a definir as diretrizes para o PSDB nacional. Sou amigo do Tasso [Jereissati], sou amigo de várias outras lideranças, como Arthur Virgílio, Artur da Távola, Fernando Henrique Cardoso, enfim, eu tenho grandes amigos ainda dentro do PSDB nacional. Infelizmente, o PSDB local achou que eu estava velho. Então o que a mim me parece é que a atual equipe do PSDB não merece a confiança do povo do Pará e não merece o voto de ninguém. E no que diz respeito à Ana Júlia, nós temos divergências essenciais: filosóficas, políticas, ideológicas. Porque eles falam de uma tal democracia que não é democracia é democratismo, é a ausência de governo. Esse negócio de orçamento participativo, participação disso, daquilo, significa o seguinte: incompetência dos técnicos de saberem aquilo que o povo precisa. Então sou contra um e contra outro. E sou a favor, sim, do Juvenil. Por quê? O Juvenil é um ótimo técnico. E técnico pra mim não é o tecnocrata, é o que entende e sabe as coisas referentes à vida, mas é também hábil politicamente. E não tenho dúvida nenhuma que Juvenil reúne tanto a condição técnica, quanto a habilidade política. Não é por caso que ele é presidente da Assembléia Legislativa, escolhido por unanimidade. O eleitor paraense precisa perceber isso. Na minha opinião, numa foi tão fácil decidir em quem se deve votar nessa próxima eleição. Sem dúvida nenhuma eu vou votar no Juvenil, e recomendo a todos votarem nele. Juvenil é o mais preparado para ser o nosso futuro governador.
( Fonte; site Juvenil15)

8 comentários:

Anônimo disse...

Ele esqueceu de comentar sobre a participação do filho dele Marcelo no esquema de desvio de verbas durante o governo dele, que culminou com a prisão do mesmo.

Anônimo disse...

Ah.... me poupe, Almir.
Volte pra Bertioga, meu filho e não destrua o restinho de sua história.

Anônimo disse...

é só fazer uma visita no setor médico da ALEPA pra ver a real situação dos consultórios que estão todos sem ar e Belém tá friooooooo e a situação da creche escola da ALEPA tb kkkkkkkkkkkkkkk

Anônimo disse...

Quando começam as criticas é por que o candidato está bem.Ninguém joga pedra em árvore que dá frutos.Juvenil no segundo turno, contra o Jatene.

Anônimo disse...

Almir, você está acabando com sua biografia. Sempre bateu no Jader e agora o apoia. Que vergonha. Volta para casa e põe teu pijama velho.

Anônimo disse...

os filhos do dr. almir estão com o jatene.

Anônimo disse...

O Jader deve estar rolando de tanto rir. Êta pé de cá-te-espero poderoso!

Anônimo disse...

Velho gagá, acha que o Jatene foi culpado pela sua derrota, está caducando pois se juntou ao Jader, esses sim que ao apoiar a Ana Judas acabou com o governo do PSDB nas eleições passadas, deveria pensar com a razão e não com a emoção, ele é ingrato pois o Simão Jatene foi muito cortez ao entregar a vaga para ele concorrer ao governo, se a sua vaidade não fosse tanta Jatene teria ganho as eleições passadas e agora ele Almir voltaria para o governo.