23 de set. de 2011

Analisando a cena

Uma senhora com sua netinha pretendem saborear um delicioso picolé. A senhora de mais ou menos 70 anos é a primeira a receber das mão do vendedor o picolé. Ela retira o papel e nesse momento sua netinha já está com outro picolé. A avó que deveria dar o exemplo, simplesmente joga o papel no chão! A jovem menina olha e também atira o papel no chão. Detalhe da cena: Havia uma lixeira bem ao lado. A falta de conscientização parece ser cultural. Se cada um fizesse a sua parte, seria menos lixo nas ruas de Belém. Aff!

5 comentários:

Anônimo disse...

Não adiante encher de cestas de lixo, se não houver um programa de Educação Ambiental.

Anônimo disse...

Bacana, publique em seu blog uma matéria que fale do afastamento do prefeito de santa luzia do Pará. Afastamento inclusive feito pelos próprios vereadores do partido do prefeito, para investigar supostas irregularidades. nós de santa luzia gostaríamos de saber a sua opnião sobre o assunto, em Santa luzia muitas pessoas leem seu blog diariamente. Desde já agradeço

mais informações no blog:

www.santaluzia-online.com

Anônimo disse...

Bacana,
Afirmo com certeza absoluta que mais de 90% dos problemas que temos em Belém com lixo e trânsito são decorrentes da falta de educação da população. Precisamos perder o hábito de ficar culpando o poder público por isso. Isso é conveniência. Não quero discutir se prefeito A ou B foram bons ou ruins, até mesmo porque não lembro, com meus quase 50 anos, algum prefeito que tenha mantido Belém civilizadamente limpa. Hoje, indubitavelmente, se produz muito mais lixo que há 30 anos atrás. E nunca fomos tão mal educados. Caro jornalista, prefeitura nenhuma tem que ser babá de marmanjos mal-educados. Trata-se esse problema como se fosse simplesmente um problema "social", de "falta de orientação", como se todos os que despejam lixo em lugares e horas impróprias não soubessem que estão agindo errado. Sabem sim. E depois, na maior desfaçatez, culpam a prefeitura. Ao invés de atacar os governantes, a imprensa que tem voz devia sim, exigir punição exemplar e culpar os verdadeiros culpados: nós. É assim que povo civilizado age, mas estamos distantes disso. É o povo, com sua velha mania de procurar culpados para tudo, que tranforma nosso ambiente urbano em uma casa-da-mãe-joana. Não olha para o seu próprio umbigo. Ou até olha, mas como sempre tem um umbigo ao lado, certamente culpará o outro.

Anônimo disse...

O comportamento da população é o reflexo de seus dirigentes. Politicos que sempre utilizaram esta cidade como lixeira. Como é o caso do teu patrão jader

Marcelo Carvalho disse...

CARTA ABERTA
AOS EDUCADORES


No dia 15/09, imaginando uma
cartada de marketing e a promoção
populista em cima de uma árdua

conquista nossa, em total desrespeito à nossa
classe e ao SINTEPP, o Governador Simão Jatene
armou uma encenação chamando os (as)
professores (as) e os meios de comunicação para
anunciar, o pagamento de apenas 30% da
diferença (R$ 94,77) do que é pago hoje, para o que
deve ser realmente pago (R$ 1.187,97). Assim, o
propalado “adiantamento” do governo representa
R$ 14,21 ou vergonhosos R$ 0,14 na hora/aula,
para o (a) professor (a) com uma Carga Horária de
100 horas. Na verdade, o governo não adianta, ao
contrário, deixa de pagar R$ 66,34, infringindo a
lei e, por conseguinte, se opondo ao STF.

Depois de meses de intensa e cansativa negociação para a implantação do PCCR (Lei
Estadual no. 7.442) e o pagamento do Piso Salarial
(Lei Federal no. 11.738), o governo, assumiu em
mesa de negociação, com o SINTEPP, que pagaria o
piso mediante a publicação do acórdão, pelo
Supremo Tribunal Federal, acerca do julgamento
da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI
4.167), o que ocorreu no dia 24/08, esgotando os
argumentos do governo que impediam o
pagamento imediato do piso.

Além disso, cobramos a imediata
regulamentação do artigo 28, da referida lei, que trata dos abonos pecuniários e aulas
suplementares, o que deveria ter sido feito ainda
no ano anterior.

Também exigimos urgência na regulamentação da carreira dos funcionários de
escola, expressa no artigo 2o, parágrafo único e
artigo 45, item II, que até o presente momento o
governo não se posicionou de forma satisfatória.

Por isto, chamamos, também, os funcionários de
escola para fortalecer e somar-se a esta luta.

Queremos respeito às formas de
participação e controle social nas/das unidades
escolares. Neste sentido, resgatar o verdadeiro e
histórico papel dos Conselhos Escolares está na
ordem do dia, considerando o esvaziamento
experimentado hoje por esse colegiado em função
da priorização das questões financeiras em
detrimento do debate pedagógico e da
qualificação da educação pública. Ainda nesta
linha, outro elemento prioritário no campo da
discussão da melhoria da qualidade da educação
pública, passa pela eleição direta para diretor (a),
um tema caro para o SINTEPP, bandeira histórica
da nossa luta, que remete ao processo de
redemocratização da sociedade brasileira.

Diante dessa atitude de desrespeito,
decidimos em Assembleia Geral no dia 21/09, por
ampla maioria, deflagrar a greve a partir do dia
26/09, para exigir do governo o cumprimento das
leis do Piso Salarial, do PCCR e condições dignas de
trabalho.



www.sintepp.org.br

25 de setembro de 2011 08:55