11 de ago. de 2010

Quantidade de lixo assusta.


Das cerca de 10 mil toneladas de lixo produzidos diariamente no Pará, quase três mil toneladas deixam de ser recolhidas, ficando a céu aberto ou poluindo rios e mananciais. E o que é mais grave: não existe um só município paraense que disponha de aterro sanitário que atenda a todos os requisitos necessários.

O alerta foi feito pelo engenheiro sanitarista Luís Otávio Mota, representante da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental no Pará (Abes/PA) durante palestra no seminário ‘Planejamento e gestão integrada de resíduos sólidos urbanos no Pará’, realizado ontem em Belém.


De acordo com o Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp), o estado ainda apresenta sérias deficiências no trato dos resíduos sólidos. Segundo o Instituto, o ponto critico é a Região Metropolitana de Belém, cuja produção domiciliar de lixo é de quase dois quilos e meio por dia. O problema é que, mesmo com 98% das coletas domiciliares sendo feitas, apenas 65% do lixo coletado é destinado ao aterro do Aurá.

Aterros sanitários poderiam amenizar o impacto dos resíduos, mas na RMB, o Aurá, que é denominado como aterro, nem de longe pode ser considerado dessa forma. Tornou-se um lixão a céu aberto. Tecnicamente, a base do aterro sanitário deve ser constituída por um sistema de drenagem do líquido produzido pelo lixo, o chorume, acima de uma camada impermeável de um material chamado polietileno de alta densidade e sobre uma camada de solo compactado para evitar o vazamento de material líquido para o solo.

Um comentário:

viviartes disse...

Oi, Marcelo! A cada dia o susto é maior mesmo com o discaso da população e poder público com o lixo. Gostei muito de sua postagem, então gotaria de saber se você tem algum dado sobre a quantidade de lixo produzida na época do carnaval em Belém, é que preciso ministrar uma aula para o 5º ano do fundamental em minha escola e não encontro nada a respeito, se voce puder me ajudar ficarei muito grata.
Um abraço,
Viviane Mota (professora da rede Municipal de Ensino)