26 de jan. de 2012

3D não é para todos


A tecnologia 3D, novidade nas produções visuais e muito usada nas novas Tvs e cinemas, nem sempre é acessível as pessoas. Muita gente pode ficar de fora do mundo tridimensional por não conseguir “enxergar” total ou parcialmente os resultados dessa inovação tecnológica. Problemas visuais impedem a captação completa do efeito 3D e torna as vezes a experiência de sentar no cinema para assistir filmes com esse recurso frustrante. O estrabismo é a principal disfunção que impede enxergar em 3D. Mas, de acordo com especialistas, o número de pessoas que têm a visão tridimensional prejudicada deve ser bem maior porque vários outros problemas na visão também fazem com que o 3D não seja percebido. Às vezes o efeito de saltar não é alcançado e outras vezes a profundidade não sai da forma esperada.

O 3D é uma ilusão construída na nossa mente a partir das imagens recebidas simultaneamente pelo olho direito e pelo olho esquerdo. A distância entre eles – de 6,5 cm, em média – faz com que cada olho receba a imagem da tela de TV ou do cinema em ângulos um pouco diferentes entre si. No cérebro, as duas imagens serão juntas e ganharão profundidade, o que chamamos de terceira dimensão. Para ver em 3D é necessário que os dois olhos trabalhem juntos, enxergando bem. Portanto pessoas com problemas de vista não conseguem a totalidade do efeito 3D.

Nenhum comentário: