11 de dez. de 2011

Veja Publica

Paraenses votam pela não divisão do estado
Ao custo de R$ 19 milhões, a votação chamou atenção pelo número de abstenções: mais de 25% dos eleitores não compareceram às urnas
Bruno Abbud, de Belém

Com larga maioria, paraenses votam pela não divisão do Estado - 11/12/2011 (Adriano Vizoni/Folhapress)

Depois de um período de campanha que pouco informou os eleitores, e de uma votação tranquila, os paraenses optaram, neste domingo, pela não divisão do estado. Apurados quase 85% dos votos, os técnicos do TSE já afirmam que a tese contrária à divisão prevaleceu por larga margem. Enquanto a criação dos novos estados de Carajás e Tapajós recebeu o apoio de 32% dos eleitores, o “não” ficou com 67%. Os votos brancos e nulos somaram cerca 1,5%.

Ao custo de 19 milhões de reais – abaixo da previsão inicial de 25 milhões de reais – a votação chamou atenção, também, pelo número de abstenções: mais de 25% dos eleitores não compareceram às urnas. Um dos estados mais miseráveis do Brasil – ocupando a 16ª posição no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) entre os 26 estado brasileiros e o Distrito Federal – o Pará tem tradicionalmente dificuldades para levar seus eleitores às urnas. Nas eleições presidenciais de 2010, a abstenção foi de 21% no primeiro turno e 26% no segundo.

Os paraenses foram às urnas apoiados menos em argumentos racionais e mais em emocionais. A campanha pouco se debruçou sobre os impactos reais produzidos pela divisão do estado – que incluem a repartição dos recursos federais, a necessidade de construção de novas assembleias, tribunais, palácios e quarteis, a criação de cargos eletivos e comissionados e a possiblidade de se aumentar a carga tributária a nível nacional.

Enquanto os militantes do “sim” passaram a campanha afirmando que a divisão traria basicamente dois benefícios: mais recursos e menos despesas, os defensores do “não” diziam exatamente o oposto. Contudo, nenhuma das partes tocou no aspecto principal. A criação dos dois novos territórios não mudaria óbvio: assim como Brasil, o Pará vive um problema crônico de má gestão.

2 comentários:

Anônimo disse...

Bem 19 milhões que poderia ser colocados na saúde ou na segurança do estado não e; pois todos sabem de tais problemas do estados mais alguns politicos só querem tirá vantagens financeiras com tais processos, se o povo tivessem com sabero nome de todas pessoas que mais compraram terrenos em cidades que estavam cotadas á capitais de tais estados! agora e o povo fez a coisa certa parabéns a todos verdadeiros Paraenses hoje eu baixo a cabeça a voçes que perceberam tal maracutai desses picaretas.........

Anônimo disse...

O caro anônimo das 8:53 PM escreve tão mal que parece ter sido o próprio dono do "Blog" quem escreveu.

Sou anônimo, mas publica meu Post, também, como fizeste com o anônimo citado.