12 de dez. de 2011

Oeste paraense declara luto nesta segunda


O deputado federal Lira Maia, um dos principais líderes do movimento pela criação do estado do Tapajós, afirmou logo depois de tomar conhecimento da derrota do “Sim”, que nem ele, nem os deputados da região e, “principalmente o povo”, irão desistir do sonho de emancipação.
Ele aproveitou para anunciar que os deputados com assento na Assembleia Legislativa, irão apresentar um Projeto de Emenda à Constituição do Pará, na volta do recesso, para transferir a capital do Estado para um município geograficamente localizado no centro.
Segundo Maia nesta segunda foi decretado luto oficial nos municípios do Oeste paraense, como uma forma de protesto à não divisão.

4 comentários:

Anônimo disse...

"Nasci no Pará. Filho de paraenses. Neto de paraenses. Os bisavós é uma história que eu conto depois: começa muito longe.

Voto SIM por acreditar que o redimensionamento geopolítico do Brasil é um elemento de substancial peso específico na redistribuição da renda federativa e na mitigação das desigualdades microrregionais: se alguém souber como fazer isto de outra forma, convide-me para a empreitada.

A pulverização do poder é um elemento de gestão e maturidade democrática. Quanto mais concentrado o poder maiores as chances de má gestão e corrupção. A sociedade controla mais o poder quanto mais perto dele está.

O Pará, na atual conformação geopolítica, há 50 anos amarga a síndrome do cão que corre atrás da cauda, e passará os próximos 50 para descobrir que não é possível alimentar-se dela. Temos que sair desta espiral.

…(Eu cheguei a ouvir, de um bem formado senhor, que os “minérios do Sul do Pará são o nosso futuro”. Calei-me e pensei angustiado: não, os minérios serão, no futuro, o nosso passado, pois eles se terão exaurido sem que proveito maior pudéssemos tirar deles. Ou será que ele pensou que ferro se rega, para nascer de novo?)…

Enfim, isto não é futebol, fado ou tango: chama-se democracia e, é sob este signo que o processo plebiscitário precisa ser avaliado.

Caro é a má gestão e a malversação do erário. A democracia direta, como a que praticaremos amanhã, não tem preço e é um bálsamo benigno ao exercício da cidadania.

Portanto, como gritavam os franceses no rebuliço da Revolução de 1789: “Vive la liberté!”." (Deputado PARSIFAL PONTES).

André Reuter disse...

Patético! Ah! Com certeza a história de Santarém é maior que Belém. Ei, Separatistas, vão chorar na cama que é lugar quente! Viva o Grande e unido Pará!!

Anônimo disse...

Altamira capital já!

Anônimo disse...

Tendo um Lira Maia na vida, qq santareno já veste luto de há muito.
Ora vão se catar....