18 de out. de 2011

Wings



Bombeiros só vão liberar edifício Wings depois de análise paralela da obra. A empresa contratada pela Porte Engenharia para fazer a vistoria no Edifício Wings, no bairro do Umarizal, em Belém, apresentou nesta terça-feira, 18, o laudo da primeira análise feita na estrutura da construção, que verificou a resistência do material utilizado na obra. Os resultados mostram que o concreto foi mal aplicado no pilar que apresentou avarias neste fim de semana. Uma análise de cálculo também está sendo providenciada pela Porte Engenharia, mas o Corpo de Bombeiros adiantou que o prédio só será liberado após a análise paralela, que será realizada por outra empresa, conforme os moradores solicitaram.O laudo foi apresentado durante coletiva de imprensa no Comando Geral do Corpo de Bombeiros, em Belém. Estavam presentes todos os órgãos envolvidos no monitoramento do incidente. O engenheiro responsável pela vistoria que avaliou a resistência do material da construção, Paulo Brígido, informou às autoridades que, segundo a sua análise, “houve um esmagamento em um dos pilares de sustentação, devido a má aplicação do concreto durante a construção do edifício”.Ainda de acordo com Brígido, o concreto utilizado pela Porte Engenharia está dentro dos padrões da construção civil e outros 75 pontos foram verificados do ponto de vista da sustentabilidade. “Verificamos, além do pilar prejudicado, outros cinco pontos no edifício. Em nenhum deles o concreto apresentou o mesmo problema. Apesar disso, é necessário uma análise do cálculo do projeto, que verificará toda a parte estrutural, principalmente porque o responsável pelo Wings foi o mesmo que assinou o cálculo do Real Class, que desabou no início do ano”, ressaltou o engenheiro, que disse não ser especialista em cálculo estrutural e sugeriu à Porte a contratação de outra empresa para a análise.O coronel Hegésipo Donato, do Corpo de Bombeiros, informou que o Edifício Wings permanecerá interditado até que saia o resultado da análise de cálculo a ser feita por uma empresa que será definida pelos moradores nesta terça-feira à tarde, em reunião com o Ministério Público. “Por medida de precaução nós manteremos o prédio e as casas vizinhas interditadas até que o laudo de cálculo esteja disponível. Também vamos esperar a análise completa que será feita por outra empresa terceirizada, a ser escolhida pelos moradores. O Corpo de Bombeiros está monitorando todas as vistorias junto com o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves”, explicou o coronel, que disse que no prazo de 20 a 30 dias deverá ter um posicionamento seguro a respeito da liberação do edifício.O Corpo de Bombeiros informou que, enquanto permanecer interditado o prédio e os outros imóveis vizinhos, continuará monitorando a área, realizando medidas de prevenção e dando apoio aos moradores. Uma sala de situação, onde os profissionais da corporação e da Defesa Civil do Estado permanecem em regime de plantão, funciona 24h em um prédio do quarterão para atender os moradores do local.



Fonte: Secom

2 comentários:

Anônimo disse...

Vai ver no csao do Edifício Wing foi o peso da justiça divina que abalou as estrutura do prédio que a Porte engenharia construiu (quem sabe com dinheiro público?), do Sr. Ernani Antonio Guilhon da Silva, ex-SEPOF, cedido das Centrais Elétricas do Pará,que ficou durante o primeiro governo JATENE lotado na fiscalização das obras do FDE (Fundo de Desenvolvimento Econômico do Estado). E AGORA JATENE, COMO FICARÃO SEU PUPILOS SEM SEUS “puxadinhos” de R$1.000.000,00 que cada um dos seus rebentos e mais sua ex-mulher tem no Edifício Wing, aliás BALANÇA, BALANÇA?

Anônimo disse...

Bacana, la balança mas nao cai, os poderosos professores do $ estao la, salvo os simples mortais que tambem moram lá.