Dia desses olhei meu filho e fiquei imaginando como a vida é incrível.
A gente nasce pequenininho, dependente em tudo, ou careca ou muito cabeludo, certamente desdentado.
Aí o tempo vai passando, os cabelos chegando, os dentes brotando, os olhos tomando cor, começamos a andar, a falar, a aprender, até a ter vontade própria aos quatro anos.
Vamos nos tornando dia após dia um ser diferente, único, com vontades, desejos, gostos próprios.
As crianças crescem rápido, muito mais rápido que os pais gostariam.
Quando a gente vê estão aprendendo inglês, nadando de costas, querendo o desenho tal, cantando uma música qualquer, escolhendo entre o chocolate brando e o preto, entre a carne e o frango.
Daqui a pouco vão querer sair sozinhas, escolher até a roupa para vestir, achar que gagáu é coisa de criança e que a gente é velho.
Em um passe de mágica.
Ou em um vento que bate em nosso rosto vamos perceber então, que quatro anos se foram. Que aquele pequeno que não dormia mais na luz apagada agora só dorme sem luz.
Assim, sem mais nem menos vamos nos lembrar dos dias que deixamos de brincar, que esquecemos de abraçar, que deixamos para depois para contar aquela história que eles pediram.
Vamos reparar que o passo é mais firme, que a voz é mais forte, que a mão já tem outro tamanho.
Será sempre um susto perceber que eles crescem, ou cresceram.
Será sempre um susto que virá junto com um arrependimento, dos dias de trabalho que poderiam ser dias de brincadeira, das noites no computador que poderiam ser noites de histórias.
E o susto jamais vem só. Vem sempre acompanhado de uma vontade enorme, monstruosa, gigantesca de que o tempo volte.
Para que eles posam deitar em nosso cólo, para que a gente possa brincar de brinquedinhos, de correr, de esconde esconde, de bola ou de boneca.
E a gente vai olhar para o relógio e querer parar o tempo, segurar aquele filho e não deixar mais ele crescer.
Mas o tempo anda rápido, e sobre o tempo perdido nada há de se fazer.
Só que aí a gente olha para o lado e percebe que com dois, quatro, dez ou vinte anos eles sempre serão a mesma coisa para nós,bebês.
E que agora é o tempo de dar mais tempo a eles para que a gente um dia se arrependa um pouco menos.
Porque arrependimentos, podem crer, sempre teremos.
18 comentários:
Bacana, vc. está todo consternado com essa de ser pai, parabéns.
Mas espere um pouco que vais um dia curtir ser avô, é muito melhor, é especial.
Um dia se Deus quiser, chegas lá.
Bacana, o verbo fazer no sentido de tempo é invariável. "Já faz quatro anos". Corrija.
com pressa nao li toda a materia mas,
JA "FAZEM" QUATRO ANOS..
UMA CORREÇÃO NA LINGUA NÃO FARIA MAL...
VALEUUUUUUUUUUUU
Por que você não fez um intensivo da língua portuguesa nesses dias de carnaval ? Perdeu uma grande oportunidade de reciclar o seu pobre português.
já FAZ quatro anos
Veja como combina,
Bacana, banana, babão de quem entra no governo.... daqui a alguns anos mudará todos os discursos e publicações que faz em prol de quem defenderá, ou seja de quem ganahr né. rsrsrs
Bacana,
Tenho a imensa felicidade de ter um filho da mesma idade que o seu. Parabéns por este texto lindo, que é impossível de ler e conter as lágrimas...
O título do post está errado; não "Já fazem...". O certo é "Já FAZ quatro anos". Tá precisando voltar pro MOBRAL, hein?
Parabéns podemos perceber que esse é um pai que se não é o mais perfeito dos pais ao menos tem a possibilidade de refletir sobre a importância de ser um pai consciente, de dar atenção ao filho. Inevitavelmente somos levados a compararmos tudo com tudo. E seu filho vai perceber ou melhor já percebe que tem um pai diferente do pai de seu coleguinha. "Sim, meu pai me abraça forte me chama de vinha vida, diz que sou o seu tesouro vive se declarando em seu blog". confirmando que o pai de seu coleguinha é como muitos outros, ausente ou inconsciente.
Ineditamente embora muitos pais morrem sem descobrir, ser pai é maravilhoso. Curta seu eterno BB.
É verdade, é verdade.
É verdade, é verdade.
meu irmao, lindo texto, parabens, mesmo. e ainda tem gente preocupado com o ja faz ou ja fazem.. é triste ver os outros tao preocupado com a vida dozotro. parabens bicho, teu texto ta demais
Por que você não contrata um jornalista para escrever o que sai da sua cabeça ? Aí, você só faz ditar e o cara escreve direitinho. Nós ficaríamos muito agradecidos. E como !
Sabe o anônimo que fica postando só pra elogiar os "textos" do Bacana?
É ele mesmo que escreve.
Ou alguém já viu um cara que escreve para elogiar e fica anônimo?
Anônimo só faz esculhambar.
Ora, ora, bacana. És muito bobão.
Bacana, só vejo tu falado no teu filho, a tua mulhr não merece uma palavrinha?
Serei o décimo quarto comentário
deste post para dizer:
Não se critica aqui a figura paterna
do bom pai/bom moço Marcelos Marques Bacana.Entendam os outros leitores
deste "blog um" que o o homem se esconde atrás (o verbo só remete ação
de estar atrás de..)de suas cameras e
publicações, consegui mudar a sua
condição de vida , explorando ( o verbo so remete a atividade de...) a informação, muitas vezes indo no
balanço das notas ( aqui é o que se lê) notas financeiras.
Isto convenhamos,não é bacana!
E plo fato de ser pública sua olbservações e ilações, responde-se
ao tempo de seu texto ou de suas tentivas de imputar conceitos e opiniões ao bel prazer.
Também sou pai, e agora entrando no familiar, não me parece que o que destina ao pequeno "bacaninha"
seja o melhor para a sua geração.
Crianças deverão aprenbder sempre
o conceito e valores da vida...
Para muitas familias,ensinar a debuair o milho..é mais importante que já comprar a farinha no saco.
Só para ficar neste exemplo.
Sáude ao seu filho e a toda asua familia, se são eles que o fazem repensar seus valores e posicionamento,que por muitas vezes é questionável,reitaramos nossa felicitações.
Belém já teve "Ns" bacanas no mesmo
meio que vc 'opera".Nenhum deles é um bom exemplo para seus filhos.
Texto que nos faz refletir sobre o tempo que dedicamos ao que realmente importa:nossa família.Infelizes são aqueles que passam os olhos sobre palavras tão ternas com o coração cheio de críticas banais sobre pequenas regras, as quais, com a licença poética da emoção passada pelo texto, quedam irrelevantes.Parabéns,comecei a acompanhar seu blog recentemente e virei fã. Luiza Porto
Bacana, muito bonita essa postagem. Faz refletirmos em nosso relacionamento com os filhos. E a propósito, depois de ler, desliguei o computador, dei um abraço na minha filha e fui brincar de boneca com ela.
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