Leia a carta deixada pelo assassino;.
Um garoto de 23 anos vai e mata 11 crianças invadindo uma escola no Rio de Janeiro.
Um horror.
Um rapaz de 24 anos entrou na manhã desta quinta-feira na escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo (zona oeste do Rio), e disparou diversos tiros contra os alunos. Dez meninas e um menino morreram. O atirador, baleado pela polícia, cometeu suicídio em seguida. Em carta, o criminoso fala em "perdão de Deus"
Wellington Menezes de Oliveira é ex-aluno da escola, mas a motivação do crime ainda é investigada. Na carta, ele diz que quer ser enterrado ao lado de sua mãe. O rapaz também pede que a casa onde morava --em Sepetiba, na zona oeste da cidade-- seja doada a instituições que cuidam de animais. A carta foi encaminhada à Polícia Civil para análise.
O crime ocorreu por volta das 8h30, e a ação foi rápida. Segundo a polícia, durou cerca de cinco minutos.
A polícia informou que Oliveira entrou na escola dizendo que daria uma palestra. O rapaz conversou com algumas pessoas, mas, depois, seguiu em direção às salas de aulas e atirou contra os estudantes.
Ferido, um garoto conseguiu fugir e chamou um policial militar que estava na região. O PM trocou tiros com o criminoso, que foi atingido. Em seguida, segundo a polícia, ele atirou contra a própria cabeça.
De acordo com a polícia, o atirador usou dois revólveres e tinha muita munição.
Várias das crianças foram levadas de helicópteros do Corpo de Bombeiros para o hospital Albert Schweitzer e demais unidades de emergência do Rio, como o hospital Souza Aguiar, no centro.
A escola atende estudantes com idades entre 9 a 14 anos --da 4ª a 9ª série, segundo a Secretaria Municipal da Educação. São 999 alunos, sendo 400 no período da manhã.
Após o crime, foi grande a movimentação de pessoas ao redor da escola. Muitos pais buscavam informações sobre os filhos.
O crime teve repercussão internacional. A presidente Dilma Rousseff chorou e pediu um minuto de silêncio por alunos mortos
5 comentários:
Deus tenha piedade de nós.
Dor, desespero. não somos capazes de evitar essas tragédias. perdemos anjos, q estão no céu. Deus de força e luz as famílias das crianças.
Só acho incrível, sem querer procurar culpados, como um elemento adentra em um estabelecimento de ensino alegando que vai proferir palestras e não é interpelado por nenhum funcionário.
Garoto! Que garoto? Bandido psicopata que ainda bem se matou. Chega de hipocrisia. Pena de morte em homicidas e estupradores. Direitos humanos, queridos, só pra quem é humano, não para animais.
Há coisas que não têm uma explicação e ponto final. O assassino de ontem era um psicopata. O que fazer? Para esse tipo de coisa, nada! Ainda que se colocassem guardas fortemente armados em cada escola, os homicidas escolheriam, sei lá, o ponto de ônibus, o parque de diversões, a praça pública, o cinema…
Tentamos encontrar os motivos. Eles estavam muito bem guardados na cabeça do assassino e só por ele podiam ser compreendidos. É inútil a gente tentar entender; o psicopata é o único capaz de emprestar significado e nexos causais a seus atos — e, por isso, não tem como dividi-los com ninguém. Quando tenta, a gente nota pela carta, o enredo é alucinado porque não é deste mundo. Qual é a saída para os portadores desse distúrbio incurável? Se identificados a tempo, a reclusão permanente. Hoje, seria difícil saber onde. Conseguiram transformar a internação psiquiátrica num “crime contra os direitos humanos”, o que é uma violência contra milhares de portadores de outras doenças mentais incapacitantes que circulam por aí como zumbis, abandonados pela família.Portando, faltam políticas públicas na área da saúde.
Mas falando em ambiente escolar, não adianta os gestores públicos implantarem Projetos de Paz e parceria com a polícia. O problema da nossa segurança é bem mais abrangente! Ele está além dos muros da escola....Está na família!
Enquanto a escola não internalizar que sua maior parceira é a família do aluno, continuaremos assistindo o quê assistimos diariamente nos jornais por este Brasil à fora
Regina Góes
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