Nesta terça, cerca de 50 militares invadiram a sede da Cablevisión, empresa de televisão a cabo, por ordem da Justiça da cidade de Mendoza, diz notícia do jornal Clarín. A operação teria durado três horas, sendo encerrada após os advogados de a Cablevisión afirmarem que a Justiça de Mendoza não tinha jurisdição sobre o caso. A empresa apresentou queixa por entrada ilegal, violação de domicílio, abuso de autoridade e exibição de armas.
A notícia é divulgada no momento em que o Congresso argentino vota um projeto de lei que declara o papel-jornal como um bem de interesse público. Se aprovada no Senado, a lei desrespeitará a Convenção Americana de Direitos Humanos, que proíbe expressamente a aplicação de controles sobre papel-jornal. Atualmente, a empresa única empresa produtora de papel-jornal, a Papel Prensa, é controlada por Clarín (49%), La Nación (22%) e pelo Estado (27,46%). Caso o projeto seja aprovado, o Clarín e o La Nación terão de vender suas ações, já que as novas normas proíbem que empresas de jornais impressos possam ter ações na Papel Prensa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário