5 de jan. de 2011

DOL informa: Jatene diz herdar dívidas de R$ 750 milhões.

O novo governo do Pará está preocupado com as dívidas deixadas pela administração da petista Ana Júlia Carepa. Os primeiros cálculos estimavam pagamentos a serem feitos que somavam cerca de R$ 400 milhões. Nesta semana, a estimativa quase dobrou. Em entrevista ontem à TV Record, o governador Simão Jatene disse que a dívida pode chegar a R$ 750 milhões. Nesse valor estariam inclusos serviços como fornecimento de combustível, água e telefone, e diversos outros débitos.

Na entrevista, Jatene disse que a cada dia surge “uma surpresa desagradável”. Reforçou que não haverá “devassa ou revanchismo”, mas disse que “o governo precisa fazer esse levantamento da situação financeira do Estado”. “Nós precisamos saber de onde estamos partindo”, reiterou o governador, para dar início ao planejamento das ações.

Ontem (4), Jatene determinou que dirigentes de órgãos públicos façam, nos próximos dias, o levantamento para subsidiar as ações do novo governo. Todos os já empossados receberam do governador Simão Jatene um questionário com 14 itens que devem ajudar a traçar um retrato da situação financeira de cada pasta.

Devem ser levantadas as despesas realizadas e não empenhadas, dívidas com água e luz, inadimplência com previdência e situação de temporários, além de um levantamento de imóveis alugados em uso ou desocupados. “Descobrimos que há casos de imóveis locados e sem uso”, explicou o secretário de Comunicação do governo, Ney Messias Júnior.

Após esse levantamento, o governo poderá ter dados reais sobre a dívida do Estado e, segundo Messias, a partir daí, será elaborada a agenda mínima do governo, um documento onde Jatene pretende planejar as obras, programas e serviços que serão prioritários neste mandato.

O secretário admite, contudo, que o governo já trabalha com a possibilidade de não conseguir reunir todas as informações e, para esses casos, o plano B será publicar um edital chamando os credores do Estado a se apresentarem e, a partir daí, analisar os pagamentos.

Uma das preocupações do atual governo é avaliar as condições de cada órgão para ter uma idéia da evolução dos novos administradores. Em relação à estrutura física, por exemplo, a Secretaria de Comunicação promete criar uma página onde serão postadas fotos com a situação atual dos prédios recebidos.

EQUIPE

Nesta primeira semana, Jatene continua o trabalho de montagem da equipe de governo. Apenas metade dos cargos de chefia já está preenchida. Ontem, ele definiu novos nomes. O ex-presidente da Fundação Cultural de Belém, Heitor Pinheiro, será o novo titular do Instituto de Artes do Pará; a artista plástica Dina Oliveira irá para a Fundação Curro Velho e a médica Luciana Maradei será a presidente do Instituto de Hemoterapia. Jatene decidiu também efetivar o atual subcomandante do Corpo de Bombeiros, coronel Cláudio Sarmanho da Costa. Até o final da semana, novos nomes devem ser divulgados. (Diário do Pará)

4 comentários:

Ricardo disse...

Se fosse verdade isto a Ana Júlia estaria presa e inelegível para o resto da vida, pois a LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL cita isso!
Isto é conversa pra boi dormir, só leigo acredita ou posta isso, e o comentarista de concurso de fantasia e locutor de FM, já posta no seu twiter que " descobrimos que há imóveis........" , desde quando sua pseudo massa cinzenta dilui números?

Anônimo disse...

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Tenho fundadas razões para acreditar que o Hospital Regional de Tucuruí, que presta serviços médicos hospitalares à população de toda a microrregião do Lago de Tucuruí, que inclui 07 municípios, ultrapassou a linha do rés do chão e afundou na movediça areia da administração temerária.
O transbordo do que já vinha mal, teria sido a transferência de todo o serviço do Hospital Municipal - que provia atendimento materno-infantil - para o Hospital Regional, sem que a necessidade de adaptação física e de pessoal fosse providenciada.
O movimento, que segundo informações não teve a devida autorização da Secretaria de Saúde do Estado, embora possa ter sido um arranjo inevitável do governo municipal, se feito de forma puramente doméstico, denota conveniência que precisa ser revista, pois, à guisa de cobrir um santo, deixou dois sem lençol e centenas de milhares de pessoas com uma perspectiva de atendimento hospitalar abaixo do precário.
A SESPA deve urgentemente intervir no Hospital Regional de Tucuruí, com uma equipe especificamente formada para o trabalho emergencial de reestruturação e sistematização das graves questões que se apresentam em tão importante equipamento de saúde do Pará.
Não deve o governo atual esperar por consensos de disputas, que com certeza serão travadas, por indicar diretores para o Hospital Regional de Tucuruí: isto é apenas um detalhe que, no momento, não deve a SESPA com ele perder tempo.
Não há como equacionar a solução da falimentar situação do HRT com indicações políticas: a intervenção da SESPA, com técnicos do próprio quadro da secretaria, que não tenham maiores preocupações em agradar A ou B, mas compromisso em reabilitar os serviços hospitalares a um mínimo aceitável, é a atitude correta a ser tomada.
________________________________________
Ofício, assinado por mim, com o teor desta postagem foi enviado, esta manhã, ao secretário de Saúde do Pará.

Anônimo disse...

Anônimo disse...
Deputado Parsifal,
no mês de novembro de 2010, quatro Vereadores da Câmara Municipal de Tucuruí entraram com pedido de abertura de CPI da Saúde e até agora o Presidente da Câmara e os Vereadores da base do prefeito, que formam a maioria parlamentar , aqui chamada de “Tropa do Cheque” do Prefeito, em alusão a Tropa de Choque, não colocou em votação.

Em audiência pública, convocada pelo Ministério Publico em Tucuruí, através do Promotor Renato Belini - que só aconteceu porque a população foi para as rádios locais e denunciou que o Promotor “que chegou ontem em Tucuruí”, havia assinado um TAC com a Prefeitura, sem que fosse ouvido o Conselho Municipal de Saúde e a sociedade organizada, este mesmo Promotor expulsou da sala a representante do Conselho Municipal de Saúde porque ousou dizer-lhe o quanto a assinatura daquele TAC era prematura e sem cautela, assim como cassou a palavra de um Vereador que insistia e demonstrar o quanto a assinatura daquele TAC era irresponsável, mas permitiu que apadrinhados do Prefeito fizessem da reunião um palanque eleitoral, inclusive com agressões verbais aos Vereadores que propuseram a CPI, que se encontravam presentes.

O TAC acima mencionado trata da transferência da maternidade do Município para o Hospital Regional, cuja finalidade é o atendimento de média e alta complexidade aos pacientes de Tucuruí e municípios circunvizinhos, que mesmo sem essa nova responsabilidade, já não vinha atendendo com eficiência aos pacientes.

A Maternidade do Município foi fechada porque funcionava em condições precárias, apesar de Tucuruí arrecadar uma das maiores rendas no Estado do Pará e até hoje não se sabe o que está sendo feito com o dinheiro do município, pois o prefeito não presta contas de sua gestão, como determina a legislação.

O Promotor ameaçou a todos os que ousaram demonstrar o quanto àquele TAC era nocivo para a sociedade como um todo, dizendo que os atacaria como um “pitbull” e que todo aquele que fosse contra o TAC seria “oposição” ao Ministério Público entre outras ameaças.

Foi acintosa e vergonhosa a conivência do promotor de justiça com a procuradora do Município corroborando uma atitude que prejudica toda a população de Tucuruí, onde o atendimento a saúde básica não existe, apesar dos milhões de reais destinados a este fim.

Na realidade o que está faltando em Tucuruí não é somente uma intervenção da SESPA, mas, principalmente, uma ação urgente e enérgica da Polícia Federal, o mais rápido possível e uma nova audiência pública com a Corregedoria do Ministério Público, já que a anterior não surtiu efeito positivo para a sociedade de Tucuruí que continua a mercê da impunidade e das injustiças.
06/01/2011 18:06:00

Anônimo disse...

Anônimo disse...
Parabéns deputado, pela a sua intervenção, mais o senhor tem que fazer chegar a Tucurui essa equipe da SESPA para administrarem ate aparecer o diretor,nunca vi este Hospital desta Forma que esta ,absurdo da maternidade ir para o Regional, não havia necessidade,o município tem recursos para mantê-lo aqui,é melhor para as gestantes,que muitas vai ate a pé para o municipal. E agora corre serio risco de gestantes ganharem bebes na BR,o promotor não sabia nem onde ficava o hospital Regional, fez o TAC e nem sabia a localização do mesmo. Audiência publica era uma vergonha quem mandava era assessoria jurídica da prefeitura e o promotor obedecia. Quem tentava defender a não saída da maternidade, acontecia, como a Dona Vera, conhecida como Vera da Pastoral era expulsa, outro como o Wanderlei Dourado era cortado o microfone. Mais faça isso deputado urgente, tem que tomarem providencia o governo, e tomara que não seja entregar a saúde estadual para o prefeito, só quem vai sair perdendo e a população e o governo que vai ser criticado todo tempo.é uma vergonha o ministério publico do nosso município,principalmente Dr. Renato Belili e Dra clesom parente.
06/01/2011 18:43:00
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