19 de mai. de 2011

Gabriel, o Guerreiro que tentou não assinar a CPI


'Nós não somos investigadores, é uma questão política que tende a desgastar a Assembleia. Os deputados estão submetidos às investigações do Ministério Público e vão ter que se responsabilizar pelos seus atos. Eu sou favorável à apuração, agora, fazer uma ação puramente política, eu sou contra. Algumas pessoas dizem que só a Assembleia apurando é que vai se descobrir. Não tem nada disso, já que o presidente (Manoel Pioneiro) abriu a Casa para ser investigada'
A frase é do deputado Gabriel, o Guerreiro.
Ele é do PV mas, se fosse possível, seria invisível, sem cor, principalmente a partidária que inconvenientemente se alternam no poder.
Guerreiro assinou a CPI, depois de muito esforço.
E assinou porque o PV nacional mandou, como ele deixou a entender ?
Balela.
Assinou porque ele não foi digamos, prestigiado pelo atual governo.
Como até as mangueiras sabem, Zé Carlos presidente do PV e Simão Jatene Governador do Pará já não dividem mais a pescaria faz tempo. E Zé Carlos mostrou por A mais B para Guerreiro que o deputado não teria um cantinho para chamar de seu, então era melhor assinar a CPI, pelo menos seria apontado como um dos que apoiaram o " desejo do povo".
Mas como já disse, não foi bem pelo desejo popular que Gabriel assinou.
Mas enfim, assinou.

6 comentários:

Uma das Municipais do PV disse...

Assinou pq senão o PV tiraria o mandato dele, e o Zé Carlos tá doido para que seu novo compassa e primeiro suplente Zé Francisco assuma a cadeira do guerreiro, até porquê o deputado "verde" não deu as vagas no gabinete desejadas pelos sangue sugas do PV Regional. Quem sabe o 1° suplente Zé Francisco não dê as vagas necessárias para suprir a sede de mama do PV Regional? Balela é pensar que o povo é besta. Levantem o tapete do PV Regional.

Estamos de Olho!

Anônimo disse...

Não precisa colocar "a vontade do povo" entre aspas. Essa vontade é a das pessoas realmente dignas e honestas desse estado.Eu repito que só é contra a CPI quem tem compromisso com a corrupção, com a roubalheira generalizada nesse estado.

Márcio Quaresma disse...

Meus parabéns ao deputado Gabriel Guerreiro,cumprindo corretamente com suas obrigações,e que sivar de exemplo para os outro deputados também,para que essa CPI saia logo. Como diz um velho ditado:
"Quem não deve, não teme"

Anônimo disse...

Escândalo

Comissão Federal afirma que empresa sempre vencia as licitações na Casa

A Comissão Externa da Câmara Federal, que esteve em Belém na semana passada, trouxe mais elementos para as investigações do Ministério Público do Estado sobre as fraudes na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa). Segundo a denúncia, que foi veiculada ontem pela TV Liberal, a empresa JC Rodrigues de Souza, de propriedade de José Carlos Rodrigues de Souza, é registrada como fabricante de farinha de tapioca e derivados, mas sempre saía vitoriosa de licitações da Casa para serviços diversos. A firma forneceu materiais elétricos e prestou obras de engenharia, entre os anos de 2005 e 2006, recebendo mais de R$ 2 milhões pelos serviços. O presidente do Poder era o atual senador Mário Couto (PSDB) e a integrante da Comissão de Licitação era a ex-mulher do empresário, Daura Irene Xaver Hage, que chegou a ser presa temporariamente durante as investigações do MPE.

Em 2007, a ex-deputada Regina Barata (PT) chegou a denunciar o caso no plenário da Alepa, mas os crimes não ganharam nada além de manchetes nos jornais. Na ocasião, o ex-presidente da Alepa ganhou o apelido de "Tapiocouto". A referida empresa, cujo nome fantasia é Croc Tapioca, também fornecia farinha de tapioca que era usada na Assembleia para servir mingau aos deputados e assessores em plenário.

A matéria da TV Liberal exibiu notas fiscais comprovando que a JC Rodrigues forneceu material elétrico para a Alepa no valor de quase R$ 80 mil, em março de 2006.

A reportagem também exibiu a assinatura de Daura no processo licitatório que teve a firma do ex-marido como vencedora. Outra nota fiscal, de maio do mesmo ano, emitida pela empresa Tópicos Comércio de Gêneros Alimentícios Ltda, venceu a licitação da Alepa de R$ 148 mil para reformar o auditório e a galeria de ex-presidentes da Casa. A Tópicos tem o mesmo dono e o mesmo endereço da Croc Tapioca, em Icoaraci, mas não tem registro no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), o que garantiria a habilitação para realizar obras.

Anônimo disse...

O ex-guerreiro, sucumbiu de forma Liberal.Não é o que parecia ser.Quem tem...tem medo.

Anônimo disse...

Pelo menos esse Deputado de Oriximiná honra o mandato que o povo lhe outorgou. Já o outro deputado, o Ferrari, não vai assinar nunca porque está envolvido até o pescoço na pororoca de lama que atinge a ALEPA. Ele e o Robgol eram comparsas numa tramóia la pras bandas do CENTUR!!!