19 de jan. de 2011

Governador visita o TCE e pede rigor na fiscalização de contas.

O governador Simão Jatene fez uma visita de cortesia na manhã desta quarta-feira (19) ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). O chefe do Executivo Estadual foi recebido pelos servidores e visitou espaços como o Centro de Memória. No gabinete da presidência, ele se reuniu com os conselheiros e ouviu novidades sobre projetos e iniciativas da Corte, entre elas a de modernizar ainda mais o processo de transparência dos gastos públicos.

"Agradecemos pela sua disponibilidade em vir aqui nos fazer essa visita protocolar no momento em que começa um novo governo estadual", disse a presidente do TCE, conselheira Lourdes Lima, que passa para o conselheiro Cipriano Sabino a presidência do órgão no próximo dia 1º de fevereiro. A nova diretoria da Corte será composta ainda pelos conselheiros Luís Cunha, como vice-presidente, e Ivan Barbosa da Cunha, como corregedor.

"Com sua experiência, estamos confiantes de que este governo será muito bem-sucedido. Colocamos esta casa à sua disposição para parcerias futuras que possam trazer benefícios à sociedade", continuou Lourdes Lima, lembrando que o maior desafio do TCE, hoje, é seguir a diretriz de modernização dos processos de publicação instaurados pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Para o governador Simão Jatene, a tecnologia é um aliado que elevou o processo de transparência pública para outro patamar, deixando-o ainda mais acessível à sociedade. "Vou precisar muito da cooperação de vocês. Quero que o nosso governo seja fiscalizado, com o rigor da lei. Temos responsabilidade na gestão dos recursos públicos e, para mostrar isso, contamos com o TCE", observou.

Durante o encontro, o conselheiro Ivan Barbosa entregou a Simão Jatene o relatório e parecer prévio das contas anuais do TCE, referentes ao exercício de 2009. "Estamos aperfeiçoando o modelo de apresentação desse balanço. Em breve, não só as autoridades, mas qualquer cidadão poderá obter essas informações, de maneira bastante clara e acessível", disse o corregedor do tribunal de contas.

O conselheiro Cipriano Sabino ressaltou também que a parceria com o Estado é fundamental para reduzir o passivo do tribunal, que acumula cerca de nove mil processos não julgados. Lourdes Lima lembrou que a falta de pessoal é o principal problema e entrave para a celeridade dessas apreciações. "Estamos trabalhando para fazer o concurso público para auditor e servidores. Temos apenas cinco conselheiros relatando e julgando processos", completou ela.

Depois da reunião, Simão Jatene visitou as dependências do TCE, incluindo o Centro de Memória, inaugurado em dezembro de 2008 e onde estão objetos raros usados pelo ex-ministro e responsável pela implantação do TCU, o paraense Serzedello Corrêa.
"Essa visita de cortesia é agradável porque, sobretudo, revejo os amigos. Ela também reforça que nós só temos um caminho nesse Estado, que é fazermos um grande pacto, uma parceria que pressupõe essa relação não só entre os Poderes, mas principalmente dos Poderes com a sociedade", encerrou o governador.

SECOM.

4 comentários:

Thiago Almeida disse...

Seria bom alguém falar para o Governador que já está chato esse papo dele de pacto!pacto!pacto! aonde ele vai é esse mesmo discurso.Isso já está uma chatice!
Outra coisa que eu não entendo e queria que alguém me explicasse.Como é que o governador visita amigos no tribunal que mais tarde esses mesmos amigos é que terão que fiscalizar as contas do estado.Não é estranho isso(pergunto)

Anônimo disse...

O Governador SIMÃO JATENE, com a costumeira habilidosa diplomacia, respondeu às veladas, ocultas, encobertas, escondidas e dissimuladas ameaças do Conselheiro Cipriano Sabino, cujo interesse político na aprovação de Júnior Hage para o TCE, a fim de possibilitar a seu irmão assumir a vaga de Hage na ALEPA, está completa e definitivamente sepultado pelo Governador.

Barroso disse...

Falta o pacto no tucupí, Thiago!

Anônimo disse...

Sabe o que é, Thiago?

PACTO é palavra contumaz no dicionário de economista político.
Não fica com raiva. Vais ouvir muito isso até o final do mandato. Se ele ficar até o final.