A administração municipal de Paragominas quer sensibilizar os futuros investidores para o desenvolvimento econômico com respeito à Floresta Amazônica. As áreas de cultivo, por exemplo, estão disponíveis para serem exploradas sem a derrubada de uma árvore sequer. De acordo com o mapeamento da Embrapa, há pelo menos 200 mil hectares livres.
A temperatura média, de 25,5 graus, e chuvas regulares são outros incentivos à agricultura sustentável. "Nós visitamos o Paraná no inverno há alguns anos e quando vimos as plantas queimadas perguntamos se alguém havia ateado fogo na lavoura", lembra o prefeito Demachki. "O pessoal se divertiu com a confusão, mas nosso clima é diferente e a gente nunca tinha visto a geada".
A indústria moveleira baseada em móveis de placas de fibra de madeira de média densidade (MDF) também é um caminho para paranaenses interessados em levar know how e investimentos para o município. A madeira a ser utilizada nas fábricas é 100% certificada e proveniente de áreas de reflorestamento.
"Nós visitamos Arapongas e adotamos o mesmo modelo. A cidade de Paragominas tem a primeira fábrica da Amazônia e queremos nos tornar o primeiro polo moveleiro da região Norte", diz.
O Pará ainda importa os grãos que consome e o projeto de Paragominas propõe suprir essa necessidade, o mesmo raciocínio se aplica para o desenvolvimento do Pólo Moveleiro local.
"Nós temos a infraestrutura e as máquinas. Viemos divulgar o município na Expoingá porque precisamos atrair mão de obra qualificada e o Paraná tem esse diferencial", enfatiza Demachki
Nenhum comentário:
Postar um comentário