19 de mai. de 2011

Curto circuito


Hoje Darci Lermen começa a distribuir em todas as moradias de Parauapebas a resposta a Roger Agnelli.
Entre outras coisas a carta diz que a prefeitura não recebeu 700 milhões, mas algo como 570 e que pouco mais de 100 ainda está em caixa para as obras deste ano.
Nos bastidores da mineradora corre a informação que ao sair Roger deixou um abacaxi desnecessário para a nova diretoria descascar. Além de Parauapebas ser a maior extração de minério da empresa, passa pelas maõs da prefeitura da cidade a autorização para a construção de uma ferrovia em via urbana absolutamente necessária para trazer o minério de Canaã dos Carajás.
E a direção da empresa tem certeza que as denúncias de Roger, independentes de verdadeiras ou não, azedou a relação da Vale com o prefeito da cidade, e a autorização para a estrada de ferro pode demorar mais do que empresa previa.
Agora já entrou em cena o pessoal do extintor, tentando apagar o incêndio.
O problema é que as chamas da turma da prefeitura da cidade, se sentindo injustiçada com as declarações do quase ex presidente da Vale, não estão nem aí para o extintor.
E prometem responder com barulho, números, relatórios e dados.
A carta que a hoje chega as casas de Pebas é a primeira resposta.
A mais branda, pelo que apuramos.

2 comentários:

Marcelo A.Gonçalves disse...

Vc não conhece esse pila que é o Darci, essa é a forma escancarada da corrupção.
Acho que ñ basta só receber para publicar, é importante a ética. E lhe afirmo mais, para ser mentira do Darci essa que vai chegar as casas as explicações, é um passo e bem miúdo.

Anônimo disse...

assim que será (ou melhor, que "seria", porque Carajás nunca vai existir) a relação entre o CEO da Vale e o governador de "Carajás".